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Colesterol na infância: um inimigo silencioso

Colesterol elevado oferta riscos à saúde das crianças e deve ser investigado


Atualizado em:

Tempo estimado: 3 min

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Colesterol na infância: um inimigo silencioso

Por: Ladinne Campi

Considerado um problema de saúde pública, o colesterol elevado expõe indivíduos a condições severas de adoecimento. Somente no ano de 2017, ocorreram cerca de 99.315 óbitos em decorrência do LDL aumentado no Brasil.

Infelizmente, este não é um problema exclusivo do público adulto. Cada vez mais, crianças têm apresentado comprometimento da saúde plena com níveis de LDL acima de 130mg/dl. As dislipidemias da infância são divididas em dois grandes grupos: causas genéticas e ambientais.

Neste último, estão os alimentos processados, ricos em carboidratos simples e lipídios. “O paladar das crianças é moldado em casa. Infelizmente, na correria do dia a dia, as famílias se rendem aos alimentos industrializados, com adição de gorduras e açúcares, por exemplo. Os pequenos passam a consumir doces, refrigerantes, frituras, e itens pobres em nutrientes que, em excesso e aliados ao sedentarismo, provocam ganho de peso e problemas de saúde”, explica a nutricionista Virgínia Albuquerque.

De acordo com a endocrinologista Ana Flávia Torquato, o grande problema das dislipidemias da infância é que podem levar a aterosclerose dos vasos, que predispõe a quadros de AVC, infarto agudo do miocárdio e outras doenças vasculares ainda no início da vida adulta.

O PRIMEIRO CHECK-UP

Assim como em adultos, alterações nas taxas não são exclusivas de pessoas acima do peso. Entretanto, a médica explica que os quilos a mais devem ser percebidos como um sinal de alerta para que pais busquem ajuda e investiguem. “Como o colesterol alto, normalmente, não manifesta sintomas, é muito importante realizar exames de sangue periódicos para detectar o nível alterado, principalmente se houverem episódios na família e/ou casos de morte precoce associadas à doenças no coração”, explica a médica.

CUIDANDO HOJE, PENSANDO NO FUTURO

A boa notícia é que é possível controlar e até reverter o quadro. Se a causa for genética, é provável que a criança precise de medicamentos para baixar o colesterol. “Neste sentido, é muito importante o acompanhamento de um pediatra ou endocrinologista para fazer o controle de perto”, aconselha Ana Flávia.

Se o gatilho for a obesidade e os hábitos de vida, é hora de mudar! Mas, atenção, cuidadores: É importante pontuar que essa construção é responsabilidade de toda a família, afinal, criança aprende através de exemplos. Uma boa dica é estimular a troca de aparelhos eletrônicos por passeios de bike, caminhadas ao ar livre, pulos de corda e esportes em geral – tudo isso, diariamente.

Já em relação à alimentação, a nutricionista recomenda dar preferência a itens naturais: “Frutas, verduras, legumes, carnes magras e grãos integrais devem ser a base da alimentação. Os pais podem usar de recursos lúdicos para estimular o consumo, sempre lembrando que as guloseimas fazem parte, desde que consumidas com parcimônia”, finaliza.

CLINIC FARMA

Nos consultórios farmacêuticos do Clinic Farma é oferecido o exame de bioimpedância, que checa se você está não só com colesterol alto, mas também hipertensão, asma, entre outros, e também realiza o exame de perfil lipídico. Assim, vai avaliar suas funções dos rins e monitorar de perto se há doenças como a diabetes e o hipotireoidismo. Procure o Clinic Farma mais perto de você!

Fonte: Ana Flávia Torquato, endocrinologista

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