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Prevenção de DSTs: formas de evitar as Doenças Sexualmente Transmissíveis

A prevenção de DSTs é um ato de amor, por isso é essencial conhecer as formas de evitar o contágio para proteger a si mesmo e a quem você ama.


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Tempo estimado: 8 min

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Prevenção de DSTs: formas de evitar as Doenças Sexualmente Transmissíveis

As campanhas de prevenção de DSTs se intensificam no mês dos namorados, entretanto, esse é um cuidado que precisa valer para a vida inteira. É um ato de amor por si e, também, por aquele com quem você se relaciona.

Históricos da OMS – Organização Mundial de Saúde, dão conta de que mais de 300 milhões de pessoas são infectadas todos os anos. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, mais de 13 milhões apresentam algum sintoma de uma doença sexualmente transmissível.

O objetivo deste post é apresentar o conceito de DSTs, quais são as doenças que se enquadram nesse grupo, seus sintomas, causas e formas de contágio. Continue lendo para saber como evitar a transmissão e se manter saudável!

O que são DST 's?

A sigla se refere à doença sexualmente transmissível, que se caracteriza pelo desenvolvimento de síndromes clínicas ocasionadas por patógenos. No geral, esses microrganismos, que podem ser vírus, bactérias, parasitas e outros, são adquiridos na relação sexual, passando de uma pessoa para outra.

Qualquer individuo pode ser infectado, não existindo critério de sexo, cor, raça, idade ou situação econômica. Embora muitas dessas doenças tenham tratamento, algumas provocam consequências graves e permanentes, podendo levar à morte.

A descoberta precoce e o início de um tratamento adequado são essenciais para assegurar a sobrevivência, se tratando de DSTs que impõem risco de vida. Infelizmente, elas são comuns no Brasil, devido ao comportamento pouco preventivo da população.

Outro fator é que, seja por vergonha ou descuido, nem todas as pessoas infectadas procuram ajuda médica, só deixando para fazer quando em estágio já avançado. Dessa forma, os Urologistas (saúde sexual masculina) e Ginecologistas (saúde sexual feminina) têm dificuldades de orientar e tratar corretamente.

Quais são as doenças que fazem parte desse grupo?

Apesar de serem popularmente conhecidas como DSTs, em 2016 a nomenclatura mudou para ISTs – Infecções Sexualmente Transmissíveis. A alteração foi instituída pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

Nesse grupo estão catalogadas diversas doenças e infecções que são transmitidas pelo contato íntimo ou sexual. A seguir, relacionamos as principais ISTs, suas causas, sintomas e formas de contágio.

Candidíase

É uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que afeta os órgãos genitais femininos.

Causas: desequilíbrio da flora vaginal que estimula a reprodução anormal de fungo em área quente e úmida.
Sintomas: vermelhidão, dor, coceira vaginal, corrimento vaginal branco e agrupado, relações sexuais dolorosas.
Formas de contágio: secreções originadas da boca, pele, vagina e dejetos de portadores ou doentes.

Herpes genital

É uma infecção sexualmente transmissível causada por vírus e que ataca a pele ou as membranas mucosas dos genitais.

Causas: contato sexual desprotegido e contato da pele mesmo sem lesões.
Sintomas: dores e irritação de 2 a 10 dias após o contágio, manchas vermelhas e pequenas bolhas esbranquiçadas, úlcera na região dos genitais que podem sangrar e causar dor ao urinar, e cascas de cicatrização das úlceras.
Formas de contágio: relação sexual, seja oral, anal ou vaginal, sem proteção com uma pessoa infectada.

HPV – Papiloma Vírus Humano

Um vírus causador de infecções na pele e nas mucosas, podendo acarretar verrugas ou lesões que dão origem a cânceres como o de colo de útero, garganta ou ânus.

Causas: transmitido no contato entre peles no geral, ocorrida durante o ato sexual.
Sintomas: verrugas ou lesões na pele, com formação de manchinha branca ou acastanhada, coceira ou irritação.
Formas de contágio: contato direto com a pele ou mucosa infectada pela via sexual, no contato oral-genital, genital-genital, manual-genital.

Sífilis

Infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum.

Causas: transmitida no contato por meio de relação sexual.

Sintomas: em diferentes estágios, os sintomas variam conforme a evolução da doença.

Em estágio primário: formação de feridas indolores (cancros) no local da infecção.Em estágio secundário: vermelhidão da pele, gânglios inchados nas axilas e pescoço, dores musculares, febre, dor de garganta, dificuldade para engolir, aumento do fígado e do baço.Em estágio terciário: o não tratamento afeta regiões importantes como cérebro, olhos, coração, juntas, sistema nervoso, aorta.Formas de contágio: relação sexual, seja oral, anal ou vaginal, sem proteção com uma pessoa infectada.

Tricomoníase

Infecção do trato vaginal inferior feminino ou trato genital masculino causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.

