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Hipertensão: doença é uma bomba silenciosa

Hipertensão é o aumento da pressão sanguínea nas artérias. Quando não controlada, por levar a outras doenças, como o AVC. Confira sinais, cuidados e como evitar.


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Tempo estimado: 10 min

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Hipertensão: doença é uma bomba silenciosa

A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma caracterizada pelos altos níveis da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg, mais conhecido como 14 por 9. 

A pressão alta faz com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente pelo corpo. Assim, em 90% dos casos de hipertensão, não há uma causa específica, como afirma o cardiologista Ricardo Pereira:

"Os 10% restantes correspondem à hipertensão secundária, que pode ser causada por insuficiência renal, estenose da artéria renal, tumores da glândula suprarrenal, distúrbios da tireoide, síndrome da apneia obstrutiva do sono, entre outros problemas". 

Dessa forma, segundo , mais de 38,1 milhões de pessoas no Brasil, com 18 anos ou mais, têm problema de pressão alta. Isso quer dizer que 23,9% da população brasileira é hipertensa. E quanto maior a idade, maior a prevalência da hipertensão. O mesmo estudo apontou que 62,1% dos brasileiros com mais de 75 anos sofrem com essa patologia.

Além disso, um agravante é que a é uma doença silenciosa. Por conta disso, é importante as consultas médicas periódicas. Inclusive, a mensuração da pressão arterial deve se iniciar logo na infância.

"Os pediatras devem aferir a pressão das crianças em todas as consultas médicas e, a partir de 18 anos de idade, quem tem pressão arterial normal, pelo menos, uma vez ao ano", destaca o cardiologista Ricardo Pereira.

Agora, como identificar se está com a pressão alta ou não? Quais são os sintomas mais comuns? É possível evitar a hipertensão? Continue a leitura e confira todas essas respostas e muito mais!

Os principais sintomas da hipertensão

Os sintomas mais comuns da hipertensão costumam ser dores de cabeça e/ou na nuca, mas isso não é regra. Veja o caso de Paulo Freitas, paciente com pressão alta.

Ele começou a sentir os sintomas somente aos trinta e sete anos. "Senti tontura, dor de cabeça, moleza no corpo e percebi que os picos de pressão vinham sempre depois de uma situação de estresse", comenta.

Além do estresse, um outro vilão é o sódio, principal componente do sal de cozinha. Os brasileiros consomem 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro recomendado pela Organização Mundial da Saúde, já que, no máximo, devem ser consumidos 5 gramas por dia. Assim, depois do diagnóstico, Paulo adotou hábitos saudáveis. 

"Minha pressão chegou a 18 por 11. Cortei o sal, melhorei a alimentação, faço atividade física e controlo a pressão com medicamento, por orientação médica, meço duas vezes por semana", detalha. 

É isso mesmo, mudar os hábitos de vida faz toda a diferença! Por isso, separamos os principais sintomas, para você ficar atento: 

dores no peito;
dor de cabeça;
tonturas;
zumbido no ouvido;
visão turva.

Causas da hipertensão

Ela é causada pela resistência e endurecimento maior dos vasos sanguíneos para a passagem do sangue. Desse modo, o alto consumo de alimentos ricos em sódio e outros fatores podem desencadear essa condição.

O fator hereditário, por exemplo, é um deles. Ou seja, se seus pais, ou mesmo avós, têm problemas de , as chances de você também desenvolver essa patologia aumentam.

Além desse motivo, doenças pré-existentes podem colaborar para o aumento da pressão arterial, tais como distúrbios na tireoide e nas glândulas endocrinológicas, a exemplo da suprarrenal.

Assim, as gestantes também fazem parte do grupo que deve redobrar os cuidados para evitar quadros de hipertensão. Já que um dos principais motivos é que a pressão alta, durante a gestação, pode desencadear a pré-eclâmpsia, que pode levar a complicações graves, podendo ser até fatal, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Tipos de pressão alta

Existem alguns tipos de pressão alta, são eles: 

primário;
secundário;
hipertensão do avental branco;
hipertensão específica da gestação.

