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Teste de HIV: entenda a importância do exame e do tratamento

O teste de HIV é uma ferramenta importante para conhecer seu estado sorológico. Saiba mais!


Atualizado em:

Tempo estimado: 5 min

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Teste de HIV: entenda a importância do exame e do tratamento

O HIV, vírus da imunodeficiência humana, é o agente causador da Aids, transmitido principalmente pelo contato sexual sem preservativo e pelo compartilhamento de objetos contaminados, como seringas e agulhas.

Saber qual é sua sorologia em relação ao vírus é fundamental para buscar o tratamento e também para interromper a cadeia de transmissão. Para isso, é preciso realizar o teste de HIV, seja a versão rápida ou a laboratorial.

Neste post, trouxemos informações importantes a respeito da testagem, da prevenção e do tratamento do HIV. Continue a leitura e confira!

Importância da testagem

O teste de HIV permite identificar o estado sorológico de uma pessoa, isto é, se há ou não infecção por esse vírus.

Esse diagnóstico é fundamental, pois possibilita o início do tratamento antirretroviral, que impede a evolução para a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), mantém a qualidade de vida do indivíduo e, por diminuir a carga viral, interrompe a transmissão do HIV.

A testagem é recomendada sempre que houver exposição a uma situação de risco, que pode ser uma relação sexual desprotegida, o rompimento do preservativo durante o ato sexual, o compartilhamento de seringas e agulhas, a utilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos de outra pessoa, além dos casos de violência sexual.

Para saber seu estado sorológico, é possível realizar o teste rápido de HIV ou, então, o laboratorial.

O teste também é indicado para quem nunca o realizou, portanto, não tem conhecimento a respeito de seu estado sorológico.

Janela diagnóstica

Um aspecto importante ao se falar da testagem após situação de risco é a janela imunológica. Isso porque, segundo o Ministério da Saúde, os testes, independentemente do tipo, só passam a conseguir acusar os anticorpos contra o vírus 30 dias após a exposição.

Por isso, caso um exame seja feito durante a janela imunológica ou se persistir a dúvida a respeito do estado sorológico, o ideal é realizar o teste novamente após pelo menos 30 dias.

Tipos de teste

Existem dois tipos de testes de HIV: o rápido e o laboratorial. Confira a seguir as diferenças entre eles!

Rápido

Os testes rápidos são bem práticos e apontam o estado sorológico em até 30 minutos. Para isso, são utilizadas amostras de sangue ou fluido oral do indivíduo.

O resultado pode ser reagente (há presença de anticorpos anti-HIV), não reagente (não há presença de anticorpos anti-HIV) ou mesmo indeterminado, sendo preciso, então, repetir o teste. Essa testagem é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem necessidade de encaminhamento médico.

A própria pessoa também pode realizar o exame, o chamado autoteste de HIV. Essa opção de teste rápido também utiliza uma amostra de sangue ou fluido oral e o indivíduo deve combiná-la com a substância que irá apontar ou não a presença dos anticorpos contra o vírus.

Apesar de ser pouco comum, testes rápidos podem apresentar resultados falso positivos. Também há chances de falso negativos, mas isso geralmente ocorre por conta da realização de exame durante a janela imunológica.

Laboratorial

Já nos testes laboratoriais, uma amostra de sangue do indivíduo é coletada e enviada para um laboratório para processamento. O esquema de resultado é o mesmo, reagente, não reagente ou indeterminado em relação aos anticorpos anti-HIV. A diferença é o tempo até chegar a ele, que é maior. Esse tipo de testagem é normalmente utilizado para confirmação de diagnóstico.

Os testes laboratoriais de HIV são usados em muitos casos para a confirmação do diagnóstico de infecção pelo vírus.

Prevenção

Além de realizar a testagem para conhecer seu estado sorológico, é imprescindível se prevenir da infecção pelo HIV. Para isso, a principal medida é o uso do preservativo, seja a versão masculina ou a feminina, em todas as relações sexuais. Esse cuidado também ajuda a evitar outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a sífilis e a gonorreia.

Outra possibilidade é a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), método que envolve o uso de medicamentos para preparar o organismo caso ele entre em contato com o HIV, diminuindo as probabilidades de infecção. No entanto, essa medida é indicada somente para alguns públicos específicos, como trabalhadores do sexo, e não protege conta outras ISTs.

Há ainda a Profilaxia Pós-Exposição de Risco (PEP), medida de prevenção de urgência que pode ser utilizada quando houver exposição a uma situação de risco. Essa combinação de medicamentos busca reduzir as chances de adquirir a infecção pelo vírus e deve ser iniciada em até 72 horas após a ocorrência de risco. O tratamento dura cerca de 28 dias.

Tanto a PrEP como a PEP são ofertadas gratuitamente pelo SUS.

Tratamento do HIV

Apesar de a infecção por HIV não ser curável, ela possui tratamento. Os medicamentos antirretrovirais inibem a reprodução do vírus, baixando sua carga e impedindo o desenvolvimento da Aids. Por conta disso, esses recursos aumentam a qualidade de vida das pessoas soropositivas.

Além da medicação, que deve ser tomada todos os dias, o tratamento envolve ainda a realização de exames periódicos e o acompanhamento por profissionais de saúde. A recomendação é de que qualquer pessoa com diagnóstico de HIV realize a terapia, disponibilizada pelo SUS.

Conhecer seu estado sorológico é fundamental para buscar o tratamento e também ajuda a reduzir a cadeia de transmissão do vírus. Confira as opções de autoteste da Pague Menos e realize a testagem de forma rápida e descomplicada!