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ISTs/AIDS - Com Que Frequência Me Testar?

Apesar de existirem diversos métodos preventivos, ainda ocorrem mais de um milhão de casos de infecções sexualmente transmissíveis por dia, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O médico Daniel Diógenes esclarece várias dúvidas sobre essas infecções e doenças. Saiba tudo na matéria!

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, mais de um milhão de casos de infecções sexualmente transmissíveis ocorrem por dia no mundo. É preciso se prevenir e frear esses números que só aumentam. 

E hoje, que é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, o Sempre Bem vai conversar sobre esse assunto com o Daniel Diógenes que é ginecologista. 

Não se usa mais o termo DST mudou para IST?

“Doença é quando se tem uma manifestação clínica do problema. Então você pode ter a AIDS, com as manifestações e a queda da imunidade. Por exemplo, uma hepatite B ou C com as doenças do fígado ou com um fígado que não funciona como deveria funcionar”, explica Daniel. 

Você pode ter a presença do vírus no organismo sem manifestar os sintomas. Daí essa mudança de nomenclatura, porque a infecção seria a presença do vírus e da bactéria. Já a doença seria a manifestação clínica desse vírus.

Quais são as ISTs mais comuns?

Conforme o ginecologista, o vírus do HIV, os vírus da hepatite B e C que são pouco lembrados, e uma doença bem antiga que é a sífilis, problema do século passado, mas que ainda hoje é muito frequente e comum na população brasileira. É uma doença de transmissão sexual simples e facilmente tratável.

O tratamento e as medicações contra a AIDS fizeram com que as pessoas relaxassem mais em termos de prevenção?

“Sem dúvida nenhuma, desde o surgimento e da descoberta desse vírus na década de 70, houve uma fase de medo, porque o HIV era encarado como a lepra foi vista nos tempos antigos. E depois com o surgimento de drogas, que mantêm sob o controle a doença, as pessoas começaram a relaxar e a ter liberdade sexual maior”, ressalta Daniel Diógenes.

A falta de informação, de educação e de acesso ao médico fizeram com que a população brasileira sofresse de desinformação, causando o aumento no número das ISTs.

Duas gerações da AIDS

Existem especificamente duas gerações: a mais nova, que não viu pessoas morrerem de AIDS; e a geração mais antiga, das pessoas idosas, que começaram a ter uma vida sexual em que a AIDS não existia.

Conforme o especialista, isso mudou muito, porque a geração atual não viu cantores que foram a óbito por conta do vírus do HIV, mas existe, por exemplo, uma parcela da população idosa que merece atenção. Nesse caso, entra um outro viés da coisa, que é o surgimento das pílulas de ereção e da volta da sexualidade para o homem em idades avançadas. 

Então aqueles idosos começaram a voltar a ter uma vida sexual e procuraram sair de casa para buscar parceiras e trouxeram as doenças para casa. “Hoje, a gente tem um aumento também principalmente do HIV, nas senhoras de 60/70 anos de idade”, alerta o médico.

Campanhas contra o uso de camisinha estão mais amenas

Isso deu uma acalmada “porque o Brasil hoje tem uma política de saúde pública muito eficiente para o HIV. É um dos países que tem uma política de distribuição de medicações, por isso o Governo também dá uma relaxada nesse sentido, mas tem que se lembrar de que além do HIV existem outras doenças, que nós precisamos nos prevenir e a grande maioria tem cura e tratamento”, aborda Daniel.

Qual a melhor maneira da prevenção?

A proteção! Para o especialista, o sexo seguro, não ter múltiplos parceiros e utilizar preservativo também previnem. Além disso, é importante deixar de achar que somente o sexo tradicional com penetração teria uma transmissão, pois o sexo oral também é capaz de transmitir esse tipo de problema. 

Existem outras infecções, como o zika vírus que causou um estardalhaço em termos de problemas fetais, de nascimento de crianças com microcefalia e pode ser transmitido pelo sexo.

Quando é o período aconselhável para fazer exames?

“Uma vez por ano, pelo menos, para quem tem uma vida saudável ou ao surgimento de algum sintoma, deve realizar exames de ISTs e de rotina para ambos os sexos. A grande maioria das doenças terá um tempo para se manifestar, como as hepatites”, salienta o ginecologista.

Não adianta você ter, por exemplo, uma atividade sexual desprotegida hoje, e amanhã colher um exame para HIV, porque ele vai dar negativo. Existe um período de 30/60//90 dias para que tenha um exame positivo para o HIV, por exemplo.

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Matéria originalmente veiculada no programa de 1º de dezembro de 2019.

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