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Doenças virais: entenda o assunto e conheça as principais!

Acesse o post e conheça as principais doenças virais e seus sintomas, além das opções possíveis de prevenção e tratamento.


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Tempo estimado: 14 min

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Doenças virais: entenda o assunto e conheça as principais!

Conhecer as principais doenças virais é essencial não só para tratá-las, mas também para investir na prevenção e evitar a transmissão sempre que possível. Gripes, dengue, catapora, herpes e HPV são apenas alguns exemplos mais conhecidos.

Ademais, as doenças virais, além de muito comuns, costumam apresentar sintomas similares às bacterianas, principalmente nos estágios iniciais. Isso pode fazer com que muitas pessoas tomem medicamentos antibióticos de maneira inadequada. Por isso, procure sempre o auxílio médico e jamais se automedique.

Continue no post para entender o que é um vírus, como ele se instala no organismo e quais são as principais doenças virais, incluindo sintomas e medidas de prevenção e tratamento. Boa leitura!

O que é um vírus

Os vírus são seres acelulares e microscópios, compostos por material genético – DNA, RNA ou ambos – e uma cápsula proteica que envolve esse ácido nucleico. Por não possuírem células, eles precisam, necessariamente, de um hospedeiro para realizarem sua multiplicação. Por esse motivo, são conhecidos como parasitas intracelulares obrigatórios.

Para que a reprodução ocorra, os vírus introduzem seu material genético nas células alvo, que liberam as enzimas responsáveis pela multiplicação da sequência do DNA ou RNA. Essas células originais, após a multiplicação, são destruídas. Esse processo permite a rápida disseminação do vírus no organismo, fazendo com que as doenças avancem rapidamente.

O que é uma doença viral

Como o nome sugere, doenças virais são aquelas provocadas pela manifestação de um vírus no organismo. Esses agentes infecciosos podem comprometer tecidos específicos e até mesmo órgãos e sistemas como um todo.

Mas como o vírus causa uma doença no corpo? Como mencionado no tópico anterior, esses seres acelulares são parasitas obrigatórios, invadindo células saudáveis para sua multiplicação. Durante esse processo, portanto, há tanto a destruição celular quanto o surgimento de novas células com uma sequência genética atípica.

Essas alterações celulares, justamente, são identificadas pelo sistema imunológico, que tenta destruir as células virais. E quando a multiplicação está em estágios avançados, essa tentativa de defesa imune incita processos inflamatórios no organismo, surgindo, assim, os sintomas das doenças virais.

As doenças virais se desenvolvem quando um vírus parasita células saudáveis para se reproduzir, destruindo-as e provocando uma resposta imune inflamatória.

Como se contrai um vírus

A transmissão de vírus e, consequentemente, das doenças virais pode acontecer de diferentes maneiras. Em alguns casos, ocorre via contato direto com mucosas e sangue do paciente acometido, como é o caso da catapora, gripe e rubéola. Há também riscos de contração de vírus mediante manuseio de objetos contaminados e transfusões de sangue, como ocorre com a AIDS.

Em alguns casos, há um vetor, que participa de um ciclo de transmissão. A febre amarela e a dengue são as doenças virais mais conhecidas nesse sentido, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Outras patologias como a herpes e o HPV são sexualmente transmissíveis.

Conheça as principais doenças virais

Gripe

A gripe é causada pelos diferentes vírus Influenza. É uma doença altamente contagiosa e de gravidade variável. Embora seja comumente confundida com um resfriado comum, elas possuem distinções entre si.

A doença se caracteriza pela infecção das vias respiratórias, febre alta e mal-estar generalizado. Surtos de gripe são bastante comuns no inverno e, em alguns casos, podem evoluir para pandemias por Influenza, como ocorreu em 2009 com a gripe causada pelo vírus H1N1 e, atualmente, pelo H3N2.

A transmissão é direta, via contato com as secreções de indivíduos infectados. O tratamento é sintomático e deve ser recomendado por um médico. Para alguns sorotipos, é possível realizar a prevenção com vacina.

A gripe é causada pelos diferentes sorotipos do vírus Influenza.

Catapora

A catapora, também conhecida como varicela, é uma doença viral que acomete, principalmente, crianças. É altamente contagiosa e sua transmissão ocorre por meio do contato com as secreções dos indivíduos contaminados com o vírus.

