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Falta de vitamina D: entenda os riscos e como tratar

Você sabe como a falta de vitamina D pode prejudicar o seu organismo? Clique no post para entender.


Atualizado em:

Tempo estimado: 7 min

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Falta de vitamina D: entenda os riscos e como tratar

O corpo precisa de muitos nutrientes para funcionar de forma saudável e equilibrada, mas alguns deles acabam ficando mais “famosos” que outros: esse é o caso da vitamina D, figurinha carimbada nas conversas e pautas relacionadas à saúde. Mas você sabe exatamente qual é a função dela no organismo e como adquirí-la?

Para entender mais sobre esse assunto e conhecer quais são os sintomas e riscos da falta de vitamina D, é só continuar a leitura deste texto.

O que é vitamina D

A vitamina D foi descoberta no século 20 por médicos que estudavam doenças relacionadas a deficiências nutricionais — curiosamente, no entanto, ela não se encaixa muito bem na definição de vitaminas, que são nutrientes obtidos por meio da alimentação.

Como é produzida pelo próprio corpo, ela é considerada, na verdade, um hormônio, e é de extrema importância para o funcionamento adequado do organismo.

Fórmula da vitamina D.

Por atuar na regulação das concentrações de cálcio e fósforo no corpo, ela está diretamente ligada à saúde do nosso sistema osteomuscular, fortalecendo os ossos e os dentes, participando da formação, da resistência e da força dos músculos.

Além disso, a vitamina D contribui com o fortalecimento do sistema imunológico e participa de diversos outros processos do organismo como a regulação de insulina e o metabolismo do colágeno. Por fim, ajuda a prevenir a formação de diversos tumores, algumas doenças autoimunes e outras crônicas, como diabetes e hipertensão.

Mais uma coisa importante a ser explicada sobre ela, para finalizar, é que sua versão produzida pelo nosso próprio corpo é a D3, enquanto a D2 é encontrada em (poucas) fontes vegetais.

Como aumentar a produção de vitamina D

Mas… se ela é produzida no próprio corpo e não é um nutriente advindo da alimentação, porque é que a capa do texto tem comida? Calma que nós vamos explicar — mas antes precisamos falar sobre o maior aliado da produção de vitamina D que é… o sol!

Os raios UVB fornecem energia para que a pele sintetize esse nutriente (que já foi metabolizado pelo fígado e pelos rins) e torne-o ativo para ser aproveitado pelo corpo e cumprir suas funções. Nada é uma melhor fonte de vitamina D do que uma boa e saudável exposição diária ao sol com antebraços, mãos e pernas descobertos e sem protetor solar, por curtos períodos de tempo.

Sim: o filtro solar é essencial para a saúde da pele e deve ser utilizado, mas essas fraçõezinhas de sol sem proteção também são importantes porque os protetores reduzem a síntese da vitamina. Para encontrar um equilíbrio entre essas duas medidas igualmente benéficas para a saúde, prefira se expor por alguns minutinhos nos horários de sol menos intenso, como o começo da manhã e o final da tarde.

Você já tomou um pouquinho de sol hoje? É preciso para aumentar a vitamina D.

Agora, falando sobre comida e explicando a imagem de capa do texto: existem alguns (poucos) alimentos que apresentam pequenas quantidades de vitamina D3, que quando ingeridas, se unem à que é produzida naturalmente pelo organismo e, assim, favorecem sua metabolização.

Eles são a carne de peixes gordurosos (em especial o salmão, mas também atum, truta e cavala), fígado bovino, queijos e gema de ovo. Alimentos à base de carne (suína, bovina, de frango ou de peru) também apresentam a vitamina, mas em quantidades muito pequenas e, por fim, alguns leites industrializados são enriquecidos com esse nutriente.

No universo dos alimentos de origem vegetal, apenas os cogumelos a oferecem (em quantidades variadas, a depender da espécie), no seu formato D2 que, quando ingeridas, se unem ao metabolismo da D3 em nosso fígado.

Sintomas da falta de vitamina D

Como ela atua diretamente na absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, os principais sintomas de falta de vitamina D são sensação de fraqueza muscular e dores nos ossos. A longo prazo e no caso de pessoas com idades mais avançadas, os baixos níveis do nutriente ainda podem acelerar um processo de osteoporose e até mesmo trazer dificuldades na contenção urinária (já que o aparelho urinário também depende de força muscular).