Causas: o minúsculo parasita e protozoário unicelular Trichomonas vaginalis ou T. vaginalis é transmitido durante o ato sexual.
Sintomas: corrimento vaginal abundante de cor branca, cinza, amarela ou verde, mau cheiro, vermelhidão genital, coceira vaginal e dor ou ardor ao urinar ou durante a relação sexual.
Formas de contágio: relação sexual ou contato com secreções da pessoa infectada.

Clamídia

É uma bactéria que causa IST e atinge os órgãos genitais, podendo também afetar garganta e olhos.

Causas: causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, é transmitida na relação sexual anal, oral ou vaginal.

Sintomas: corrimento amarelado ou claro, sangramento espontâneo, sangramento e dor durante a relação sexual e dor ao urinar.

Formas de contágio: relação sexual, seja oral, anal ou vaginal, sem proteção com uma pessoa infectada.

Gonorreia

Uma das mais comuns e populares infecções sexualmente transmissíveis que afeta tanto a homens quanto a mulheres.

Causas: causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae,é transmitida na relação sexual anal, oral ou vaginal.
Sintomas: os sintomas variam para homens e mulheres.Homens: dor e ardência ao urinar, secreção abundante de pus pela uretra e dor ou inchaço em um dos testículos.

Mulheres: aumento do corrimento vaginal de cor amarelada e mau cheiro, dor e ardência ao urinar, sangramento fora do período menstrual e dor abdominal e pélvica.

Formas de contágio: relação sexual sem proteção com uma pessoa infectada.

As demais doenças são igualmente graves e incômodas, sendo algumas mais fáceis de tratar e outras não. Por isso, é importante conhecer, sobretudo, os sintomas para se prevenir ou buscar ajuda especializada. Veja quais são elas:

Cancro mole: causada pela bactéria Haemophylus ducrey apresenta lesões genitais múltiplas e ulceradas, dolorosas com secreção tipo pus;
Aids: causada pelo vírus HIV ou vírus da imunodeficiência humana que destrói as células de defesa do organismo, danificando o sistema imunológico;
HTVL: Vírus Linfotrópico T humano, da mesma família do HIV, e causador de infecção crônica em seres humanos;
Mycoplasma genitalium: a bactéria Mycoplasma genitalium causa sintomas similares ao da clamídia e a gonorreia, porém com secreção mais visível;
Doença Inflamatória Pélvica (DIP): infecção que afeta mulheres, sobretudo, se não tiverem tratado doenças como gonorreia e clamídia;
Ebola: o vírus ebola, originário da África, tem uma taxa de cerca de 90% de letalidade;
Herpes simples: infecção viral manifestada através de pequenas bolhas ao redor dos lábios ou genitais;
Donovanose: infecção da pele e mucosas da região genital, virilha e ânus, causadora de úlceras;
Hepatites virais: a hepatite do tipo B também é transmitida na relação sexual;
Linfogranuloma venéreo: infecção crônica com surgimento de ferida ou elevação na pele da região genital ou gânglios da virilha genital.

Como se prevenir das DSTs?

A prevenção de DSTs pode evitar uma série de eventos desagradáveis, que estão associados à saúde do corpo ou do relacionamento. Deixar de se prevenir, coloca em risco a sua vida e a do parceiro. Veja a seguir algumas das medidas mais eficazes de prevenção!

Realização de exames

Eles podem prevenir as DSTs, por isso, recorrer à ajuda especializada para solicitação de exames específicos possibilitam detectar alguma anormalidade que sugira uma doença sexualmente transmissível.

Entre as recomendações de exames estão:

pessoas entre 13 e 64 anos devem fazer exame para AIDS pelo menos uma vez ao ano;
mulheres abaixo dos 25 anos ou acima que tenham múltiplos parceiros devem fazer o exame anual para Clamídia e Gonorreia;
gestantes devem fazer exames para Sífilis e hepatite B;
todos os homens homossexuais e bissexuais devem fazer o exame anual para Sífilis, Clamídia e Gonorreia;
todos os homens homossexuais e bissexuais, além das pessoas que usam drogas injetáveis, devem fazer o exame anual para AIDS.

Limitação de parceiros

O número ilimitado de parceiros sexuais aumenta as chances de contágio de DSTs, portanto, é recomendável ter apenas um parceiro e que ambos façam exames regulares para garantir a proteção dentro do relacionamento.

Vacina

Para a Hepatite B e infecções pelo HPV as vacinas, seguras e eficazes, são o melhor método de prevenção. Mantenha o cartão de vacinas atualizado, antes de iniciar a atividade sexual, de preferência.

Uso de proteção

O ato sexual, seja ele por via vaginal, anal e oral é o vilão das DSTs, por isso, o uso correto de camisinha pode evitar uma série de problemas. Entretanto, é importante pensar em outros métodos se tratando de herpes e HPV, onde a camisinha não tem grande efeito.

Para efetiva prevenção de DSTs você pode contar com os serviços especializados do Clinic Farma, o consultório farmacêutico Pague Menos. No atendimento você receberá acompanhamento individualizado, com orientações diversas sobre a saúde.

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