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Guia sobre diabetes: o que você precisa saber

Acesse o conteúdo e confira diversas informações sobre o diabetes. Descubra também a importância de monitorar o índice glicêmico. 


Atualizado em:

Tempo estimado: 8 min

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Guia sobre diabetes: o que você precisa saber

Por: Carolina Morales

Provavelmente, você conhece alguém com diabetes: algum parente, amigo, colega de trabalho. Ou, até mesmo, este pode ser o seu caso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam mais de 420 milhões de indivíduos com diabetes em todo o mundo. Só no Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas convivem com essa doença.

Pensando nisso, preparamos um guia com muita informação útil para você saber mais sobre o diabetes. Afinal, é uma doença silenciosa que precisa de uma série de cuidados especiais.

Continue lendo e tire suas dúvidas sobre o assunto. Aproveite para compartilhar esse conteúdo com quem tem diabetes!

O que é diabetes?

O diabetes é uma doença metabólica que provoca o aumento persistente das taxas de açúcar no sangue, condição conhecida como hiperglicemia. Também é enquadrada como uma doença crônica, pois precisa de tratamento contínuo.

Muito se fala sobre a relação da insulina e o diabetes. Vamos entender o motivo?

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que atua diretamente na regulação dos níveis de glicose no sangue. E, no diabetes, a produção de insulina é comprometida de forma completa ou parcial.

No diabetes tipo 1, o próprio corpo elimina as células que produzem insulina. Por isso, pode ser considerada como uma doença autoimune: onde o sistema imunológico ataca o próprio organismo.

Enquanto no diabetes tipo 2, as células do corpo não conseguem responder adequadamente à insulina que é produzida naturalmente. Isso significa que o organismo perde a capacidade de regular os níveis de glicose no sangue.

Tipos de diabetes

Saiba mais sobre os tipos de diabetes e quais são os seus tratamentos a seguir.

Pré-diabetes

Nesse estágio, os níveis de açúcar no sangue estão mais altos que o normal. Porém, não estão elevados a ponto de ser considerado como diabetes. Ou seja, é preciso ficar em alerta!

Quem foi diagnosticado com pré-diabetes ainda tem a possibilidade de reverter o quadro. Para isso, é importante mudar o estilo de vida e fazer exames regularmente.

Diabetes tipo 1

Como dito acima, é uma doença autoimune, pois o corpo destrói as próprias células responsáveis por produzir insulina. Geralmente se desenvolve ainda na infância ou na adolescência.

É uma doença que tem fatores genéticos, sendo preciso administrar insulina injetável para suprir a necessidade do organismo. Logo, é fundamental o acompanhamento médico para receber as orientações adequadas.

Sintomas

  1. Fome e sede em excesso;
  2. Perda de peso sem explicação;
  3. Fadiga e fraqueza;
  4. Vontade de urinar várias vezes ao dia;
  5. Mudanças de humor;
  6. Náuseas e vômitos.

Diabetes tipo 2

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 90% das pessoas com diabetes apresentam o tipo 2.

Neste caso, o organismo apresenta deficiência na produção de insulina pelo pâncreas. Também pode acontecer das células não conseguirem utilizar o hormônio de maneira adequada, aumentando a concentração de açúcar no sangue.

Em geral, ocorre mais em adultos. As principais causas são: o sedentarismo e a alimentação inadequada ao longo dos anos. Além disso, o tabagismo e a obesidade também podem levar ao desenvolvimento da doença.

Sintomas

  1. Fome e sede em excesso;
  2. Vontade de urinar várias vezes ao dia;
  3. Feridas com difícil cicatrização;
  4. Visão turva;
  5. Boca seca;
  6. Formigamento nos pés ou nas mãos;
  7. Aumento da frequência de infecções.

Diabetes gestacional

Você sabia que é possível desenvolver diabetes durante a gravidez, mesmo sem nunca ter apresentado a doença em outro momento da vida?

O diabetes gestacional ocorre quando a condição é diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Além disso, pode apresentar diferentes graus de intensidade.

