8 sinais de gravidez antes do atraso e como confirmar

É muito comum que a primeira desconfiança de uma gravidez apareça quando a menstruação atrasa — mas você sabia que o corpo, muitas vezes, já começa a mandar outras pistas antes mesmo do sangue não descer? A “pegadinha” é que eles são muito parecidos aos sintomas clássicos de TPM e, por isso, acabam despercebidos.

Além disso, pelo mesmo motivo, eles nunca devem ser usados sozinhos como base para atestar uma gestação, que deve ser confirmada com um teste de farmácia, preferencialmente seguido pelo exame de sangue que mede o hormônio beta hCG — mas isso será melhor explicado adiante. Siga na leitura para conferir quais são os 8 primeiros sinais de gravidez que podem ser notados antes do atraso menstrual e entender melhor sobre como ocorre a fecundação e, também, sobre como confirmar a gestação.

1. Náuseas e vômitos

Apesar de ser um dos sintomas mais comuns de gravidez (pesquisas apontam que até 90% das gestantes são afetadas, em maior ou menor grau), o enjoo não tem seus motivos completamente esclarecidos pela ciência.

A hipótese mais aceita até então defende que os episódios de náuseas e vômitos estão relacionados ao estímulo do hCG (hormônio produzido durante a gravidez) sobre uma área do cérebro conhecida como “central do vômito”.

Como esse hormônio é responsável por criar um ambiente favorável no organismo da gestante para o desenvolvimento adequado do feto, os enjoos, apesar de incômodos, costumam ser um sinal positivo, por indicarem sua presença elevada.

Supostamente, os enjoos estão relacionados à presença elevada do hormônio hCG no organismo.

Apesar disso, existem mulheres que não enjoam e isso não necessariamente significa um problema: pode ser que os níveis de hCG estejam adequados e o organismo apenas não esteja reagindo da maneira esperada.

Ainda em relação aos enjoos, é preciso ligar um alerta maior, no entanto, quando os episódios de vômito são excessivos a ponto de causar a perda de peso e a dificuldade na realização das atividades cotidianas — pode ser necessário avaliar mais atentamente o caso e, até mesmo, prescrever um tratamento.

2. Tontura e sono excessivo

Os episódios de tontura e a sensação de sonolência excessiva também são figurinhas carimbadas entre os sinais de gravidez antes do atraso menstrual, e ambos estão relacionados às intensas mudanças que acontecem no organismo durante esse período.

Nas primeiras semanas de gravidez, o sistema circulatório começa a trabalhar dobrado para permitir que o sangue chegue adequadamente ao bebê, e um dos motivos para a sensação frequente de tontura é a pressão nos vasos sanguíneos.

Outro gatilho para esse sintoma pode ser a deficiência de ferro. A anemia é um problema muito comum em gestantes, visto que o organismo passa a demandar muito mais desse nutriente que o habitual — e sua falha pode acarretar em tontura.

Por conta disso, vale sempre ficar atenta a esse sintoma, tanto para investigá-lo mais a fundo em caso de persistência quanto para evitar possíveis quedas decorrentes de episódios de tontura.

A tontura é um sintoma inicial de gravidez bastante comum.

O sono excessivo, por sua vez, também está relacionado às intensas mudanças que estão acontecendo no organismo, sendo algumas delas tanto o aumento de energia gasta na circulação sanguínea quanto as concentrações elevadas de progesterona, hormônio essencial para a implantação embrionária e a manutenção da gravidez.

3. Aumento dos seios

Assim que um óvulo é fecundado, o organismo da gestante começa a trabalhar intensamente para abrigar essa gestação e, é claro, cumprir seu papel mamífero de alimentação do bebê que está a caminho.

Ao receber um resultado positivo para a gravidez, é muito natural que os olhares da mulher (e das outras pessoas) se voltem automaticamente para a barriga, aguardando seu crescimento — mas, na grande maioria das vezes, quem cresce primeiro são os seios.