Hipertensão do tipo primário

A hipertensão do tipo primário, que é a mais comum, é a que costuma surgir já na fase adulta, se desenvolvendo em pessoas com histórico familiar da doença.

Além disso, os hábitos de vida e outras doenças podem contribuir para o desenvolvimento da pressão alta do tipo primária. Como o , estresse, tabagismo, obesidade, colesterol alto, sedentarismo e diabetes.

Hipertensão do tipo secundário

O tipo secundário é menos comum, e se manifesta especificamente em decorrência de outras patologias.

Como os quadros de apneia do sono, obstrução da artéria renal, hiper ou hipotireoidismo, tumor na glândula suprarrenal.

Hipertensão do avental branco

A chamada “hipertensão do avental branco” acontece quando os valores da pressão arterial sofrem oscilações apenas quando verificados dentro do ambiente hospitalar.

Também chamada de “síndrome do jaleco branco”, é tido como um tipo de transtorno psicológico que se manifesta quando a pessoa está na presença de um médico ou outro profissional de saúde.

Dessa maneira, a sensação de ansiedade e o aumento do estresse, levam ao quadro de pressão alta, que costuma não acontecer quando a verificação é realizada em ambiente domiciliar.

Hipertensão específica da gestação

O último tipo de hipertensão é a DHEG, Doença Hipertensiva Específica da Gestação. Ele pode surgir, inclusive, em mulheres que não tinham problema com pressão alta antes de engravidar.

Como dissemos anteriormente, a é uma questão que requer acompanhamento pontual, a fim de evitar qualquer risco para a gestante ou para o bebê.

Fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão

Mas além da questão genética que explicamos anteriormente, há diversos outros fatores que contribuem para que pessoas que não tenham qualquer predisposição desenvolvam a hipertensão.

Entre os mais colaborativos para quadros de pressão alta estão: 

idade;
peso;
afrodescendência;
estresse e ansiedade;
tabagismo;
sedentarismo;
consumo excessivo de álcool;
colesterol alto.

Idade

Como mencionado no início deste artigo, quanto maior a idade, maiores as chances de desenvolvimento da hipertensão. 

Além disso, mulheres na menopausa têm um risco maior de pressão alta, em decorrência da diminuição da produção do estrogênio, hormônio que ajuda a proteger o coração, a dilatar os vasos sanguíneos e a facilitar o fluxo de sangue pelo organismo.

Peso

O aumento do peso, especialmente quando se caracteriza como obesidade, aumenta o risco de desenvolvimento de hipertensão, devido às mudanças hormonais que o organismo sofre.

O aumento nos índices de insulina, por exemplo, assim como a retenção de sódio nos rins, são as principais causas de pressão alta entre pessoas obesas.

Afrodescendência

Pessoas afrodescentes têm maiores chances de se tornarem hipertensas, pois o seu organismo tem, naturalmente, maior sensibilidade ao sal.

Com isso, as chances de reter sódio nos rins aumenta, podendo levar ao desenvolvimento da hipertensão.

Estresse e ansiedade

O estresse pode aumentar a pressão arterial visto que, quando nessa condição, o corpo libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, em resposta a uma reação natural de “luta ou fuga”.

Consequentemente, o aumento no volume desses hormônios que faz o sangue circular mais rápido pelo corpo, contribuindo para quadros de hipertensão. O mesmo princípio é atribuído à ansiedade. A resposta do organismo à sensação eleva a pressão sanguínea nas artérias, desestabilizando esse índice.

Tabagismo

A nicotina, substância presente nos cigarros, é a causadora da pressão arterial entre os fumantes. Isso acontece porque ela ativa o sistema nervoso simpático, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e, consequentemente, à hipertensão.

Sedentarismo

Não praticar exercícios físicos é um fator de risco para o desenvolvimento da pressão alta. Entre as razões, é que o sedentarismo provoca alterações cardíacas, metabólicas e vasculares. 

Consumo excessivo de álcool

O motivo pelo qual o consumo excessivo de álcool potencializa o risco de hipertensão, é que essa substância favorece o endurecimento das artérias, prejudicando o fluxo e o bombeamento do sangue pelo organismo.

