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O que são ISTs? Conheça e descubra como se prevenir

Clique no post para entender melhor sobre o que são ISTs, quais são as principais e formas de prevenção.


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O que são ISTs? Conheça e descubra como se prevenir

Você sabe o que são ISTs? Essa sigla significa infecções sexualmente transmissíveis e, embora o HIV seja a mais conhecida, existem diversas outras que se manifestam de maneiras diferentes no organismo e podem ser prevenidas. Siga na leitura do texto para entender mais sobre o assunto.

O que é uma IST?

Sempre que o nosso corpo sofre com a invasão de um agente externo, temos um caso de infecção. Ela pode ser causada por micro-organismos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas, que, por sua vez, podem entrar no nosso sistema de diferentes maneiras.

Quando falamos de infecções sexualmente transmissíveis, estamos falando de todas aquelas que são transmitidas principalmente por meio de contato sexual (seja oral, vaginal ou anal) sem proteção com uma pessoa infectada.

Até o final do ano de 2016, esse tipo de infecção era conhecido pela sigla DST, que quer dizer doença sexualmente transmissível. A nomenclatura foi alterada, no entanto, porque se infectar não quer dizer o mesmo que desenvolver uma doença.

As ISTs são infecções transmitidas principalmente por meio do contato sexual.

É considerada a existência de uma doença quando ela já implica em sintomas observáveis no organismo, enquanto as infecções podem passar por longos períodos assintomáticos — ou, até mesmo, permanecer assintomáticas.

Estar atento a essa diferença é de extrema importância, já que mesmo pessoas infectadas que não desenvolvem a doença (ou que ainda não estão sintomáticas) podem transmiti-la. Uma infecção ser “invisível” não significa que ela não exista.

Como uma IST se manifesta?

Segundo o Ministério da Saúde, as ISTs podem se manifestar de diferentes maneiras, sendo as principais delas o corrimento, as feridas e as verrugas anogenitais. A dor pélvica e no momento das relações sexuais e a ardência ao urinar também podem ser sinais, mas nem todos os sintomas das ISTs estão restritos aos órgãos genitais e podem aparecer também em outras partes do corpo, como as mãos, a boca e até mesmo os olhos.

No caso dos corrimentos, eles podem aparecer no pênis, na vagina ou no ânus e apresentar cor esbranquiçada, amarelada ou esverdeada, dependendo da infecção. Podem, também, ter cheiro forte e causar coceira na região. Em alguns casos, são bastante discretos e, por isso, pode ser mais difícil de perceber, apenas por meio do exame médico ou ginecológico.

As feridas, por sua vez, podem aparecer tanto nos órgãos genitais quanto em outras partes do corpo e se apresentar de diferentes maneiras, até mesmo como manchas. As verrugas aparecem diretamente nos órgãos genitais e podem apresentar coceira ou irritação, embora não costumem doer.

As feridas causadas pelas ISTs podem aparecer em diferentes partes do corpo e se apresentar de diversas maneiras.

Conheça as ISTs mais comuns

Abaixo, você confere mais informações sobre sete ISTs bastante comuns.

1. HPV

HPV é a sigla (em inglês) para Papilomavírus Humano, um vírus que pode provocar desde verrugas anogenitais até câncer. Sexualmente transmissível, o HPV infecta a pele ou as mucosas (orais, genitais ou anais) após o contato com a pele ou a mucosa de alguém que está infectado.

O principal perigo está, justamente, na ausência de sintomas e sinais, que fazem com que a infecção permaneça silenciosa em grande parte dos indivíduos. Esses sintomas, por sua vez, são verrugas na região anogenital — as consideradas lesões clínicas — ou, ainda, as lesões subclínicas, que aparecem nos mesmo locais mas não são visíveis a olho nu.

Enquanto as verrugas são, em geral, causadas por tipos de HPV não cancerígenos, as lesões subclínicas podem ser causadas por vírus de maior risco ao desenvolvimento do câncer de colo de útero.

O que costuma desencadear o aparecimento das lesões são momentos de baixa imunidade do organismo.

2. Herpes genital

A herpes genital é uma IST caracterizada pelo aparecimento de pequenas bolhas e úlceras na pele e nas mucosas dos órgãos genitais. Sim: apenas nos órgãos genitais. Apesar de provocar feridas semelhantes, a herpes labial é provocada por outro vírus.

A herpes genital é transmitida por meio do contato com o líquido presente nas feridas, e seus sintomas costumam surgir rapidamente (após cerca de 10 dias da relação sexual desprotegida com um portador do vírus). São eles: vermelhidão local, formação das feridas, dor e ardência, além de possíveis casos de febre baixa, calafrios, cansaço e mal-estar generalizado.

A herpes genital provoca o aparecimento de feridas incômodas e doloridas nos órgãos anogenitais.

O vírus não tem cura, o que é possível fazer é tratar as feridas quando elas aparecem — em geral, nos momentos de baixa imunológica no organismo, causados por questões físicas ou mesmo emocionais.

3. Clamídia

A clamídia costuma infectar, na maioria das vezes, os órgãos genitais, mas é uma IST que pode atingir também a garganta e os olhos. A maioria dos casos não causa qualquer sintoma, mas, quando eles aparecem, os mais comuns são a ardência ao urinar, o corrimento e, no caso das mulheres, a dor durante as relações sexuais.

Quando não tratada, a clamídia pode desencadear algumas complicações, que vão desde dor crônica no pé da barriga, complicações na gestação e até mesmo infertilidade. O diagnóstico e o tratamento (por meio de antibióticos) são oferecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o ideal é procurá-los imediatamente após o aparecimento de qualquer sintoma ou sinal.