Isso porque nas primeiras semanas de gravidez o feto ainda é muito pequeno para gerar transformações externas na barriga, mas os seios, por sua vez, estão a todo vapor, trabalhando na sua preparação para produzir leite: os tecidos começam a ficar mais espessos, os canais internos se alargam e até mesmo a pele se torna mais resistente.

Esse sinal, no entanto, é um dos que mais geram dúvidas, já que muitas mulheres também têm a sensação de que os seios aumentam durante o período pré-menstrual: o que também é verdade, mas por outro motivo. A retenção de líquidos é um incômodo muito comum nesse período, o que também se reflete nas mamas, que se tornam mais pesadas nos dias que antecedem a menstruação.

Como as diferenças entre esses dois “crescimentos” são bastante sutis aos leigos, este acaba sendo um sinal não tão representativo como primeira desconfiança de uma gestação.

4. Mudanças repentinas de humor

Outro sinal muito comumente confundido com os sintomas de TPM são as oscilações de humor. Nos dois casos, as alterações hormonais estão envolvidas, é claro — e antes da descoberta da gravidez, elas são, mesmo, a principal causa. Depois, no entanto, o estado emocional da gestante passa a ser outro forte gatilho para que o humor se altere constantemente.

A gestação é um momento muito intenso e delicado da vida de uma família, especialmente de quem está passando fisicamente pela gravidez. As mudanças corporais estão a todo vapor, isso sem falar nas ansiedades e medos que, naturalmente, aparecem em conjunto com toda grande mudança.

As oscilações repentinas de humor são muito comuns durante a gravidez, e estão relacionadas tanto a causas emocionais como hormonais.

5. Pequeno sangramento vaginal rosado

Qualquer sangramento durante a gravidez deve ser sinal de atenção, por poder indicar aborto espontâneo — mas você sabia que existe um sinal bastante inicial que vem em forma de corrimento rosado ou amarronzado? Sim: pequenos sangramentos são comuns após a fecundação, como consequência do processo de nidação, que é a implantação do embrião na parede do útero.

Essa pista, no entanto, é um sangramento bastante leve, mais semelhante a um episódio de corrimento do que da menstruação em si. Caso ele seja muito intenso, é preciso procurar o médico imediatamente.

6. Aumento da frequência urinária

A essa altura do texto já deu para entender o quanto o organismo é inteiramente impactado pelos processos de uma gestação, e isso não seria diferente com o sistema urinário. Durante as primeiras semanas de gravidez, o fluxo sanguíneo para os rins chega a aumentar em até 60%, o que, por sua vez, causa uma maior produção de urina — o que tende a se estabilizar por volta da 16ª semana.

Com o avançar da gravidez, no entanto, a frequência urinária tende a voltar a aumentar, já que todos os órgãos da região pélvica precisam se reacomodar para abrir espaço para o crescimento do bebê e, com isso, a capacidade da bexiga diminui, o que provoca idas ao banheiro mais frequentes.

Sim: a gravidez dá mais vontade de fazer xixi.

7. Cólica abdominal

Eis aqui mais um sintoma muito facilmente confundido com o período da chegada da menstruação, já que durante a TPM as cólicas são bastante comuns. Esse incômodo, no entanto, é muito típico do início de uma gestação, já que o útero está se acomodando à chegada do embrião e começando a crescer.

Após a descoberta da gravidez, no entanto, é muito comum que as gestantes se assustem com as cólicas: mas é importante deixar claro que elas são perfeitamente naturais, por conta das alterações nas regiões uterinas e abdominais. Devem ser motivo de preocupação, no entanto, se forem muito intensas ou virem acompanhadas de corrimentos ou sangramentos.

8. Atraso menstrual

Chegamos, finalmente, à “cereja do bolo”: o sinal mais comumente associado à gestação, o atraso menstrual. É claro que existem mulheres que têm um ciclo extremamente regulado, a ponto de um dia de atraso já acender o alerta — mas essa não é a regra.

A menstruação não veio na data esperada? Esse pode ou não ser um sinal de gravidez.