Colesterol alto

O colesterol alto é caracterizado pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Uma vez nessa condição, o fluxo sanguíneo é comprometido e, dependendo do caso, até interrompido totalmente.

Isso eleva a pressão arterial e leva a problemas sérios, como derrames e infartos.

Como evitar a hipertensão

Uma das melhores maneiras de evitar a hipertensão é mudando o estilo de vida. Confira o que pode ser feito para ficar mais saudável e ter mais qualidade de vida: 

diminua o consumo do sal;
faça atividade física regular;
mantenha o peso adequado;
não fume;
diminua o consumo de álcool;
evite gordurosos;
controle o diabetes.

Doenças que podem ser desenvolvidas pela hipertensão

A hipertensão pode causar uma série de doenças, entre elas: 

insuficiência cardíaca;
insuficiência renal crônica;
infarto;
arritmia;
aneurisma;
perda da visão;
aterosclerose.

Entre os mais graves está o AVC, acidente vascular cerebral. Separamos as principais informações sobre ele: 

Acidente Vascular Cerebral - AVC

Também conhecido como derrame cerebral, o , acidente vascular cerebral, acontece quando os vasos que levam sangue para o cérebro entopem ou se rompem, causando a paralisia da área que ficou sem circulação sanguínea

Logo, a hipertensão afeta diretamente a circulação sanguínea para o cérebro, por isso, pessoas que sofrem com pressão alta têm mais chances de desenvolver esse problema. Assim, em todo o mundo, o é considerado a doença que mais provoca incapacidade. 

Estima-se que 70% das pessoas não conseguem voltar ao trabalho e 50% precisam de outras pessoas para as atividades do dia a dia.

 

Sintomas do AVC 

Os principais sintomas do AVC são:  enfraquecimento, dormência ou paralisação de braço ou perna de um lado do corpo; perda de força no rosto; confusão mental; visão turva, dupla ou perda da visão em um olho; dificuldade de falar ou entender; dor de cabeça súbita, forte e contínua; dificuldade para engolir; tontura, desequilíbrio ou falta de coordenação.

Tipos de AVC

O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico.No isquêmico há o bloqueio de uma das artérias, impedindo que o fluxo sanguíneo chegue até o cérebro. Já no hemorrágico um dos vasos ou artéria se rompe, causando sangramento no cérebro.

Principais fatores de risco para um AVC

Os principais fatores de risco para quadros de AVC são:  histórico familiar; hipertensão; diabetes tipo 2; colesterol alto; obesidade; tabagismo; idade avançada; sedentarismo. 

Tratamentos indicados para a pressão alta

A hipertensão é uma condição que pode ser tratada e controlada. Mudar os hábitos alimentares, praticar atividades físicas regularmente e buscar evitar situações de estresse e/ou ansiedade, são os primeiros passos.No entanto, há situações nas quais o uso de medicamentos é necessário. Sob orientação médica, os remédios que costumam ser utilizados para tratamento da pressão alta são dos tipos:  diuréticos; vasodilatadores diretos; bloqueadores dos canais de cálcio; bloqueadores adrenérgicos; alfa-agonistas de ação central; inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA).

Acompanhamento é essencial para controlar a hipertensão

O acompanhamento especializado é um dos fatores chave para tratar a pressão alta. Por isso, para trazer conscientização a respeito desse problema, no dia 26 de abril é comemorado o .Desse modo, aqui na Pague Menos acreditamos que todos os dias essa causa merece destaque. Por essa razão, aqui você pode fazer a mensuração de pressão, se informar, tirar dúvidas sobre a doença e tratamento dela.Para isso, conte com o , nosso serviço de atenção farmacêutica, com atendimento individualizado para você fazer o acompanhamento para hipertensão arterial o ano todo e, ainda, ter acesso a exames laboratoriais, bioimpedância, autocuidado e muito mais! No total, são 852 locais de atendimento distribuídos nos 26 estados e no Distrito Federal. Procure o mais próximo de você!