O principal sintoma da catapora são as manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo. Mal estar, dores de cabeça e febre baixa também podem ocorrer. Além disso, o processo de cicatrização dessas lesões pode causar muita coceira.

A catapora está muito presente entre as crianças porque, quando o indivíduo adquire o vírus, torna-se imune, embora ele permaneça no corpo durante toda a vida. Por mais que não sejam impossíveis, casos de reinfecção são bastante incomuns.

O tratamento é sintomático e deverá ser indicado por um profissional especializado, mediante avaliação do quadro patológico do paciente. Durante o período de infecção, a higiene dos objetos contaminados – lençóis, toalhas, talheres, etc – deve ser feita com rigor. É possível prevenir a catapora com a vacinação.

Rubéola

A rubéola é uma doença viral que se manifesta com febres baixas e erupções cutâneas avermelhadas em diferentes regiões do corpo, desde o couro cabeludo, pescoço, tronco e demais membros. Em alguns casos, pode causar dores articulares, dor de cabeça, coriza, tosse, conjuntivite e complicações nos gânglios linfáticos.

A doença é causada pelo vírus do gênero Rubivirus e sua transmissão ocorre mediante contato direto com secreções de pessoas infectadas. Atualmente, seu ciclo não gera maiores complicações aos pacientes, com exceção dos casos de Rubéola Congênita em gestantes.

Nesses casos, a doença perdura nos primeiros 5 meses da gestação e pode resultar em aborto, bebê natimorto ou má formação congênita do feto. A única medida preventiva da rubéola é a vacinação, mediante aplicação da vacina tríplice viral, recomendada para crianças de 1 a 11 anos.

As erupções cutâneas são um dos principais sintomas da rubéola.

Aids

Causada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), a AIDS provoca a destruição dos linfócitos T CD+, desencadeando disfunções no sistema imunológico dos indivíduos acometidos pela doença. Conforme ela avança no organismo, a imunodepressão se agrava e faz com que o corpo não seja capaz de se proteger de infecções oportunistas (IO).

A transmissão do vírus ocorre sexualmente, mas também via contato com sangue e leite materno infectados. O HIV é transmitido com mais facilidade por pacientes com infecções agudas (recentes), por conta da carga viral presente no organismo.

O período de incubação – intervalo entre o contágio e a aparição de sintomas – varia entre cinco e trinta dias, e o período de latência pode levar entre cinco a dez anos. Os primeiros indícios da doença no organismo são febre leve, dor de cabeça, diarréia, dores articulares, inflamação dos gânglios e garganta, além da aparição de feridas na boca.

Como o período de latência pode ser grande, não é incomum que pessoas infectadas não apresentem sintomas por anos. Isso, contudo, não significa que elas não transmitam o HIV durante essa fase.

Por isso, a testagem é primordial, já que permite o início do tratamento — que busca conter o avanço da carga viral no indivíduo e o desenvolvimento da AIDS —, caso seja detectada a infecção por HIV.

Após a latência, a AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Humana - se manifesta e provoca, além dos sintomas mencionados anteriormente, manchas na pele, problemas respiratórios e perda de peso.

Com o enfraquecimento do sistema imune, os pacientes também estão mais suscetíveis a desenvolver herpes oral e genital, além de outras feridas no corpo. Em casos avançados, provoca também alterações neurológicas, como atrofia cerebral e demência.

Atualmente, o tratamento utilizado em pessoas acometidas com a doença é a terapia antirretroviral (TARV), que tem por objetivo aumentar a sobrevida dos indivíduos. Por isso, o diagnóstico nos estágios iniciais é primordial.

A AIDS é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e, atualmente, possui tratamento para conter o avanço da carga viral no organismo.

Questões importantes

Como a transmissão do HIV e o desenvolvimento da AIDS ainda envolve muitos estigmas e visões equivocadas, é importante destacar alguns pontos.

O primeiro deles é que nem toda pessoa que contrai o HIV vai desenvolver a AIDS, mesmo que o vírus permaneça em seu organismo durante toda a vida. O tratamento antirretroviral, quando iniciado, diminui a carga viral do HIV e impede o desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS).

