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Entenda o que é apendicite, seus sintomas e cirurgia

Dúvidas sobre o que é apendicite? Confira neste post informações importantes para ficar atento à infecção.


Atualizado em:

Tempo estimado: 5 min

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Entenda o que é apendicite, seus sintomas e cirurgia

Afinal, o que é apendicite? Todos nós já ouvimos falar de alguém que precisou retirar o apêndice e, mesmo assim, ainda há muitas dúvidas sobre este pequeno órgão, que é rodeado de mistérios, especialmente no que diz respeito à função dele no corpo.

Além de compreender qual a finalidade dele, é importante identificar os sinais de uma apendicite, que é bastante comum — estima-se que aconteçam mais de 150 mil casos por ano no Brasil — e, quando ignorados os sinais de que algo está errado, a situação pode se tornar mais grave do que imaginamos.

Para sanar as suas dúvidas e te ajudar a compreender de uma vez por todas o que é essa condição, preparamos este post em que vamos passar pelos sintomas, tratamento, causas e muito mais. Boa leitura!

O que é apendicite?

Apendicite, na verdade, é o nome da inflamação que acontece no apêndice, um pequeno órgão que fica na primeira porção do intestino grosso, ou seja, no ceco. Esse quadro é bastante comum, sobretudo entre jovens adultos do sexo masculino, como explica o artigo acadêmico “Apendicite aguda”.

O apêndice é muito semelhante a um tubo, localizado no ceco mas que não faz ligação com nenhum outro órgão.

Quando há a obstrução do ceco, o local tende a gerar bactérias e, consequentemente, dá início à apendicite. Em seguida, o apêndice começa a ficar inflamado, inchado e com pus, e há o risco de rompimento.

Os sinais de apendicite começam com a inflamação do órgão.

Apendicite supurada

Há alguns casos em que a apendicite pode ser conhecida como supurada. Esse é um quadro grave e ocorre quando não é procurado o atendimento médico e o órgão se rompe. Diante disso, pode acontecer o vazamento de fezes e pus na cavidade abdominal.

Qual a finalidade do apêndice?

Você já deve ter ouvido dizer que esse é um órgão inútil e que, a única coisa para a qual ele serve é causar apendicite. Brincadeiras à parte, por muitos anos, de fato, a medicina acreditava que não havia um propósito para ele.

Aliás, ele chegou a ser considerado um órgão vestigial, ou seja, um vestígio da evolução e que, com o passar das gerações, foi perdendo a sua função.

Entretanto, em 2007, cientistas de uma universidade dos Estados Unidos descobriram que, sim, há uma função para o apêndice! E nada mais é do que fabricar um depósito de bactérias que ajudam com a digestão, além da produção de células linfóides que produzem anticorpos e auxiliam na defesa do organismo, como explica uma reportagem da Superinteressante.

Sintomas de apendicite

Os sintomas dessa manifestação, por vezes, pode deixar as pessoas bastante confusas — o que faz com que elas demorem para procurar ajuda e receber o devido diagnóstico.

Bem semelhantes aos de uma virose, eles são:

Outros indícios muito importantes são o inchaço na barriga e, o sinal mais característico, a dor abdominal no lado direito e na altura do umbigo. Esse desconforto, geralmente, é contínuo e tem a intensidade aumentada.

Apendicite: onde dói e sintomas.

O que causa apendicite?

Na grande maioria das vezes, a manifestação acontece pela obstrução da passagem do apêndice por fecalito (massa de fezes dura e seca) ou hiperplasia linfóide (aumento de placas que existem na parede do intestino e que têm células de defesa). Em casos mais raros, parasitas e tumores.

Como já explicamos, a obstrução dessa passagem faz com que bactérias se proliferem no local, causando a infecção.

Quem pode ter apendicite?

Como já comentamos, a maior parte dos pacientes com a inflamação são jovens adultos do sexo masculino, mas isso não significa que outros grupos estejam livres da manifestação.

Há incidência entre meninas dos 10 aos 14 anos, enquanto nos adolescentes do sexo masculino há muitas chances de ocorrer dos 15 aos 19 anos, segundo o artigo “Perfil clinico-epidemiológico da apendicite aguda”.

Outro dado interessante, é que o risco ao longo da vida é de 8,6% para homens e de 6,7% para mulher, de acordo com a pesquisa “Fatores de risco associados às complicações de apendicite aguda”.

Os idosos também correm riscos de ter e, nesses casos, a atenção deve ser redobrada, pois há mais chances de casos graves e o risco de perfuração apendicular chega a ser três vezes maior em pessoas acima dos 65 anos.

Diagnóstico

Como já explicamos, nem sempre é tão óbvio diagnosticar um caso de apendicite e, portanto, ocorrem-se falhas em identificar a inflamação de forma precoce, justamente por ser semelhante à virose.

Entretanto, com o passar das horas, a dor torna-se mais intensa e, até mesmo, muda de região, o que ajuda a identificar que pode se tratar de uma apendicite.

O ultrassom e a tomografia são exames de imagem que podem fazer a diferença na hora de diagnosticar.

Tratamento

Na grande maioria dos casos, a cirurgia da apendicite é o único tratamento. Porém, há casos em que não é necessário, como na crise apendicular, que é uma apendicite que tem chances de melhorar com a ajuda de antibióticos — vale lembrar que essas situações são exceções.

Agora que você já sabe o que é apendicite, fique atento a qualquer sinal suspeito. Quanto mais precoce é o diagnóstico, menos profunda é a cirurgia e menores são os riscos de acontecer casos mais graves.

Para verificar mais dicas sobre doenças, sintomas e tratamentos, continue a acompanhar os conteúdos do portal Sempre Bem.