Conheça os 7 tipos de hepatite e suas causas

A hepatite é uma doença silenciosa e que pode se desenvolver por diversos motivos, causando danos à saúde. Desse modo, essa inflamação do fígado pode acarretar diversos tipos de hepatite, que de forma silenciosa é capaz de gerar complicações sérias como a cirrose, insuficiência hepática, câncer e morte.

Conforme o Boletim Epidemiológico 2020 emitido pelo Ministério da Saúde, entre 1999 e 2019, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 673.389 casos confirmados de hepatites virais, no Brasil.

Por isso, o objetivo deste artigo é explicar o que é a hepatite e suas principais causas. Continue lendo para conhecer os 7 tipos existentes e as características de cada um deles!

O que é a hepatite?

É a infecção ou inflamação do fígado, órgão responsável por realizar um filtro no organismo, convertendo as gorduras, carboidratos, proteínas em nutrientes e energia para o bom funcionamento geral do sistema.

Além disso, o fígado também produz a bile que tem a função de emulsificar as gorduras e liberar as toxinas solúveis e o excesso de hormônios. Ainda, é capaz de eliminar bactérias nocivas e produtos químicos, imagine a importância desse órgão.

Logo, é imprescindível estar atento aos tipos de hepatite e causas, para não prejudicar esse órgão fundamental para qualidade de vida e bem-estar. 

Quais são as principais causas da doença?

Como principais causas da hepatite podemos relacionar:

vírus – hepatite A, B e C;

abuso de álcool;

medicamentos e drogas;

doença autoimune;

hipotensão grave;

choque circulatório;

esteato-hepatite (infiltração gordurosa do fígado).

Quais são os 7 tipos de hepatite e suas características?

São muitos os aspectos causadores que configuram os tipos de hepatite. Assim, para ser entendida e tratada de acordo com a complexidade de cada situação, ela foi dividida por tipos e causas. Conheça as 7 formas em que se desenvolve essa patologia grave!

1. Hepatite A

É causada pelo vírus da hepatite tipo A (HAV) que é transmissível, podendo ser contraída por meio da água, alimentos contaminados ou por relação sexual sem a devida proteção.

No geral, tem potencial de cura espontânea em mais de 90% dos casos, sendo o vírus eliminado nas fezes.

2. Hepatite B

Transmissível, sobretudo, pelos fluídos corporais, a hepatite B, também conhecida como soro-homóloga, é causada pelo vírus HBV. Suas principais formas de contágio são material de corte e cirurgia esterilizados incorretamente (lâmina de barbear, alicate, bisturi, espátula), drogas injetáveis e relação sexual sem preservativo.

Além disso, pode ter o desenvolvimento impedido, se o infectado receber em até 72h, após o contágio, uma injeção de imunoglobulina e uma vacina específica para um combate desse tipo. Caso contrário, é fundamental procurar ajuda especializada para iniciar o tratamento adequado, evitar evoluções e complicações mais graves.

3. Hepatite C

Da mesma maneira que a anterior, mas causada pelo vírus HCV, a hepatite C também é transmissível pelos fluídos corporais. Assim, drogas injetáveis, materiais não esterilizados e relação sexual não protegida, de forma mais rara de acontecer, são os meios mais comuns de contágio.

Portanto, buscar tratamento é primordial para que a doença não evolua para uma versão mais grave como cirrose ou câncer de fígado. Consequentemente, se tratar adequadamente um paciente pode chegar a cerca de 95% de chances de cura, pois mesmo que o vírus não seja eliminado é possível ter uma vida normal e proativa.

4. Hepatite alcoólica

O uso prolongado e abusivo de álcool também pode causar hepatite, já que o álcool é conhecido como uma droga hepatotóxica. 

Assim, na fase crônica tende a evoluir para a cirrose e falência hepática. Logo, a recomendação de tratamento para esse tipo de hepatite é suspender por completo o consumo de álcool.

5. Hepatite medicamentosa

Os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, podem afetar o fígado, colocando o órgão em risco de evolução para a hepatite medicamentosa. Por isso, determinados medicamentos, quando usados de forma prolongada são nocivos à saúde hepática.

Dessa maneira, é importante realizar exames laboratoriais regulares para monitorar o impacto desses medicamentos nas funções hepáticas e assim, após a avaliação médica, suspender, se for o caso.

6. Hepatite autoimune

O sistema imunológico pode apresentar falhas e não reconhecer suas próprias células, as identificando como estranhas, o que faz com que sejam atacadas. Dessa forma, o sistema produz anticorpos reagentes que vão atacar o fígado, enfraquecendo seu funcionamento.

Isso é mais comum nas mulheres e pode evoluir para uma forma crônica como a cirrose hepática, por exemplo, caso não seja tratada adequadamente. Portanto, sintomas como dor abdominal, pele amarelada e náuseas fortes são os mais comuns.

7. Hepatite Crônica

Quando na fase crônica, a hepatite apresenta um quadro de inflamação prolongado, por mais de 6 meses, sendo mais comum na evolução da hepatite tipo B. No geral, é detectada nos exames de rotina, porque não apresenta sintomas evidentes.

Como dissemos no início desse artigo, os tipos devem ser conhecidos, por se tratar de um mal silencioso e capaz de provocar graves problemas na saúde. Assim, a prevenção é o melhor caminho para evitar o contágio ou agravamento.

Por isso, conheça a AME da Pague Menos, que oferece um serviço especializado no tratamento de doenças de alta complexidade, como a hepatite. Confira!