Melanoma: conheça o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros
Você sabia que câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil? O melanoma é um dos tipos menos frequentes: estima-se que representa apenas 5% dos casos de câncer. Mesmo assim, é considerado o mais grave e o tipo que mais mata.
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Por Ladinne Campi
O melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina. O crescimento descontrolado de células anormais se dá por vários fatores de risco:
- Exposição solar prolongada e repetida
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- Histórico familiar de câncer de pele
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- Peles, cabelos e olhos claros, assim como albinismo
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- Imunidade enfraquecida
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- O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura. Por isso, especialistas recomendam, além da visita periódica a um dermatologista, a realização mensal do autoexame, procurando lesões suspeitas.
Os primeiros sinais do melanoma são alterações de pigmento, tamanho, forma ou cor de uma pinta ou mancha. Tons escuros e bordas irregulares, acompanhados de coceira e descamação também são um sinal de alerta.
O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e é feito através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Muitas vezes, faz-se necessário a realização de uma biópsia para retirar uma amostra do tecido.
Caso o melanoma não seja detectado precocemente, pode se disseminar para outros tecidos do corpo - um processo conhecido como metástase - agravando ainda mais o caso. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o número de mortes provocadas pelo melanoma é compatível ao de todos os outros tumores de pele juntos. Estima-se que mais de 1.500 mortes por ano são provocadas pelo melanoma avançado no Brasil.
No entanto, medidas simples podem ser tomadas para evitar a doença. A principal é evitar a exposição solar sem proteção em horários críticos (entre 10h e 16h). O protetor solar deve ser usado diariamente com FPS no mínimo 30, sempre lembrando de reaplicar. Além disso, invista em protetores físicos, como chapéus e camisetas.
Outra dica é examinar a própria pele periodicamente com a ajuda de um espelho. E, por último, mas não menos importante: vá ao dermatologista. Manter uma frequência semestral ou anual de consultas ajuda a diagnosticar precocemente o melanoma, além de personalizar medidas de prevenção, que podem até incluir suplementação de vitamina D.
Imagem: Freepik