A realidade é que os ciclos menstruais podem variar bastante e durar de entre 21 a 35 dias e, portanto, nem todo atraso significa uma gravidez ou mesmo algum problema. Por conta disso, por mais “óbvio” que esse sintoma pareça, ele também não pode ser utilizado como verdade absoluta para a confirmação de uma gestação: apenas os testes e exames podem comprová-la. Antes disso, no entanto, é importante entender como acontece uma gravidez, para saber se realmente existe a possibilidade.

Como acontece uma gravidez

Uma gravidez acontece quando um homem e uma mulher tem relações sexuais sem proteção durante a ovulação, quando o método contraceptivo escolhido falha ou mesmo, é claro, quando a mulher passa por um processo de inseminação artificial ou fertilização in vitro.

Caso a mulher esteja buscando uma gravidez, portanto, o ideal é que ela se atente ao próprio ciclo para buscar ter relações sexuais no período adequado. Caso esteja, no entanto, tentando evitar, é igualmente importante conhecer o próprio ciclo mas, principalmente, contar com o método contraceptivo mais adequado ao seu estilo de vida e que ofereça mais segurança.

A camisinha é uma barreira física extremamente recomendada para a prática de sexo mais seguro, tanto por evitar a gravidez quanto para prevenir as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Existem ainda, diversas outras opções tanto físicas como hormonais, como a pílula, o adesivo, as injeções e o DIU.

É importante ter em mente, ainda, que nenhum método é 100% seguro, embora muitos alcancem taxas de 99% de eficácia. Por isso, é comum que as pessoas optem pela combinação da camisinha a algum outro método, como o DIU de cobre ou as possibilidades hormonais.

Como confirmar uma gravidez

Apenas os testes e exames específicos para essa finalidade podem comprovar uma gravidez, e é muito comum que o médico peça a realização dos três tipos para ter certeza de que tudo está nos conformes, mesmo que os casos de falso-positivo em testes de farmácia sejam raríssimos.

Teste de farmácia

Por serem extremamente acessíveis e nada invasivos, os testes de farmácia costumam ser a primeira opção para uma pessoa que quer confirmar ou descartar uma possibilidade de gravidez.

Existem, atualmente no mercado, diversos tipos desse teste, desde os mais simples e baratos até os mais tecnológicos, que chegam a informar em que semana a gestação se encontra. Todos são baseados, no entanto, na análise da urina para medir a concentração do hCG (sim, esse hormônio é um grande protagonista de todo o processo).

Os testes de farmácia são muito acessíveis e, por isso, costumam ser a primeira via de confirmação de uma gravidez.

Enquanto os falso-positivos são extremamente raros, os falso-negativos não são tão incomuns, já que a concentração de hCG na urina é muito menor que no sangue, o que pode fazer com que, algumas vezes, ele não seja percebida pelo teste.

Beta hCG

O beta hCG é um exame de sangue simples que mede a concentração do hormônio no sangue. É um método extremamente sensível, seguro e eficiente de confirmar (ou descartar) uma gravidez, que pode ser realizado a partir do décimo dia da suspeita da fecundação ou após o primeiro dia de atraso menstrual.

O exame não exige nenhum preparo prévio, nem mesmo jejum, e não possui nenhuma contra-indicação.

Ultrassonografia

Por fim, a ultrassonografia é outra forma bastante segura de confirmar uma gravidez ao observar o útero por dentro e detectar (ou não) a presença de um embrião, bem como avaliar o seu estado de implantação e de formação.

Nas primeiras semanas, no entanto, o feto ainda é muito pequeno para ser encontrado na ultrassonografia abdominal e, por isso, o método utilizado é o transvaginal, que consegue detectar o embrião a partir da quinta semana de fecundação.

Se você estava desconfiando de uma gravidez e confirmou, com este texto, que sente alguns dos sinais, comece a buscar a resposta por meio do teste de gravidez! No e-commerce da Pague Menos você encontra opções de diferentes preços e pode encontrar a que mais atende às suas necessidades. É só clicar no banner abaixo para conferir!