Corrimento vaginal: entenda os tipos, causas e como tratar
O corrimento vaginal preocupa muitas mulheres e causa desconfortos sérios, por isso, é importante entender as causas e tratamentos.
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A saúde íntima da mulher é um assunto que merece atenção especial, pois diversos fatores podem afetar o aparelho genital e causar preocupações. Sendo assim, um dos maiores motivadores da procura por ginecologistas é o corrimento vaginal, que pode indicar alguma anormalidade.
Nesse sentido, o corrimento vaginal é uma resposta natural do organismo feminino, resultando de atividades fisiológicas. Entretanto, em alguns casos pode ter características atípicas que necessitam de uma avaliação clínica e em muitas situações, exigem tratamentos.
Você sabe o que é o corrimento vaginal? Esclarecer o assunto é essencial para toda mulher. Pensando nisso, confira neste post o que é o corrimento vaginal, causas, sintomas, tratamentos e quando é importante ter acompanhamento clínico!
O que é o corrimento vaginal?
O corrimento vaginal consiste na secreção de líquidos expelida na vagina, com exceção da menstruação. É um fluido composto de células mortas, proveniente da descamação de tecidos e atividade da flora vaginal e normalmente, é transparente ou esbranquiçada, com odor intenso.
Trata-se de um processo fisiológico que é uma resposta natural do corpo feminino, por isso, nem sempre significa que existe uma doença. No entanto, é preciso ter atenção se houver alterações na cor, odor e volume, fatores que podem indicar alguma anormalidade.
Sendo assim, o corrimento vaginal pode variar de mulher para mulher, considerando a idade, fase da vida, ciclo menstrual, reposição hormonal, menopausa e períodos de fertilidade. Portanto, o corrimento existe em tipos diferentes, classificados pelas características da secreção.
Veja quais os principais tipos de corrimento vaginal!
Corrimento branco
O corrimento branco ou transparente, com pouco volume e pastosos, são considerados corrimentos normais, principalmente se estiver inodoro ou com baixo odor, sem sintomas como coceiras e inflamações. Durante a gravidez, é possível que o volume aumente, além dos momentos de excitação sexual.
Corrimento rosado ou marrom
O corrimento marrom ou em tons de rosa também é muito comum e está associado à presença de coágulos de sangue misturados à secreção. Se a manifestação desse tipo de corrimento for frequente e acompanhada de coceiras e cor mais intensa, é aconselhável procurar um médico para uma avaliação clínica.
Corrimento amarelo ou turvo
O corrimento amarelado e até mesmo com tons de verde, com cheiro forte, ardência e coceira é o tipo que mais exige atenção. Geralmente, esse corrimento é um indicativo de algum problema mais sério, que exige a avaliação de um médico para um diagnóstico preciso.
Quais são as causas e os problemas que podem indicar?
O corrimento vaginal é uma resposta natural do corpo feminino, no entanto, em alguns casos acontece com características anormais. Dessa forma, o primeiro passo para saber se é algo que merece atenção especial, é avaliar as características da secreção e identificar o tipo.
No geral, eles são classificados considerando a cor, volume e viscosidade. Sendo assim, os tipos que apresentam características marcantes em cor e odor, podem indicar que algo anormal está acontecendo no organismo.
O corrimento branco pode ser um sinal da candidíase ou outra doença que também é causada por fungos – principalmente, se o corrimento acontecer acompanhado de coceiras, vermelhidão e queimação ao redor da vulva.
Já os casos de corrimentos amarelados ou esverdeados, com cheiro forte e presença de sintomas como coceiras, queimação, dor ao urinar ou no ato sexual, merecem atenção. Nesse caso, pode ser um indicativo de alguma doença sexualmente transmissível.
O corrimento marrom ou vermelho é comum após os períodos menstruais, no entanto, quando ocorre de forma anormal, pode ser causado pela gonorreia. É um caso para você ficar atenta, e se notar que está com diferenças, procure um ginecologista.
Os casos de corrimento transparente e inodoro são considerados normais e podem indicar que a mulher está no período fértil do ciclo ou passando por alterações hormonais. É um processo natural do organismo e não é considerado indicativo de alguma inflamação ou doença.
Além disso, o corrimento vaginal pode indicar outras doenças, como a Vaginose Bacteriana e Tricomoníase, que também são frequentemente diagnosticadas em mulheres que apresentam quadros constantes de corrimento, acompanhado de outros sintomas.
Quais os sintomas do corrimento vaginal?
Em si, o corrimento vaginal já é considerado um sintoma, que pode indicar um processo normal do corpo ou uma possível inflamação e doenças. Dessa forma, é muito comum que o corrimento também provoque outros sinais e sintomas desagradáveis.
Os principais sintomas de um corrimento vaginal são:
coceiras: ocorre em volta da vulva e pode ser irritação ou inflamação;
vermelhidão: cor intensa que pode ser uma inflamação;
ardência: pode ser causada pela infecção urinária.
Quais são os tratamentos?
O tratamento do corrimento vaginal depende diretamente do diagnóstico e da intensidade dos sintomas que a mulher apresenta. Por isso, é preciso ter uma avaliação médica e realizar exames para saber as origens do problema.
De forma objetiva, os tratamentos para o corrimento vaginal considerado anormal, podem ser por meio de medicamentos antifúngicos e pomadas para aplicação direta, o que é indicado em casos de corrimento da cor branca.
Além disso, no caso de corrimentos do tipo amarelo ou esverdeado, os médicos podem indicar o uso de medicamentos antimicrobianos. Esses remédios são em dose única, e após a validade se os sintomas persistirem, é preciso passar pela avaliação clínica novamente.
Os demais tipos de tratamento são específicos e acontecem de acordo com a doença ou inflamação diagnosticada na paciente. Por isso, a variedade de medicamentos e procedimentos é grande, que devem ser direcionadas considerando o quadro.
Como evitar o corrimento vaginal?
A prevenção é muito importante para evitar corrimentos anormais que sempre são indicativos de alguma doença ou inflamação. Diante disso, toda mulher pode adotar hábitos simples, que são eficazes para preservar a saúde íntima e evitar transtornos.
As principais formas para evitar o corrimento são:
mantenha uma boa higiene íntima;
tenha preferência por calcinhas de algodão;
evite o uso de lenços umedecidos ou papel higiênico perfumados;
evite esfregar a região íntima com excesso de forma;
sempre use camisinha;
evite ficar muito tempo com biquíni ou peça íntima molhada.
Por que é importante ter acompanhamento médico?
Os problemas que afetam a saúde íntima da mulher provocam quadros desagradáveis, que podem comprometer a qualidade de vida, bem-estar e o convívio social. Portanto, é essencial ter uma boa rotina de cuidados preventivos e consultar o ginecologista periodicamente.
Sobretudo, se algum tipo anormal de corrimento vaginal acontecer, acompanhado de outros sintomas. Nesse caso, é imprescindível ter o acompanhamento médico para uma avaliação precisa e indicação de tratamentos eficazes para restaurar as condições normais da saúde.
Assim como em qualquer doença, o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso dos tratamentos. Por isso, ao notar os primeiros sinais de um corrimento anormal, com odor e cor intensa, procure um médico ginecologista imediatamente para uma avaliação clínica, inclusive, para ter orientações para a prevenção.
Como percebeu, o corrimento vaginal é um sintoma que pode acontecer com qualquer mulher e precisa ser avaliado com cuidado. Afinal, preservar a saúde íntima é essencial para ter qualidade de vida e disposição para encarar a rotina diária.
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