O diagnóstico é feito através de exames pré-natais. Em geral, o teste de tolerância à glicose é realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez. Porém, caso existam fatores de risco, o profissional da saúde poderá solicitar o teste logo no início da gestação.

Sintomas:

Muitas vezes o diabetes gestacional não apresenta sintomas específicos e pode ser confundido com as mudanças do corpo que ocorrem na própria gravidez. Porém, alguns dos pontos de atenção são o ganho excessivo de peso e a visão turva.

Atenção:

O acompanhamento médico é fundamental para identificar e tratar o diabetes gestacional. Essa condição aumenta as chances de pré-eclâmpsia, aborto ou parto prematuro. Além disso, o bebê também pode ser afetado e apresentar crescimento anormal e hipoglicemia neonatal.

Causas do diabetes

Ainda não se sabe as causas do diabetes tipo 1, mas acredita-se que possa ser uma mistura de fatores genéticos e ambientais.

Em relação ao diabetes tipo 2, sabe-se que alguns dos motivos para o desenvolvimento são:

  • Falta de atividade física: realizar exercícios físicos regularmente melhora a sensibilidade à insulina e regula os níveis de açúcar no sangue.
  • Histórico familiar: ter familiares de primeiro grau ou parentes próximos com diabetes tipo 2 aumenta o risco de desenvolver a doença.
  • Hábitos alimentares ruins: cuidar da alimentação é um dos pontos principais quando falamos de diabetes, tanto para a prevenção quanto para o tratamento. Evite alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas.
  • Idade: a probabilidade de desenvolver esse tipo de diabetes aumenta com a idade, principalmente nas pessoas acima de 45 anos.
  • Obesidade: o excesso de gordura corporal, principalmente no abdômen, pode ocasionar resistência à insulina. Essa condição dificulta a entrada da glicose nas células. A longo prazo, pode levar ao desenvolvimento de diabetes.

Alimentação saudável e exercícios físicos ajudam a prevenir o diabetes

Estresse x Diabetes

Existe uma relação direta entre estresse e o diabetes! Quando o corpo está sob estresse, libera hormônios como o cortisol que podem afetar os níveis de glicose no sangue.

Quando se torna crônico, o estresse aumenta as chances de desenvolver a doença. Isso ocorre porque o cortisol estimula a produção de glicose pelo fígado e reduz a sensibilidade à insulina.

Também entram as questões comportamentais. Com o estresse, é normal não cuidar da alimentação, esquecer de praticar exercícios físicos e desenvolver problemas de sono.

Tudo isso contribui para o desenvolvimento do diabetes. E para as pessoas que já possuem essa condição, o estresse pode dificultar o controle do quadro. Busque atividades que melhorem a sua qualidade de vida!

Complicações do diabetes

É muito importante seguir o tratamento médico prescrito e manter o diabetes sob controle o máximo de tempo possível para evitar complicações.

Pé diabético

Essa complicação é ocasionada por infecção ou problema de circulação nos membros inferiores. Dependendo da gravidade, pode ser necessária a amputação do pé.

Dicas para prevenir:

  • Utilize calçados confortáveis;
  • Observe os membros em busca de quaisquer ferimentos;
  • Mantenha os pés sempre limpos e protegidos;
  • Utilize materiais esterilizados para cortar as unhas. Se possível, procure um podólogo para realizar o corte correto.

Infarto do miocárdio

Você sabia que o diabetes aumenta o risco de doenças cardiovasculares? De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, pessoas com a condição possuem o dobro de risco de sofrer infarto do miocárdio.

Retinopatia diabética

É uma complicação nos olhos causada pelo diabetes, na qual a circulação sanguínea na área da retina é comprometida. Além dos elevados níveis de açúcar no sangue, outro fator que pode piorar a condição é a pressão arterial alta.

Existem dois tipos de retinopatia diabética:

  • Não proliferativa: fase inicial da condição;
  • Proliferativa: em que há maior chance de perda de visão, seja parcial ou total. 

