Entenda a diferença entre os tipos de DIU
Conheça as vantagens e desvantagens de cada tipo de DIU
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Por: Ladinne Campi
O Dispositivo Intrauterino, popularmente conhecido como DIU, é um método anticoncepcional considerado um contraceptivo de longo prazo. Estima-se que as taxas de gestação são menores que 1% quando seu uso é correto e, normalmente, não há contraindicações.
DIU DE COBRE
o DIU de Cobre não possui ação medicamentosa, ou seja, hormônios em sua composição. De forma simples, ele promove a diminuição da movimentação dos espermatozoides na cavidade uterina durante a relação sexual, impossibilitando o deslocamento até a trompa.
Este tipo costuma aumentar o fluxo menstrual podendo, também, intensificar as cólicas. Por outro lado, causa menos efeitos colaterais e é recomendado para mulheres que apresentam contraindicação ao hormônio progesterona.
No mercado, existem diversos tipos e formatos de DIU de Cobre. A escolha deve ser orientada por um médico após uma avaliação ginecológica.
DIU DE PRATA
Assim como o DIU de Cobre, o de Prata não possui hormônios e tem como objetivo diminuir o fluxo menstrual excessivo, bem como os desconfortos durante o período menstrual; porém, ainda não há comprovação científica. Em sua composição é possível encontrar uma associação entre cobre e prata. Este tipo apresenta eficácia por até 5 anos, podendo ser retirado conforme o desejo da paciente, em consultório médico.
DIU HORMONAL (MIRENA)
O levonogestrel é um hormônio semelhante a progesterona. Ele é liberado no útero de forma que sua absorção é inferior aos outros anticoncepcionais hormonais. Cerca de 40% a 60% das mulheres ficam sem menstruar, além da diminuição considerável das cólicas.
Além disso, por não possuir estrogênio na composição, ele reduz, consideravelmente, o risco de trombose. O DIU hormonal possui eficácia de 99,7% e é indicado para mulheres portadoras de endometriose e com fluxo menstrual intenso.
Apesar da baixa absorção hormonal, pode provocar dores nas mamas, acentuação da acne e ganho de peso. Por isso, o procedimento para colocá-lo e retirá-lo (até 5 anos depois) precisa ser indicado e realizado por um profissional.
O médico ginecologista deve colocar o dispositivo durante o período menstrual, sem anestesia. O procedimento dura, em média, meia hora e pode causar desconforto no momento da aplicação. Após a colocação, a paciente pode relatar sangramento e cólicas. Caso os sintomas persistam por mais de 15 dias, é importante procurar um médico. Recomenda-se que, após um mês, a paciente realize uma ultrassonografia para avaliar sua posição e adaptação.
VANTAGENS:
- Os dispositivos são extremamente práticos e de longa duração;
- Os DIU’s de cobre e prata não provocam alterações no humor, peso ou na libido;
- Diferente da pílula anticoncepcional, não há risco de esquecimento;
- O risco de gravidez dos dispositivos de cobre e prata, são abaixo de 0,7%, já o de Os dispositivos apresentam uma alta eficácia. No caso dos de cobre e de prata apresentam um risco de gravidez de 0,7 % e o no DIU hormonal (Mirena), o risco de gravidez é de 0,2 %;
- A fertilidade com o uso dos dispositivos, tanto não hormonal quanto hormonal, não é afetada. Tão logo o DIU for retirado, a mulher poderá engravidar.
DESVANTAGENS:
- O DIU não protege contra IST (Infecção Sexualmente Transmissível);
- Pode ocorrer a expulsão do DIU nos primeiros três meses, porém é raro;
- Há risco de gravidez ectópica;
- Pode ocorrer a perfuração uterina, em casos mais graves, durante a colocação do DIU, sendo necessária a sua remoção cirúrgica.
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