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Conscientização da Obesidade infantil

Obesidade não tem cura e sim, tratamento


Atualizado em:

Tempo estimado: 3 min

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Conscientização da Obesidade infantil

Por: Criz Campos

Uma besteirinha aqui, um pouco de comida a mais ali, um refrigerante com aquele lanche nada saudável, guloseimas de vez em sempre, com a promessa do "é só hoje" ... e de repente, o diagnóstico: obesidade.

A obesidade é uma doença perigosa e que merece bastante atenção.

Cada vez mais o número de crianças e adolescentes com obesidade, chama atenção

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a cada três crianças e adolescentes, uma está acima do peso

É preciso muita atenção com as gordurinhas que muitas vezes são motivo de alegria entre a própria família, porque uma criança obesa, se não bem cuidada, pode se tornar um adulto obeso e sofrer várias consequências.

Principais consequências da obesidade:

- Doenças cardiovasculares

- Pressão alta

- Diabetes

- Depressão

- Artrose

- Câncer

- Gordura no sangue

- doença de vesícula biliar

- Ansiedade

- Apnéia do sono

A obesidade aumenta também o risco de bullying, isolamento social, baixa autoestima e até suicídio, completa a endocrinologista Monica Reis Palmanhani.

De acordo com a UNICEF, desde o ano 2000, a proporção de crianças obesas no mundo, dobrou. Já no Brasil, estudos apontam um crescimento de mais de quatro vezes, há trinta e dois anos, entre crianças de 5 à 9 anos de idade

É importante um olhar atento dos pais. "Quando a criança passa a adotar hábitos alimentares ruins ou sedentários, é importante procurar um médico. A percepção exclusivamente dos pais em acharem que seus filhos estão ou não acima do peso muitas vezes não é suficiente", destaca a médica.

Sobrepeso ou obesidade?

Nos adultos, o método mais usado é o cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea), em que o IMC acima de 25, indica sobrepeso e acima de 30, obesidade.

Para menores de 18 anos, depois do cálculo do IMC, os valores devem ser avaliados em um gráfico, de acordo com a idade e o sexo. Apenas um médico é capaz de determinar se uma criança ou adolescente está com sobrepeso ou obesidade. Por isso é importante uma visita regualar ao especialista.

Fatores de risco para a obesidade:

- Dieta rica em gordura

- Alimentos industrializado

- Sedentarismo

- Estresse

- Histórico familiar de obesidade

- Doenças Hormonais

- Medicamentos com corticoides

"Além disso, filhos de mães com diabetes, interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e crianças prematuras são também fatores de risco para obesidade", completa a endocrinologista

Obesidade X Pandemia

O isolamento social, por causa da pandemia do coronavírus, acabou diminuindo o ritmo das atividades do dia-a-dia e contribuindo com o sedentarismo. Com as crianças mais em casa, alguns hábitos como comer com mais constância e ficar mais tempo sentado foram intensificados, mas é preciso não deixar isso cair na rotina. Mesmo em tempos de pandemia é preciso ter uma rotina de vida saudável e, para isso, o apoio da família é fundamental.

Prevenindo a obesidade infantil

- Prática de exercícios físicos

- Alimentação saudável

- Redução do tempo de tela

(troque o celular por brincadeiras que estimulem o movimento)

Engajamento familiar

Para um resultado eficiente, é preciso o engajamento da família. Sabe aquele ditado 'o exemplo deve vir de casa'? É exatamente isso. Para melhorar a saúde das crianças, os pais e familiares devem dar o exemplo e de quebra, além da melhora na saúde das crianças, todos saem ganhando.

"É importante que o tratamento comece o quanto antes e na dúvida se seu filho está acima do peso, converse com o médico que poderá ajudar no diagnóstico e indicar o melhor tratamento", pontua a Dra. Monica

Fonte: Dra Monica Reis Palmanhani, endocrinologista.