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Labirintite Tem Cura? Saiba Tudo Sobre O Assunto

É muito impressionante pensar em como o corpo humano é uma máquina cheia de engrenagens, e que todas precisam funcionar adequadamente para que não tenhamos problemas. Às vezes, uma “pecinha” muito pequena pode criar problemas bastante incômodos, como é o caso da labirintite, causada por uma inflamação no labirinto, uma estrutura do ouvido interno.

Para entender melhor sobre esse assunto e descobrir se labirintite tem cura, siga na leitura deste texto!

O que é labirintite?

Antes de falar sobre a labirintite, precisamos explicar o que é o labirinto e qual a sua função. Essa pequena estrutura se situa no ouvido interno e está relacionada com a audição, a noção de equilíbrio e a percepção da posição do corpo no espaço.

Dividido em duas partes, ele é constituído por um tecido ósseo, um tecido membranoso e, entre as duas camadas, abriga um líquido chamado endolinfa, que, em conjunto com as células nervosas locais, nos ajudam a entender a posição da cabeça em relação ao corpo.

Anatomia do ouvido.

Como o prefixo -ite sugere inflamação ou doença, labirintite é o nome que se dá aos problemas na região do labirinto, que podem tanto afetar nossa capacidade de audição quanto trazer dificuldades para a percepção espacial, gerando tonturas e quedas.

Uma crise de labirintite pode durar apenas alguns minutos ou permanecer por horas, mas os sintomas podem ficar indo e voltando por dias. Mas, afinal, o que causa labirintite?

Por ser uma estrutura muito sensível, o labirinto pode sofrer esse tipo de transtorno por diversos motivos, sendo o principal deles as inflamações no ouvido. Além delas, infecções por vírus, doenças circulatórias e até mesmo o estresse podem disparar uma crise de labirintite.

Principais sintomas de labirintite

O sintoma mais relacionado à labirintite é a tontura, mas dores de cabeça, sensação de ouvido “tampado”, zumbidos e problemas na audição também entram na lista. Nos casos mais graves, podem haver também episódios de náuseas e vômito.

“É tontura ou labirintite?”

Pelo fato de a tontura ser o principal sintoma relacionado à labirintite, não é incomum que pessoas que sofram de tonturas por outros motivos acabem acreditando que sofram da doença.

Nem toda tontura, no entanto, é sinal de labirintite — elas podem ser sintoma de variadas outras condições. Segundo a otorrinolaringologista Juliana Moreira, “questões neurológicas, um Acidente Vascular Cerebral (AVC), hipoglicemia, tumores no sistema nervoso central e até mesmo questões de postura podem levar à tontura”, explica.

Por conta disso, é importante sempre passar por uma avaliação médica. Só um especialista pode garantir um diagnóstico correto e, consequentemente, iniciar um protocolo de tratamento adequado ao caso.

Atenção: nem toda tontura é labirintite! As causas precisam ser melhor investigadas por um especialista para que se chegue ao diagnóstico correto.

Para confirmar um diagnóstico de labirintite, é preciso levar em consideração tanto os sintomas como a investigação de suas causas. É importante avaliar clinicamente o ouvido para encontrar qualquer alteração ou sinal de infecção ou inflamação local, bem como realizar testes de audição.

Se necessário, o médico requisitará um exame otoneurológico, que tem o objetivo de analisar as condições dos sistemas auditivo, vestibular e das funções envolvidas no equilíbrio. No exame, é realizada a etapa da audiometria e testes com variados estímulos de movimento e sensações para captar a resposta gerada pelo labirinto.

Como evitar uma crise de labirintite

Para evitar inflamações e demais problemas no ouvido que possam ocasionar transtornos no labirinto, o ideal é manter um estilo de vida saudável, focando em uma alimentação equilibrada, e na prática regular de exercícios físicos para aumentar a imunidade.

A partir do momento que a labirintite já existe, uma crise pode surgir a qualquer momento e estar relacionada a algumas causas, como fazer movimentos bruscos ou mesmo entrar em ambientes com muitos estímulos visuais e sonoros — portanto, é recomendado evitar esse tipo de situação.

Ingerir a quantidade recomendada de água por dia, evitar cigarro, álcool e situações de muita ansiedade e estresse também pode reduzir as chances de uma crise. Buscar uma alimentação anti-inflamatória também ajuda na redução dos sintomas, e os alimentos ricos em ômega 3 são grandes aliados na batalha contra a labirintite.

Uma alimentação balanceada e com alimentos ricos em ômega 3 ajuda a evitar crises de labirintite.

Tratamento para labirintite

Labirintite tem cura, sim, desde que acompanhada e tratada da maneira correta por médicos especializados. O diagnóstico é essencial para que os sintomas sejam compreendidos, as crises evitadas e as causas tratadas.

O tratamento, em geral, envolve remédios para amenizar as crises e conta com sessões de fisioterapia, com o intuito de reabilitar o labirinto. Medicamentos que aliviam os sintomas da condição também podem ser receitados pelos médicos, como aqueles contra náusea, vômitos e dores de cabeça.

A identificação da causa da labirintite também é definitiva na decisão do protocolo de tratamento, já que se ela tiver origem inflamatória ou infecciosa, antinflamatórios e antibióticos podem ser necessários nesse combate.

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