Outra questão que pode ser percebida é a dificuldade de ganhar massa magra (também chamada de massa muscular), já que a vitamina D é uma das grandes responsáveis pela formação das fibras dos músculos.

Cansaço excessivo traduzido em fadiga e falta de ar também pode ter a ver com a falta desse nutriente no corpo: se você anda se sentindo assim ao executar atividades comuns do dia a dia, é hora de consultar um médico!

Sentir muita fadiga e falta de ar ao realizar atividades simples do dia a dia também pode ser um sintoma de que a vitamina D está em falta.

Se você sente que está pegando gripes e resfriados com muita frequência, esse pode ser um sinal de que o seu sistema imunológico não está funcionando tão bem — e esse também pode ser um dos sintomas.

Por fim, dificuldades cognitivas, de aprendizado e concentração também podem estar relacionadas com a falta da vitamina, que impacta o bom funcionamento cerebral.

Riscos da falta de vitamina D

Os sintomas citados acima já são bastante incômodos e, com isso, atrapalham o bem-estar e qualidade de vida do indivíduo — mas eles são problemas reversíveis que podem desaparecer à medida que as taxas do nutriente voltam ao normal.

A médio e longo prazo, no entanto, é preciso tomar mais cuidado, pois a deficiência da vitamina D pode culminar em doenças que causam muitos riscos à saúde.

Osteoporose

A osteoporose é uma condição que faz com que os ossos comecem a perder sua massa e, consequentemente, se tornar cada vez mais frágeis e quebradiços. De acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF), a doença é responsável por cerca de 9 milhões de fraturas por ano no mundo.

O que a vitamina D tem a ver com isso? Como você já leu no texto, ela participa ativamente de nossa saúde óssea, já que atua na regulação da concentração de cálcio no corpo. Sua ausência impacta na falta do cálcio, o que, por sua vez, causa uma crise no processo de renovação óssea — o que ajuda a culminar em casos de osteoporose.

A osteoporose causa milhões de fraturas todos os anos ao redor do mundo, e a baixa concentração de vitamina D no organismo facilita o desenvolvimento da condição.

Câncer

A participação da vitamina D no sistema imunológico ajuda a regular e diferenciar células típicas de células cancerígenas e, portanto, diversos estudos estão sendo realizados para que se entenda melhor qual é o seu papel na prevenção (e até mesmo no tratamento) de diversos tipos de tumores.

Problemas na gestação

Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar a curto prazo precisam prestar atenção redobrada nas taxas do nutriente, já que sua carência pode tanto acarretar em complicações de saúde para a gestante (favorecendo quadros de hipertensão e diabetes gestacional) quanto para o bebê (impactando em partos prematuros).

Como monitorar os níveis de vitamina D?

Agora que você já entendeu tudo isso sobre esse nutriente poderoso que anda na mira das pesquisas científicas e medicinais, com certeza está querendo saber se a sua está equilibrada, não é mesmo?

Saiba que é possível obter esse resultado por meio de um exame de sangue simples que mede a dosagem de vitamina D3 no sangue. É possível, também realizar o teste laboratorial remoto oferecido pelo Clinic Farma da rede Pague Menos, feito por uma punção no dedo e cujo resultado sai em até 25 minutos. Como os laboratórios se diferenciam um pouco em relação aos parâmetros de normalidade, não falaremos aqui sobre valores das taxas: o ideal, sempre, é contar com um médico para analisar seus exames e indicar se algo precisa ser feito.

Para além da exposição diária ao sol e da ingestão de alimentos, existem suplementos de vitamina D que podem ser utilizados para regular as taxas: mas eles não devem ser tomados sem qualquer controle, visto que o excesso do nutriente é tóxico ao organismo e pode causar problemas quando sua concentração fica muito alta.

Se você já realizou seus exames, consultou seu médico e ele recomendou a suplementação, conte com a rede de farmácias Pague Menos! É só clicar no banner abaixo para conferir opções e encontrar a que mais se adequa às suas necessidades.