Além disso, o uso de medicamentos antirretrovirais, quando feito corretamente, pode impedir a detecção do HIV em exames de rotina. Se essa for a circunstância e ela persistir por, no mínimo, seis meses, a transmissão do vírus via relações sexuais também não acontece.

Todavia, é importante reforçar a necessidade do uso de preservativos em toda e qualquer atividade sexual, independentemente da situação.

Por fim, atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com tratamentos preventivos e emergenciais para pessoas que tiveram ou vão ter contato com o vírus. São eles o PEP e o PrEP.

PEP e PrEP

A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) consiste no uso de medicamentos antirretrovirais quando se acredita ter tido contato com o vírus HIV. Isso inclui casos de relações sexuais sem uso de preservativos, violência sexual ou acidentes com instrumentos que estiveram em contato direto com o material biológico.

A PEP deve ser administrada imediatamente após a exposição ao HIV, dentro de um período de 72 horas, e continuada por 28 dias.

A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), como o nome sugere, é o uso preventivo de medicamentos. Ou seja, a pessoa toma os remédios antes de ter contato com indivíduos soropositivos, a fim de reduzir o risco de infecção.

Segundo o Ministério da Saúde, a PrEP possui públicos prioritários, que são os conjuntos sociais com maior incidência de casos de HIV no país, sendo eles homens gays e homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadores do sexo e parceiros sorodiferentes (um indivíduo é soropositivo e o outro não).

As duas modalidades de profilaxia são distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, nos casos mencionados, não hesite em procurar assistência médica.

O PEP e o PrEP são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Nacional de Saúde em situações emergenciais ou preventivas contra o vírus HIV.

Herpes

A herpes é uma virose transmitida pelo contato direto com lesões e objetos contaminados com o vírus. O contato sexual sem proteção é a causa predominante no surgimento da doença.

O sintoma principal é o aparecimento de feridas nas áreas infectadas, que provocam ardência, prurido e dor. As lesões mais comuns são orais e genitais, podendo variar em tamanho. Como a herpes pode ser causada por diferentes vírus, o diagnóstico médico é primordial, também para indicação do tratamento adequado.

A herpes é uma doença viral com alto grau de reinfecção em vista de estresse físico e emocional, e imunodeficiência. Os tratamentos são sintomáticos, ou seja, consistem no uso de medicamentos para diminuir o desconforto causado pelas lesões.

HPV

O HPV é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo papiloma vírus humano. Consiste no surgimento de lesões de tamanho variável nas regiões genitais em mulheres e homens – vulva, vagina, colo do útero, períneo, região perianal e pênis.

O vírus possui mais de 70 sorotipos e alguns deles (como o 16, 18, 31 e 33) estão associados ao desenvolvimento do câncer de colo de útero. A transmissão ocorre pelo contato direto com as lesões e o período de incubação varia de um a seis meses.

Os tratamentos consistem na remoção das lesões visíveis e a medida de prevenção é a vacina, disponível para os sorotipos 6, 11, 16 e 18.

Como o HPV não possui uma cura conhecida, a vacinação é a medida preventiva mais indicada e eficaz contra a patologia.

Febre Amarela

A febre amarela é causada por um RNA vírus da família Flaviviridae. Tem gravidade variável e, em casos avançados, pode ser fatal. Os sintomas iniciais são febre alta, dores de cabeça intensas, dores do corpo, náusea, vômitos e calafrios.

Quando a febre amarela evolui e atinge o período de intoxicação, os sintomas se agravam e o paciente passa a apresentar diarréia, insuficiência hepática e hemorragias em diferentes partes do corpo. A doença leva esse nome porque, quando acomete o fígado, faz com que o paciente fique com olhos e pele amarelados.

A transmissão da febre amarela se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os tratamentos são apenas sintomáticos, sendo a vacinação o método recomendado de prevenção e controle endêmico.

Dengue

Também transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a dengue causa febre alta – entre 39ºC e 40ºC –, náuseas, diarreia, vômito, dores de cabeça e fraqueza muscular. A gravidade é variável e os quadros mais preocupantes são os hemorrágicos.

Em casos de dengue hemorrágica, além dos sintomas mencionados acima, o paciente passa a apresentar sangramentos em diferentes regiões do corpo, como as mucosas nasais, gentiva, útero e trato intestinal. Além disso, há uma queda no nível de plaquetas, células responsáveis pela coagulação do sangue.

