Qual é a função do hormônio estrogênio? Saiba tudo!
Você já deve ter ouvido falar do hormônio estrogênio, mas sabe qual a função dele e a importância? Confira neste post!
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Se você é uma pessoa com útero, com certeza já deve ter ouvido falar do hormônio estrogênio, produzido nos ovários e responsável pelo crescimento das mamas e dos pelos pubianos — mas não só, ele tem outras responsabilidades no organismo, como veremos adiante.
Neste conteúdo, vamos tirar as principais dúvidas sobre o estrogênio, explicar qual a função do hormônio, como ele é produzido e muito mais. Siga a leitura!
O que é hormônio estrogênio?
O estrogênio é o principal hormônio sexual presente no corpo das pessoas com útero. Já se foi o tempo em que ele era associado apenas às mulheres: atualmente, a ciência concorda que ele também é importante para o organismo masculino, embora seja produzido em menor quantidade e exerça função sobre a saúde dos ossos, no metabolismo da gordura etc.
A produção do estrogênio inicia na adolescência e entra em queda na menopausa.
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Onde é produzido o hormônio estrogênio?
Em pessoas que menstruam, o hormônio é produzido, em sua maioria, pelo ovário e, também, pela placenta. Já em quem não tem esse órgão gera o estrogênio no tecido adiposo, nos ossos, etc. Em quem tem testículos, a produção acontece nessa região, em pequenas quantidades.
Para que serve o estrogênio?
Já comentamos no início deste artigo que o estrogênio é essencial para o desenvolvimento das mamas e dos pelos pubianos, conhecidos como características sexuais secundárias. Durante a adolescência, o hormônio também é responsável pelo acúmulo de gordura na região dos glúteos e das coxas.
O estrogênio é crucial para o ciclo menstrual, já que influencia em diversos aspectos, como fertilidade, aparência física, muco cervical e, até mesmo, na tensão pré-menstrual (TPM).
É graças a esse hormônio que, todos os meses, um óvulo é liberado para que aconteça a fertilização. O estrogênio, ainda, faz com que as paredes do útero fiquem espessas, deixando a região ideal para receber uma gestação.
Para mulheres trans que fazem hormonioterapia, o estrogênio auxilia o corpo a desenvolver as características sexuais secundárias. Isso significa que o processo se assemelha bastante ao que acontece na puberdade, quando há crescimento das mamas, distribuição da gordura pelo corpo e o crescimento de pelos. Além disso, funciona como bloqueador da testosterona.
Atenção: se você se identifica como pessoa trans, em hipótese nenhuma consuma hormônios por conta própria. Busque sempre ajuda médica!
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Tipos de estrogênio
Você sabia que existem diferentes tipos desse hormônio? No total, são quatro variações, e cada uma tem um papel. Confira!
- Estrona (E1): este tipo é produzido nos ovários, na placenta e, em maior quantidade, pela gordura corporal. Porém, não é um estrogênio tão relevante quanto os outros.
- Estradiol (E2): quando o assunto é ciclo menstrual, este tipo é o mais importante! Ele tem papel no espessamento das paredes do útero e, também, no desenvolvimento das características sexuais secundárias.
- Estriol (E3): é produzido sobretudo pela placenta, portanto, está fortemente relacionado à gravidez. Assim como o E1, não é tão relevante.
- Estetrol (E4): também produzido pela gestação, por meio do fígado do feto.
Níveis de estrogênio
Ao longo da vida, o estrogênio pode passar por diversas alterações de nível. Se compararmos uma adolescente a alguém na menopausa, certamente as diferenças serão perceptíveis. O uso de anticoncepcional, as fases do ciclo menstrual e a gestação são situações que também influenciam nas mudanças.
Ao longo do ciclo menstrual, é normal que os níveis aumentem e, depois, entrem em queda. Durante a gestação, os valores aumentam a cada trimestre. Portanto, essas flutuações são completamente naturais.
Entretanto, existem casos em que eles estão acima ou abaixo do que é esperado e, nesse caso, você deve buscar ajuda de um profissional para realizar exames e receber o tratamento adequado. Confira, abaixo, os sinais para ficar atenta!
Estrogênio baixo: sintomas
Fique atenta se você sentir:
- Diminuição da libido
- Ressecamento vaginal
- Dores de cabeça
- Insônia
- Ansiedade
- Suor noturno
- Dificuldade de memória e atenção
Estrogênio alto: sintomas
Quando os níveis estão altos, é possível observar ganho de peso, ciclo menstrual irregular, dificuldades para engravidar, irritabilidade, dificuldades para dormir, entre outros.
Geralmente, o aumento do estrogênio no organismo pode ser relacionado a outras doenças, como câncer da glândula adrenal, tumores no ovário, ovários policísticos etc.
Ao notar algum desses sintomas, converse com o seu ginecologista de confiança. Juntos, vocês podem analisar os motivos, fazer exames e anotar pontos importantes que possam influenciar a situação. Novamente, em hipótese alguma tome medicamentos e hormônios por conta própria!
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