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10 Dicas para desvendar o uso do protetor solar

Proteção em dias nublados? Bebês podem usar? Uso dentro de casa? O protetor solar não precisa ser um bicho de sete cabeças! Saiba mais.


Atualizado em:

Tempo estimado: 5 min

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10 Dicas para desvendar o uso do protetor solar

Por: Ladinne Campi

Não é novidade que incluir o protetor solar na rotina de skincare é o passo número um para cuidar da pele e, claro, da saúde. Dentre as suas principais funções estão:

· Evitar câncer de pele;

· Conter o envelhecimento precoce;

· Prevenir dermatoses.

Porém, apesar de ser um item popular e super acessível, muita gente se pega na dúvida na hora de comprar ou até mesmo de usar o produto.

Pensando nisso, respondemos as maiores dúvidas relacionadas ao assunto. Olha só:

1. Afinal, como escolher o FPS?

O fator de proteção solar trata-se da eficácia do produto sobre os raios UVB. De acordo com a dermatologista Raíla Macedo, a escolha nunca deve ser inferior a 30. “Já os mais altos são indicados para pessoas com sensibilidade ou doenças que pioram com o sol, já teve ou possui antecedentes familiares que tiveram câncer de pele ou expõem-se com frequência à raios solares por trabalho ou lazer.”

2. Qual é a quantidade ideal de protetor solar?

A especialista explica que para não errar, basta aplicar a regra da colher de chá. “Para o rosto e pescoço, usamos uma colher de chá. Braço e antebraço, também. Já para o tronco, duas colheres são suficientes, assim como para as pernas”. Outra tática consiste na aplicação em duas camadas, com trinta minutos entre cada.

3. Bebês podem usar protetor solar?

O fotoprotetor solar é recomendado a partir dos seis meses.Bebês devem ser mantidos longe da radiação direta até essa fase. No sexto mês de vida já é possível aplicar produtos com fotoproteção física, próprios para essa idade.” Raíla aconselha redobrar os cuidados com olhos e boca, já que são áreas de fácil acesso para o bebê.

4. Devemos usar protetor solar até em dias nublados?

A incidência de raios UVA e UVB permanece em dias frios, nublados e chuvosos. Isso ocorre porque as nuvens não são capazes de barrar a radiação, apesar da baixa luminosidade.

5. Precisamos usar filtro solar dentro de casa?

A resposta é sim. Quando estamos em casa, usamos com frequência celulares, computadores e tablets que possuem a luz azul, visível em telas e uma das principais responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele. Esses itens aumentam a liberação de radicais livres e comprometem as células saudáveis da cútis.

6. Todo protetor solar é igual?

Antes de mais nada, é preciso destacar que todos os protetores bloqueiam ou absorvem os raios solares na pele. Entretanto, para desempenhar esta função, existem dois tipos: químicos e físicos. O primeiro funciona como uma esponja que absorve os raios solares e o segundo atua como um escudo, formando uma barreira física e refletindo os raios UV. Além disso, não possuem substâncias que podem ser absorvidas pela corrente sanguínea, por isso são ideais para peles sensíveis.

7. Quem tem pele negra precisa usar protetor solar?

A melanina é considerada um fator extra de proteção da pele. Porém, a exposição solar deve ser mantida para evitar prejuízos como os melasmas, muito comuns nessa população. Na hora de escolher um bom produto, a dica é evitar os de fundo branco e optar por itens com cor.

8. É necessário reaplicar o protetor solar?

Na praia, o ideal é reaplicar a cada duas horas. “Vale lembrar que a primeira aplicação deve ser feita entre 15 e 30 minutos antes da exposição solar, de preferência sem roupa”, indica a dermatologista. No dia a dia, a dica é reaplicar pelo menos duas vezes.

9. Esse item deve ser usado apenas no rosto?

Orelhas, nuca, mãos, pés, parte interna das pernas... Muitas regiões são negligenciadas, não é verdade?! Entretanto, os raios solares não atuam apenas no rosto. Por isso, capriche no uso!

10. Existe filtro solar para todo tipo de pele?

Graças ao avanço da indústria cosmética, já é possível encontrar opções para todos os gostos e tipos de pele. Uma das maiores queixas de quem sofre com pele oleosa, por exemplo, é a sensação “pegajosa” que alguns produtos deixam na pele. Por isso, a dica é investir em itens oil free, oil control ou toque seco, sem adição de óleos na composição.

Se ainda restarem dúvidas sobre a escolha de um protetor solar para chamar de seu, procure um bom dermatologista. “Esse profissional vai ajudar na escolha da fórmula – que pode ser creme, loção, gel, spray, bastão ou pó; levando em consideração características do paciente, como pele sensível, gestantes e crianças. Quanto mais individualizada for a recomendação, maior a chance do paciente se adaptar e incorporar o protetor solar à rotina diária”, garante a especialista.

FONTE: Raíla Macedo, dermatologista