A transmissão da dengue é feita pela picada do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

Covid-19

A Covid-19 é causada pelo Sars-CoV-2, um subtipo de coronavírus. Os primeiros casos da doença foram identificados em dezembro de 2019, em Wuhan, na China. Em pouco tempo, o número de pessoas doentes cresceu e o novo coronavírus passou a configurar uma crise sanitária mundial.

Após o primeiro caso registrado, o Sars-CoV-2 atingiu rapidamente os países do Oriente Médio e, em seguida, a Europa e a América. O primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil ocorreu em fevereiro de 2020 e, em 11/03/2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia mundial.

A transmissão do Sars-Cov-2 ocorre pelo contato do vírus com as mucosas e vias respiratórias (nariz, boca e olhos) do indivíduo. Essa interação acontece quando as gotículas respiratórias dos infectados – que podem permanecer no ar e atravessar distâncias de até dois metros – entram em contato direto com outras pessoas, seja por proximidade física ou permanência em um ambiente contaminado fechado.

O contágio também pode ocorrer se houver contato com superfícies contaminadas. Com relação a tempo de incubação e sintomas, uma vez contraído, o vírus Sars-CoV-2 pode levar até 14 dias para se manifestar, embora a média seja de cinco dias. Entretanto, muitas pessoas não chegam a desenvolver sintomas (casos assintomáticos).

E este é um dos grandes problemas da Covid-19: casos assintomáticos, embora não afetem a saúde do paciente, são igualmente contagiosos.

Em outras palavras, mesmo quando não há a presença de sintomas, o Sars-CoV-2 permanece ativo e continua a ser transmitido. Esse é um dos grandes motivos que sustentam a defesa do isolamento social por parte das autoridades sanitárias.

Sintomas e imunização

Os sintomas da Covid-19 podem variar de pessoa para pessoa, conforme a gravidade do quadro patológico. Os mais comuns são tosse, febre, indisposição, perda do olfato e paladar, dores de garganta e cabeça. Em situações mais graves, os pacientes também podem apresentar pneumonias, dificuldades respiratórias, dores na região peitoral, perda da fala e diarréias.

De acordo com o site oficial do Coronavírus no Brasil, atualmente, o percentual de letalidade da Covid-19 é de 2,7%. Isso, contudo, não significa que a doença seja pouco grave, em vista do alto grau de transmissibilidade do vírus.

Também é importante destacar que, com o avanço da vacinação, os sintomas da infecção por Covid-19 são mais leves e, consequentemente, o grau de letalidade é menor. Por isso, acompanhe as datas de vacinação e doses de reforço de sua cidade ou região e incentive a imunização.

A vacinação é primordial para conter o avanço da Covid-19.

Como se prevenir

O principal método de prevenção das doenças virais é a vacinação, que tem por objetivo incentivar a produção de leucócitos (glóbulos brancos) e aumentar a imunidade do organismo. Portanto, certifique-se que suas vacinas estão em dia e tome as doses de reforço de acordo com as datas indicadas na carteira de vacinação.

Para as doenças virais sexualmente transmissíveis, além da vacinação, é recomendado o uso de preservativos em todas as relações sexuais. Em vista da atual pandemia mundial, as medidas de prevenção da COVID-19 incluem o uso de máscara em locais públicos, aplicação de álcool para higienização de possíveis objetos contaminados, além do isolamento social.

Tratamentos

Tratamentos de doenças virais vão variar entre as patologias. Para a AIDS, por exemplo, é necessário que o paciente faça o TARV para o resto de sua vida. Para a gripe, dengue e febre amarela, o mais comum é a contenção dos sintomas.

Para lesões corporais, como ocorre com HPV e herpes, o combate pontual da ferida é comumente indicado. Em quaisquer dos casos mencionados, procure assistência médica para diagnóstico e indicação de tratamento.

Como vimos, são muitas as doenças causadas por vírus e, em alguns casos, elas podem avançar rapidamente, como aconteceu com os vírus H1N1 e Sars-CoV-2. Por isso, as medidas preventivas de imunização são primordiais, além do acompanhamento adequado em casos de infecção por quaisquer das patologias mencionadas.

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