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Doenças causadas pela obesidade: conheça para combater!

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 60% da população brasileira está acima do peso e 26% é considerada obesa. Estima-se que, no ano de 2025, sejam 2,3 bilhões de obesos ao redor do mundo.

Tendo em vista esses números tão elevados, é preciso olhar para essa questão com muita atenção, já que a obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de várias doenças. Neste post, falamos um pouco sobre o assunto, apresentando quais são as principais doenças causadas pela obesidade e dando dicas de como combater esse problema. Siga na leitura!

O que é obesidade?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a obesidade como uma doença crônica definida pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Isso acontece porque o nosso organismo é uma máquina que precisa de equilíbrio para funcionar adequadamente: ingerimos alimentos e gastamos energia. Quando essa balança se torna desproporcional e adquirimos muito mais calorias do que gastamos, esse desequilíbrio aparece no nosso corpo e na nossa saúde.

Quando observamos o mundo à nossa volta e a mudança de hábitos que veio com a explosão da tecnologia, fica fácil relacionar o estilo de vida das pessoas ao aumento das taxas de excesso de peso e obesidade. As atividades físicas perdem cada vez mais espaço para a comodidade dos eletrônicos, enquanto os alimentos industrializados e ultraprocessados protagonizam as dietas. Além disso, fatores genéticos, psicológicos e hormonais também podem estar associados.

A obesidade está relacionada a fatores genéticos, psicológicos, hormonais e ao estilo de vida.

Como identificar a obesidade

A forma mais conhecida de identificar a obesidade é por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para descobrir o seu, basta dividir o seu peso atual (em quilogramas) pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado. Aqui em nossa plataforma você encontra uma calculadora, na qual só precisa adicionar esses dados e conferir o resultado.

É também, de acordo com o valor do IMC que a obesidade é classificada em três diferentes níveis. Quando o IMC está entre 30 e 39,4, temos o grau I. Entre 35 e 39,9, grau II. De 40 para cima, grau III, também conhecido como obesidade mórbida.

Para além desse cálculo, os médicos costumam avaliar as medidas de pregas cutâneas e da circunferência abdominal e requisitar um exame de bioimpedância (que mede a quantidade aproximada de gordura, músculos e líquidos no organismo).

É sempre importante contar com as avaliações e o acompanhamento do médico, que pode, além de diagnosticar a condição, recomendar os exames necessários para descartar qualquer outra intercorrência e orientar as mudanças de estilo de vida que podem te trazer mais saúde.

Doenças associadas à obesidade

O excesso de gordura no corpo, além de não ser saudável por si só, está sempre acompanhado. Isso porque ele pode ajudar a acarretar ou agravar muitas outras doenças, que vão desde condições crônicas, como a diabetes, até cânceres que podem ser bastante agressivos.

Hipertensão

O volume de líquidos extracelulares causados pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo provoca inflamações que reduzem o diâmetro dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência vascular e, consequentemente, a pressão arterial. Quando os valores de pressão são iguais ou superiores a 14 por 9, é considerado hipertensão.

A hipertensão crônica sobrecarrega o coração, que precisa fazer um esforço maior para que o sangue passe pelas veias e seja distribuído igualmente por todo o corpo. Por conta disso, a condição é um importante fator de risco para problemas graves como o infarto, o acidente vascular cerebral e o aneurisma arterial.

O excesso de gordura no organismo dificulta a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial.

Diabetes tipo 2

A obesidade, em geral, está diretamente relacionada ao estilo de vida, que costuma aliar o sedentarismo a uma ingestão excessiva de gorduras e carboidratos. O consumo elevado de carboidratos refinados, no entanto, pode tornar o organismo mais resistente à insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue por meio da metabolização da glicose — e essa é a relação entre diabetes e obesidade.

Enquanto a diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que aparece na infância e é causada, principalmente, por predisposição genética, a diabetes tipo 2 aparece na vida adulta e está muito relacionada ao estilo de vida do indivíduo.

Nesse caso, diferentemente no da diabetes tipo 1, não existe uma falha na produção da insulina, e sim na sua atuação. Como ela começa a não dar conta de cumprir sua função de metabolizar toda a glicose ingerida, o pâncreas começa a produzi-la com cada vez mais intensidade até que para de dar conta e o nível de açúcar no sangue do indivíduo passa a ficar constantemente elevado.

Colesterol alto

Assim como a diabetes, o colesterol elevado também é causado principalmente pela conjunção do sedentarismo com uma alimentação desbalanceada. Enquanto a condição anterior está relacionada aos níveis elevados de açúcar no sangue, aqui falamos dos níveis de gordura.

