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Medicamentos controlados - o que ocorre ao interromper?

Veja o que pode acontecer com o corpo ao parar uma medicação controlada repentinamente.


Atualizado em:

Tempo estimado: 2 min

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Medicamentos controlados - o que ocorre ao interromper?

Por: Criz Campos

Os medicamentos controlados precisam de um controle especial e são compostos por substâncias que agem no Sistema Nervoso Central. "São sujeitos a controle especial pelo potencial risco de causar dependência química ou física", explica o psiquiatra Luís Guilherme.

Indicação

Quadros neurológicos ou psiquiátricos

- Insônia

- Transtorno de Déficit de Atenção

- Hiperatividade

- Transtornos do Impulso

- Dependência Química

- Transtornos de Ansiedade em geral

Como agem?

"Os medicamentos controlados agem de maneiras diferentes, dependendo do tipo de medicamento", pontua Dr. Luís.

- Potencializam o efeito de relaxamento e sedação

- Aumentam o foco

- Maior concentração

- Diminuição da hiperatividade

Os tipos de medicamentos controlados mais prescritos são os ansiolíticos, antidepressivos e Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina

Não é indicada a suspensão desses medicamentos de uma hora para outra. O desmame deve ser lento e gradual. Quando se deixa de tomar um medicamento controlado pode ocorrer o efeito de retirada com sintomas parecidos com abstinência", explica o psiquiatra. O ideal é, sempre, consultar o médico para a melhor orientação.

Sintomas da retirada repentina de medicamento controlado

- Dor de cabeça,

- Mal estar

- Ansiedade

- Insônia

- Sonolência

- Irritabilidade

- Tristeza

- Náusea

- Vertigem

Não há um período mínimo, específico, para se tomar medicamentos controlados "porque há várias classes de diferentes remédios controlados, para vários transtornos mentais e, esses, com gravidades também variáveis. Nesse sentido, o uso depende de cada caso. Faço um adendo apenas para os ansiolíticos benzodiazepínicos, que são remédios com alto potencial de dependência que, preferencialmente, devem ser tomados pelo menor tempo possível", ressalta o especialista.