Câncer de estômago: sintomas, diagnóstico e tratamento
O câncer de estômago é uma doença silenciosa, que compromete o funcionamento desse órgão vital. Saiba mais sobre a patologia, seus tipos e sinais!
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O câncer de estômago é uma doença que acomete milhares de brasileiros todos os anos. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a patologia é, no país, o terceiro tipo de câncer que mais afeta os homens e o quinto que mais se desenvolve nas mulheres.
A doença é caracterizada pela proliferação de células anormais no órgão, comprometendo suas funções, vitais para o organismo. É uma patologia que costuma ser silenciosa e progressiva, manifestando seus primeiros sinais quando o comprometimento já está em um nível avançado.
Para alertar a respeito da importância de chamar a atenção para essa doença, seus fatores de risco, além de explicar seus tipos e como funcionam os tratamentos, elaboramos este conteúdo. Siga na leitura e confira!
Tipos de câncer de estômago
Existem três principais tipos de câncer de estômago: o adenocarcinoma, o linfoma e o Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST).
O mais comum deles, responsável por 95% dos casos segundo o INCA, é o adenocarcinoma. Esse tipo ocorre nas células que formam a mucosa do órgão, a sua camada interna.
O adenocarcinoma é o tipo mais usual de câncer de estômago.
Já o linfoma, na realidade, é um tipo de câncer do sistema imunológico, mas que pode afetar o estômago. A patologia também tem subtipos e corresponde a 4% das ocorrências de câncer do órgão.
O GIST, por sua vez, é uma doença rara e que pode ser tanto maligna como benigna. Além do estômago, esses tumores podem se desenvolver em outras partes do aparelho digestivo.
Principais sintomas
Um dos grandes problemas do câncer de estômago é a falta de sinais claros e a demora até que eles surjam de fato. Isso porque o diagnóstico tardio dificulta o tratamento, diminuindo as chances de remissão.
No entanto, de modo geral, os sintomas da doença incluem sensação de estômago cheio, perda de apetite, emagrecimento, desconforto abdominal, náuseas, vômitos, fadiga, dor ao ter órgão apalpado, azia persistente, inchaço na barriga após comer e sangue nas fezes.
Com a evolução da doença, também pode surgir uma protuberância visível na região do órgão, inflamação nos linfonodos do pescoço (íngua), aumento do fígado e nódulos no umbigo.
A inflamação dos linfonodos é um dos sintomas de câncer no estômago.
Causas do câncer de estômago
A doença é multifatorial, isto é, não apresenta uma causa determinada, mas sim fatores que em conjunto podem desencadear o seu desenvolvimento. Entre os aspectos que aumentam o risco para o câncer de estômago, estão:
• Obesidade;
• Tabagismo;
• Consumo excessivo de álcool, alimentos com alto teor de sal, conservas e ultraprocessados;
• Exposição a produtos químicos ou à radiação;
• Histórico de anemia perniciosa, infecção pela bactéria H. pylori, gastrite atrófica, metaplasia intestinal ou cirurgias no estômago;
• Úlcera não tratada;
• Avanço da idade;
• Predisposição genética.
Como funciona o diagnóstico
Em caso de suspeita de câncer de estômago, o médico deverá realizar uma avaliação clínica e do histórico do paciente, além de solicitar exames laboratoriais, a endoscopia digestiva alta e a realização de biópsia. Com a confirmação da doença, faz-se necessária, então, a tomografia computadorizada, para analisar a dimensão do tumor.
O diagnóstico de câncer no estômago abrange a realização de exames e a avaliação clínica do paciente.
Tratamentos possíveis
O tratamento de câncer de estômago deve ser indicado por um médico oncologista, com base no diagnóstico e estágio da doença. Se o quadro for localizado, há a possibilidade de realização de cirurgias de retirada, além de sessões de quimioterapia e radioterapia.
Já se a patologia estiver em uma etapa mais avançada, principalmente com metástase, o foco se volta para os cuidados paliativos e ao bem-estar do paciente, controlando os sintomas e buscando dar suporte para o indivíduo e a família. Em alguns casos, a quimioterapia pode ser empenhada para aumentar a sobrevida.
O linfoma e o GIST têm ainda tratamentos específicos. O primeiro pode envolver a cura da infecção por H. pylori, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e cirurgias. Já para o segundo, podem ser necessários recursos como a administração de medicamentos por via oral e intervenções cirúrgicas.
A quimioterapia é uma das possibilidades de recurso terapêutico para a doença.
Como prevenir
O câncer de estômago não pode ser completamente prevenido, no entanto, por ser uma doença de desenvolvimento multifatorial, é possível buscar diminuir as chances de desenvolvê-lo.
Para isso, evitar comportamentos que podem ajudar a desencadear a patologia, como consumir alimentos ricos em sal, conservas e ultraprocessados, beber álcool em excesso e fumar, é fundamental.
Além disso, manter o Índice de Massa Corporal (IMC) dentro dos parâmetros indicados e comer de forma equilibrada e nutritiva também pode ajudar a reduzir os riscos de sofrer com a doença.
O câncer de estômago é uma patologia progressiva e que, a longo prazo, pode causar sérios desconfortos, além de risco à vida. Entender quais são seus principais sinais e buscar ajuda caso eles ocorram é essencial para não atrasar o diagnóstico.
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