Logo Sempre Bem
Ícone de busca
Ícone do ecommerce
Ícone de busca

Doença de Parkinson: saiba mais sobre o assunto

Clique no post para conferir mais informações sobre a doença de Parkinson e entender mais sobre seus sintomas.


Atualizado em:

Tempo estimado: 5 min

Facebook
Twitter
WhatsApp
Doença de Parkinson: saiba mais sobre o assunto

O dia 11 de abril é o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Parkinson, e tem o objetivo de lembrar a importância de desmistificar o assunto por meio da informação. Entender sobre a condição também ajuda a ficar atento aos sinais para possibilitar o diagnóstico precoce, que pode fazer toda a diferença no prognóstico da doença. Siga na leitura do texto!

O que é a doença de Parkinson

Antes popularmente conhecida como mal de Parkinson, essa é uma doença neurodegenerativa que atinge os neurônios responsáveis pela produção da dopamina, neurotransmissor que está relacionado ao nosso domínio sobre os movimentos do próprio corpo.

É importante ressaltar que o processo de envelhecimento diminui, naturalmente, a produção da dopamina — mas a doença intensifica essa redução, traz sintomas bastante incômodos e pode evoluir até tornar o paciente completamente dependente de cuidados.

A doença de Parkinson reduz a produção de dopamina no organismo, neurotransmissor responsável principalmente pelo nosso domínio dos movimentos.

A data de 11 de abril foi escolhida como o dia mundial da conscientização sobre a doença porque ela foi descrita pela primeira vez nesta mesma data, no ano de 1817, pelo médico londrino James Parkinson — que foi praticamente ignorado por sua publicação.

Foi apenas algumas décadas depois de sua morte que o assunto foi “reacendido” e, por meio da pesquisa do neurologista francês Jean-Martin Charcot, a doença passou a ser considerada e ganhou o nome de Parkinson. Hoje, cerca de dois séculos depois, felizmente já existe muito mais conhecimento sobre o assunto e, com isso, novas possibilidades para os pacientes diagnosticados.

Suas causas, no entanto, ainda não são totalmente estabelecidas. Acredita-se que a degeneração acelerada dos neurônios seja motivada por uma soma de fatores genéticos e exposições ambientais (como a alguns remédios psíquicos, substâncias químicas e agrotóxicos).

Sinais e sintomas

Falar em doença de Parkinson é acionar, rapidamente, o imaginário popular para a visualização de uma mão tremendo. Nem sempre, no entanto, são esses tremores involuntários que denunciam a doença — em alguns casos, inclusive, eles sequer aparecem entre os sintomas e, além disso, nem todo tremor está relacionado ao Parkinson, eles podem ser sinais de outras questões.

É importante, portanto, saber quais são outros possíveis sinais da doença para manter os radares ligados desde cedo, especialmente quando existe histórico na família. Mesmo que seja comumente associada à terceira idade, uma porcentagem considerável dos casos ocorrem ainda antes dos 40 anos do paciente.

Para além dos tremores involuntários, portanto, são sinais da doença de Parkinson:

  • Lentidão nos movimentos
  • Rigidez muscular
  • Dores musculares constantes
  • Dificuldades com as expressões faciais
  • Intestino preso

Sim: estudos apontam que grande parte dos indivíduos diagnosticados com Parkinson apresentavam problemas recorrentes de constipação, ainda muito antes do aparecimento dos sintomas mais específicos da doença. A partir disso, o Instituto Tecnológico da Califórnia encontrou, em uma pesquisa, relações diretas entre bactérias que vivem no nosso intestino e o desenvolvimento da condição neurodegenerativa.

Mitos e verdades sobre a doença de Parkinson

O Programa Sempre Bem preparou uma matéria especial sobre esse assunto, que você pode conferir no vídeo abaixo:

Como diagnosticar

O diagnóstico de mal de Parkinson se dá por meio dos relatos dos pacientes, das observações clínicas e da realização de exames que descartem outras doenças, já que não há nenhum exame de imagem ou sangue que o acuse especificamente.

O diagnóstico da doença de Parkinson se dá por meio do exame clínico e da observação dos sintomas.

A detecção precoce da doença é fundamental para que o paciente comece, o quanto antes, o tratamento, obtenha mais qualidade de vida e retarde a evolução da doença, que pode atingir até cinco níveis:

  • Nível 1: um lado do corpo é afetado pela doença
  • Nível 2: o corpo todo é afetado, mas o equilíbrio se mantém
  • Nível 3: o equilíbrio é afetado e as quedas se tornam frequentes
  • Nível 4: começa-se a perder capacidades motoras
  • Nível 5: o paciente se torna absolutamente dependente de cuidados

Como é feito o tratamento

A doença de Parkinson não tem cura e, portanto, o tratamento é voltado para atrasar o máximo possível a evolução da doença e garantir mais qualidade de vida e movimentação para os pacientes diagnosticados.

Para isso, os tratamentos são focados em protocolos medicamentosos e terapêuticos que visam driblar os sintomas e permitir que o indivíduo continue vivendo normalmente. Entre os recursos mais modernos, já existe até a possibilidade da implantação cirúrgica de um marcapasso cerebral que controla os tremores e a rigidez muscular.

A fisioterapia é essencial para manter a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com a doença de Parkinson.

Falar em tratamento medicamentoso, por sua vez, é falar do serviço AME, da rede de farmácias Pague Menos. O serviço oferece toda a estrutura e tecnologia necessária para armazenar e controlar medicamentos inovadores para as mais diversas condições.

A central telefônica do programa está disponível em todo o Brasil e conta com equipes multidisciplinares para garantir o melhor atendimento e esclarecer dúvidas. Para conhecer mais sobre esse serviço, é só clicar no banner abaixo.