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Detox Mental

8 dicas para melhorar sua qualidade de vida!


Atualizado em:

Tempo estimado: 4 min

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Detox Mental

Aos 25 anos, a publicitária Alice Rodrigues quase entrou numa estafa. Ela, acostumada a dormir pouco, estar sempre ligada e conectada, a responder rápido e saber tudo o que acontecia – desde assuntos da política nacional até sobre a série do momento –, se pegou quase parando. A sobrecarga, principalmente mental, chegou. “De repente, eu comecei a ficar mais lenta para responder o que me perguntavam, tinha mais dificuldade em decidir e também ficava muito desconcentrada. Isso começou pequeno, mas chegou num momento em que as pessoas notavam e eu ficava extremamente irritada”, confessa.

Preocupada, buscou até o médico. O diagnóstico foi estresse. E foi aí que ela começou a fazer seu chamado detox mental. Na tentativa de se desintoxicar dos inúmeros estímulos diários, passou a separar momentos do seu dia para descansar, cuidar de si e também para se conectar consigo, os outros e o ambiente sem que a tecnologia mediasse toda essa relação.

“Como já passo o dia em frente ao computador, com mil abas abertas, atendendo telefone, passei a diminuir o tempo de exposição a esse tipo de estímulo em casa. Quando eu chegava em casa, passava a ouvir música, ler um pouco, conversar com minha mãe e irmã, a inventar momentos na cozinha. Nessa história, até atividade física entrou na rotina”, confessa Alice.

Outro aspecto que gera um desgaste mental é a cobrança a partir dos modelos encontrados nas redes sociais. “Eu via no Instagram as pessoas trabalhando, ganhando dinheiro, viajando, fazendo tudo ao mesmo tempo e alcançando o sucesso e via que comigo não era tão rápido assim”, desabafa Alice. Esse tempo das redes foi sua grande medida na vida real. “A sensação era de que estava falhando”, conta.

Para a psicóloga Aline Coutinho, a rotina contemporânea vai empurrando as pessoas numa onda crescente de estímulos, os quais passam a aumentar o nível de estresse e ansiedade. “O celular, por exemplo, deveria nos servir. No entanto, é comum ver pessoas escravas dele. Não pode se desconectar, não pode demorar a responder nem a receber uma resposta. Se as pessoas não estão desligando, também não conseguem descansar. Ter o tempo para dormir, elaborar seu dia, renovar suas células e fazer uma limpeza emocional é fundamental para a saúde do corpo e da mente”, alerta Aline.

A psicóloga também incentiva que os pensamentos ruins não estejam no centro da vida. “Tente olhar as coisas pelo lado positivo, escreva mensagens de incentivo para si mesmo, procure não ouvir coisas ruins e se alimente de positividade. Quem consegue chegar ao equilíbrio rende muito mais”, aposta ela.

Dicas para desintoxicar:

- Privilegie seu sono! Desligue aparelhos eletrônicos à noite.

- Não se machuque! Não leia todas as notícias negativas. Procure também iniciativas positivas, como filmes, depoimentos…

- Coloque plantas no ambiente. Elas são responsáveis por diminuir as toxinas, tornando o ar mais saudável. Diminuem os níveis de estresse e aliviam as tensões.

- Medite! Um bom exercício para esses momentos é a meditação. Além de ajudar a esvaziar a mente também incentiva a respiração adequada.

- Movimente-se! Realizar uma atividade física promove benefícios ao seu corpo e à sua mente.

- Respire! Prestar atenção à sua respiração e concentrar-se nessa tarefa promove relaxamento, tranquilidade e clareza mental.

- Anote! Escrever tarefas e ideias num papel libera você de ocupar a cabeça com tantas coisas. Dessa forma, sua mente pode descansar um pouco sem preocupações excessivas.

- Converse! Ter com quem compartilhar problemas, dúvidas ou simplesmente poder conversar é ótimo para a saúde de sua mente.

LEIA!

Detox Mental:

100 perguntas para desintoxicar o cérebro, utilizando os mais importantes conceitos de transformação humana e mentoring.

Autora: Flávia Lippi. Editora Matrix

VIAJE!

Praia ou serra? Não importa!

Reconecte-se com a natureza! Escolha o melhor lugar para relaxar e fugir do estresse urbano.

Fonte: Aline Coutinho, Psicóloga

*Este artigo encontra-se originalmente publicado na edição 36 da Revista Pague Menos Sempre Bem.