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Como os hormônios do amor atuam no nosso corpo

Você sabia que a sensação arrebatadora de estar apaixonado por alguém pode durar até 9 meses? Pois é. Quando nos apaixonamos, acontecem diversas mudanças em nosso corpo, além de sensações únicas. Vem saber mais sobre isso com a gente!

Quem nunca se apaixonou e viu as mãos suarem só de pensar naquela paquera? Ou sentiu o coração disparar, as pernas tremerem ao receber o primeiro beijo da pessoa amada? Sabe o que é isso? É a química do amor.

Há mais de 400 anos, Shakespeare escrevia uma das histórias de amor mais conhecidas. Até hoje o romance de Romeu e Julieta é inspiração para muitos casais apaixonados, e até mesmo para quem ainda busca entre milhares de pessoas o seu grande amor, a tampa da panela, metade da laranja e sua alma gêmea.

Sensações e sintomas do amor e da paixão

O corretor de imóveis Leopoldo Cabral revela que já se apaixonou alguma vez na vida. Falar de amor é falar de algo arrebatador. Ele conta que sentiu calafrios, ansiedade para ver a pessoa amada, ficou sem dormir, com suadeira, vontade de estar próximo, ou seja, é uma experiência única.

Todo mundo vai sentir essas sensações e esses sintomas pelo menos uma vez na vida. Esse é um sentimento bem democrático. Mas essas sensações são inerentes ao amor ou as pessoas precisam procurar o médico?

Noradrenalina

Para a sexóloga Débora Britto, as sensações são inerentes ao primeiro estado de encantamento, a paixão. Elas estão associadas com a ação de um neurotransmissor que é a noradrenalina, que tem relação com aumento da frequência cardíaca e respiratória quando vê a pessoa desejada, sudorese e estômago embrulhado.

Dopamina

Outro neurotransmissor importante é a dopamina. Por conta dela, se fica hiperfocado naquelas pessoas pelas quais se está encantado.

E o momento do começo do relacionamento, onde tudo é muito forte e intenso, dura em média quanto tempo? “Para algumas pessoas isso pode durar mais ou menos. Alguns psicólogos e teóricos falam que por volta de nove meses essa dopamina pode diminuir ou, pelo menos, se encontrar em equilíbrio”, afirma a sexóloga.

Serotonina

A serotonina é um neurotransmissor que está associado com os estados de relaxamento. Nesses momentos em que se está apaixonado, a serotonina diminui a concentração, podendo deixar as pessoas mais eufóricas, sem apetite e sono.

Hormônios do amor

É verdade mesmo que o amor é literalmente uma questão de química? Que hormônios são esses? Conforme Débora Britto, isso vai depender de como foi vivenciada a história afetiva até aqui. É possível liberar a dopamina, baixar a serotonina, aumentar a quantidade de feniletilamina que está associada à paixão ou não.

Basicamente as experiências de vida também influenciam na produção desses hormônios e neurotransmissores. “Vai aparecer outra substância muito importante, dessa vez um hormônio, que é a oxitocina. Ele é produzido pelo hipotálamo, além de ser considerado o hormônio do amor, do vínculo e do apego”, ressalta a especialista.

Vamos nos apaixonar, amar e viver mais. Amar faz bem para a saúde.

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Matéria originalmente veiculada no programa de 9 de junho de 2019.

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