O médico que irá cuidar dessa condição e definir o tratamento adequado é o oftalmologista.

Dúvidas comuns sobre diabetes

Diabetes tem cura?

O diabetes é uma doença crônica. Não tem cura, mas tem tratamento que deve ser seguido por toda a vida. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicação. É importante lembrar que as pessoas com diabetes podem viver bem e ter qualidade de vida com orientação médica e ajustes na rotina.

Como evitar o diabetes tipo 2?

É importante reforçar que o diabetes tipo 1 não pode ser evitado. Porém, com as orientações abaixo, você poderá prevenir o diabetes tipo 2 e diversas outras doenças. Procure incluir na sua rotina:

  • Alimentação saudável;
  • Prática de exercícios físicos;
  • Boa qualidade do sono;
  • Controle do peso corporal;
  • Atividades que diminuam o estresse.

 Saiba mais no nosso e-book sobre diabetes.

Por que devo monitorar os níveis de açúcar do sangue?

O exame de glicemia em jejum é frequentemente solicitado nos check-ups médicos, sendo importante para identificar possíveis alterações.

E para quem já sabe que tem diabetes, é importante sempre monitorar a glicemia. Essa prática ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio para evitar outra condição muito perigosa: a hipoglicemia.

A hipoglicemia ocorre quando o açúcar no sangue fica muito baixo. Pode ser causada por remédios usados no controle da diabetes. Geralmente, a pessoa acometida pode sentir tremores, fadiga e sudorese. Em casos mais graves, pode levar ao coma.

Saiba mais sobre a importância do controle glicêmico neste artigo.

Aparelho para medir o índice glicêmico

Agora é possível contar com uma opção prática, discreta e confiável1 para monitorar a glicose: o sensor FreeStyle Libre.

Com um rápido2 scan de 1 segundo, o sensor fornece dados atualizados da glicose, o histórico glicêmico das últimas 8 horas3 e uma seta de tendência para os próximos minutos, mostrando se a glicose está subindo, baixando ou mudando lentamente.

As leituras da glicose são obtidas de forma simples e indolor2, sem as rotineiras picadas nos dedos4.  E o melhor é que você tem o controle na palma das suas mãos, já que tudo fica armazenado no seu smartphone5 ou no leitor compatível.

Além disso, você pode tomar banho, nadar e praticar exercícios físicos sem se preocupar! O FreeStyle Libre é resistente à água6 e dura até 14 dias.

Quer saber mais sobre esse sensor? Clique aqui e garanta o seu nas Farmácias Pague Menos!

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REFERÊNCIAS:

1 Bailey Tetal. The Performance and Usability of a Factory-Calibrated Flash Glucose Monitoring System. DiabetesT echnology & Therapeutics. 2015;17(1):787-794. (Com base na Zona A e B da grade de erro de consenso).

2 Data on file, Abbott Diabetes Care, Inc.

3 Para ter um panorama glicêmico completo ao longo dos último três meses, o sensor deve ser substituído a cada 14 dias e o sensor deve ser escaneado no mínimo uma vez a cada 8 horas.

4 O teste de ponta de dedo é necessário se as leituras não corresponderem aos sintomas ou expectativas.

5 O aplicativo FreeStyle LibreLink e o leitor FreeStyle Libre têm recursos semelhantes, mas não idênticos. O sensor FreeStyle Libre se comunica com o leitor FreeStyle Libre que o iniciou ou com o aplicativo FreeStyle LibreLink que o iniciou. Um sensor iniciado pelo leitor FreeStyle Libre também se comunicará com o aplicativo FreeStyle LibreLink. O aplicativo FreeStyle LibreLink só é compatível com determinados dispositivos móveis e sistemas operacionais. Verifique o site para obter mais informações sobre a compatibilidade do dispositivo antes de usar o aplicativo. O uso do FreeStyle LibreLink requer registro no LibreView

6 O sensor é resistente à água em até 1 metro de profundidade. Não mergulhar por mais de 30 minutos.

www.who.int

diabetes.org.br