Coronavírus: o que muda depois da vacina?
Medidas de biossegurança devem ser mantidas pela população
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Por: Ladinne Campi
Desde o dia 18 de janeiro, quando a primeira vacina contra a Covid-19 foi aplicada em São Paulo, os brasileiros foram tomados pelo sentimento de alívio e esperança. O país avança, diariamente, em número de imunizados, porém, estima-se que ainda levará tempo para vacinar toda a população.
Por isso, autoridades e profissionais da saúde seguem batendo na mesma tecla: medidas de proteção devem continuar, inclusive, em pessoas que já receberam a vacina. A recomendação é que a população continue usando máscaras, higienizando as mãos, respeitando a etiqueta respiratória, além de manter a higiene e evitar aglomerações. Essas medidas são fundamentais para impedir o surgimento de novos casos da doença.
Estima-se que a redução da transmissão do vírus Sars-CoV-2 depende de um número expressivo de pessoas vacinadas: mais de 70% da população. Além disso, as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes após duas doses, com intervalo entre ambas. Em outras palavras, significa que o organismo não cria anticorpos imediatamente, pois não existe imunidade instantânea.
Ainda em relação à população imunizada, sabe-se que este público pode continuar transmitindo o vírus de outras formas, como por exemplo através do ambiente, uma vez que superfícies contaminadas também são um foco de contaminação em potencial. Além disso, a vacina não apresenta evidências que evite a transmissão da Covid-19, oferecendo, portanto, uma diminuição nos sintomas graves.
Mais uma vez, faz-se necessário reforçar as medidas de biossegurança, além das citadas acima:
• Mantenha os ambientes limpos e ventilados;
• Mantenha uma alimentação equilibrada e duma bem;
• Mantenha distância de um metro e meio de outras pessoas;
• Não compartilhe objetos de uso pessoal;
• Higienize objetos usados com frequência, como celular e brinquedos;
• Não toque nos olhos, nariz, boca ou na máscara de proteção sem que as mãos estejam devidamente higienizadas.
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