4. Gonorréia

A gonorréia é uma IST causada por uma bactéria e costuma afetar a uretra, o colo do útero, o reto e a garganta, a depender do tipo de relação sexual praticado. Os sintomas mais comuns são dores e ardências no local e começam a aparecer cerca de sete dias após a infecção — eles são, no entanto, mais comuns em homens. Muitas mulheres permanecem infectadas sem apresentar quaisquer sinais.

Suas complicações, no entanto, podem causar dor pélvica crônica, infertilidade e partos prematuros. Além disso, a gonorréia pode ser transmitida da mãe para o bebê no momento do parto.

O tratamento se dá por meio do controle dos sintomas e da administração de antibióticos. Ele é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e deve ser utilizado, também, pelo(s) parceiro(s) sexual(is) do paciente diagnosticado

5. Sífilis

A sífilis é outra IST causada por uma bactéria, que apresenta sintomas diferentes de acordo com o estágio da doença.

  • Sífilis primária: aparecimento de uma ferida que, em geral, não coça, não arde e não dói, no local de entrada da bactéria no organismo (vulva, pênis, vagina, boca ou até mesmo a pele de outras partes do corpo). Essa ferida inicial desaparece sozinha.
  • Sífilis secundária: surgimento de manchas pelo corpo, por vezes acompanhadas de febre, mal-estar e dores de cabeça. Elas aparecem cerca de seis a vinte semanas após o desaparecimento da primeira ferida, e também desaparecem espontaneamente em algumas semanas.
  • Sífilis terciária: aparece a partir de um ano da infecção, podendo demorar muitos mais, e causa desde lesões cutâneas até ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

6. Hepatites B e C

A hepatite é uma infecção que ataca o fígado, e os tipos B e C são suas formas virais e perigosamente silenciosas: dessa forma, são transmitidas por pessoas que não sabem que as têm e, além disso, costumam ser descobertas tardiamente, quando os casos já evoluíram para cirrose ou, até mesmo, câncer de fígado.

A hepatite é uma infecção que ataca o fígado do paciente.

Apesar de muito parecidas, elas se transmitem por meio de diferentes vias. Enquanto a hepatite B é transmitida por meio de sangue, esperma e secreção vaginal, a hepatite C é adquirida principalmente pelo contato com o sangue via parenteral e tem a transmissão sexual muito pouco frequente.

Ambas podem ser transmitidas por meio do compartilhamento de objetos infectados, como lâminas de barbear, alicates, seringas e até mesmo instrumentos cirúrgicos e odontológicos.

O tratamento dos casos agudos é realizado por meio da administração de antivirais, mas a hepatite B tem grandes chances de se tornar uma doença crônica e precisar ter suas crises controladas ao longo de toda a vida. É preciso acompanhá-la de perto para frear sua evolução para problemas mais graves no fígado, como a cirrose e o câncer.

7. HIV

Mais falado entre todas as infecções sexualmente transmissíveis, o HIV é o vírus da imunodeficiência humana, o causador da Aids. Ele afeta o sistema imunológico e altera o DNA de nossas células de defesa para se replicar e se estabelecer.

Contrair o HIV, no entanto, não significa desenvolver a Aids — e quando a infecção é descoberta precocemente, é possível conter (e muito!) o seu avanço. Uma infecção por HIV só é considerada Aids quando o número de linfócitos T CD4+ cai para abaixo de 200 por milímetro cúbico de sangue.

Como se prevenir de uma IST?

O método mais eficaz para se prevenir de uma IST é usar a camisinha em todas as relações sexuais. Seja a masculina ou a feminina, ela é essencial para a prática segura do sexo e sua utilização da maneira adequada é o único modo realmente eficaz de impedir a transmissão e o contágio de uma IST.

A camisinha é a única forma realmente segura de se prevenir de uma IST.

Além dela, existem vacinas que previnem contra o HPV e a hepatite B, mas lembramos que estar protegido dessas duas doenças não significa estar livre de contrair qualquer uma das outras.

Outro cuidado a ser tomado é com a utilização de objetos que podem ter tido contato com o sangue de outra pessoa, como seringas, agulhas de tatuagem e, até mesmo, lâminas de barbear, alicates de unha e instrumentos odontológicos. Por mais que as taxas de transmissão por essa via sejam menores que pelas vias sexuais, vale o alerta e a atenção ao nível de limpeza e esterilização dos estabelecimentos que manejam esses objetos e, é claro, evitar ao máximo o compartilhamento desses itens pessoais.

ISTs tem cura?

Essa pergunta, apesar de ser bastante comum, não tem uma resposta exata: depois de ler um pouco sobre algumas ISTs que apresentamos aqui no texto, já deu para entender o quanto cada uma delas tem suas próprias características e, consequentemente, prognósticos, não é mesmo?

Dessa forma, algumas ISTs têm cura — como a sífilis, a gonorréia, o HPV e a hepatite, por exemplo —, outras, não, como são os casos do HIV e a herpes genital.

De qualquer forma, existem protocolos de tratamento com abordagens medicamentosas e de estilo de vida que fazem muita diferença na qualidade de vida e na evolução da doença. Diagnósticos precoces, inclusive, podem ter o grande poder de evitar que a infecção chegue a se transformar na doença.

Por conta disso, é sempre essencial prestar atenção no próprio organismo para entender se existe algum sinal de que algo não vai bem e, caso tenha uma relação sexual desprotegida, ficar ainda mais atento e procurar medidas de profilaxia pós-exposição que podem evitar o contágio pelo HIV.

É claro que o ideal é se proteger para não contrair nenhum vírus ou bactéria, mas acredite: um diagnóstico não significa uma condenação: é possível ter muita qualidade de vida ao seguir o acompanhamento médico à risca!

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