Nossas células precisam dos lipídios (gordura) para funcionar, mas como tudo em excesso sobra, quando o organismo não dá conta de consumir todo o lipídio ingerido, ele passa a se acumular nas artérias — e aí temos um quadro de colesterol alto.

Esse acúmulo acaba por reduzir a quantidade de sangue que passa pelas artérias, dificultando o fluxo e atrapalhando o sangue de chegar adequadamente a todos os tecidos do corpo, além de desgastar o coração, podendo ocasionar problemas graves como o infarto.

Além de contribuir para um quadro de obesidade, a alimentação desequilibrada e rica em gorduras causa o acúmulo de colesterol no sangue.

Doenças respiratórias

O excesso de peso que se espalha por todo o organismo também traz impacto direto aos órgãos. O acúmulo de gordura sobre o pulmão e na área abdominal, por exemplo, passa a provocar uma grande dificuldade para a realização das trocas gasosas, já que a caixa torácica não consegue se expandir da maneira adequada.

Com isso, a demanda por oxigênio aumenta e aparece a dificuldade de respirar, que se reflete em problemas respiratórios, como a asma e a apneia do sono.

Doenças cardiovasculares

A interferência no fluxo sanguíneo causada pela hipertensão e pelo excesso de colesterol, como já dissemos no texto, acaba por sobrecarregar o coração e aumentar o risco de colapsos cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio, a embolia pulmonar, a trombose, o aneurisma e o acidente vascular cerebral.

O excesso de peso interfere de várias maneiras no fluxo sanguíneo, o que sobrecarrega o coração, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Esteatose hepática

A esteatose hepática se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, provocando inflamações que podem evoluir para problemas graves como a hepatite, a cirrose e até mesmo casos de câncer no órgão.

Também conhecida como doença hepática gordurosa, a esteatose é uma condição silenciosa que acaba por ser percebida apenas quando as complicações começam a se desencadear e começam a aparecer sintomas como perda de apetite, fraqueza, cansaço e dor. A evolução dos quadros gera sinais ainda mais alarmantes, como hemorragias internas, icterícia, queda na taxa de plaquetas do sangue e acúmulo de líquido no abdômen, entre outros.

Câncer

Por ser uma condição inflamatória e interferir em todos os nossos órgãos, tecidos e circulação sanguínea, a obesidade pode começar a se envolver na proliferação celular, o que aumenta o risco de diversos tumores.

A obesidade aumenta o risco de diversos cânceres por interferir no processo de proliferação celular.

Além disso, assim como a obesidade, o câncer tem grandes ligações com o sedentarismo e a alimentação desbalanceada, com excesso de açúcar, gorduras e alimentos industrializados e ultraprocessados, que não oferecem os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Por isso, as duas condições acabam sendo bastante associadas.

Como combater a obesidade

As formas de combater a obesidade também são maneiras de se prevenir dessa condição. Confira as principais delas:

Busque uma alimentação saudável e equilibrada

O corpo é uma máquina que precisa do combustível adequado para funcionar da melhor maneira possível. Para oferecer o melhor possível, busque sempre focar suas escolhas alimentares em verduras, legumes, frutas e grãos integrais, evitando alimentos industrializados e ultraprocessados e o excesso de açúcar e gordura.

Pratique atividades físicas regularmente

Manter o corpo em movimento também é essencial para a saúde e para combater a obesidade. O ideal é descobrir uma atividade física que você goste e incluí-la na rotina semanal, mas é possível também começar prestando mais atenção aos hábitos do dia a dia para fazer escolhas que mexam o corpinho, como optar por subir de escada ao invés do elevador ou trocar o carro para percorrer pequenas distâncias a pé.

Faça acompanhamento médico regular

O médico não existe só para quando temos algum problema de saúde: muito pelo contrário! As consultas de rotina são essenciais para que acompanhemos a saúde do nosso organismo de forma global e evitemos possíveis problemas. Para além delas, os exames de check-up solicitados são muito importantes para descobrir desde o início se existe alguma taxa se alterando e que deva ser observada mais atentamente.

O médico que te acompanha também poderá sugerir mudanças no estilo de vida e hábitos mais saudáveis para minimizar o risco a esse e qualquer outro problema de saúde.

Além disso, você sabia que a Clinic Farma, da Pague Menos, está à disposição para te ajudar? Nossos farmacêuticos oferecem acompanhamento individualizado, tiram dúvidas sobre a saúde e realizam procedimentos simples como aferição de pressão e glicemia. Eles também podem ser seus grandes aliados em processos de perda de peso, pois realizam avaliação corporal e análise do perfil lipídico. Para conhecer mais sobre esse serviço, é só clicar no banner abaixo.

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