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Como prevenir acidentes com crianças

.Famílias devem redobrar a atenção para garantir a segurança dos pequenos.


Atualizado em:

Tempo estimado: 4 min

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Como prevenir acidentes com crianças

Por Janaína Marques

Além de significar diversão, as férias são um período que requer certos cuidados. Isso porque as crianças costumam sofrer acidentes, nesta época, com maior frequência. E se as férias deste ano forem em casa por causa da pandemia, a família também deve seguir atenta. É o que explica o médico pediatra e urgentista, Valderi Júnior. “O local mais perigoso de uma casa é a cozinha, onde há mais riscos de queimadura, objetos cortantes e perfurantes e líquidos que podem causar intoxicação”, afirma. O especialista falou mais sobre os perigos e cuidados que toda família deve ter para manter as crianças protegidas de acidentes durante as férias. E você confere agora!

Cozinha

Para Valderi, é na cozinha que encontram-se objetos quentes, líquidos tóxicos, botijão de gás, eletrodomésticos, facas e outros objetos cortantes. “Inclusive o próprio piso costuma ser mais liso e escorregadio. É preciso ter cuidado com crianças nessa área da casa, que é a mais perigosa para acidentes”, afirma.

Banheiro

“É um local que costuma ter xampus, cremes e cosméticos diversos. Há casos de crianças que sentem o cheiro do xampu ou condicionador infantil, que podem possuir sabor, como morango, e acabar ingerindo a substância”, ressalta.

Despensa

O especialista enfatiza que a despensa é um local com muitos produtos e substâncias químicas. “Para que a criança não tenha acesso a esses produtos, deve-se sempre manter este local fechado com chave”, adverte.

Perigo muda por idades

Segundo Valderi, os acidentes mudam em cada fase da infância. Na fase inicial, ocorrem mais quedas, acidentes em banhos e com líquidos quentes. “Quando a criança começa a engatinhar e andar, a curiosidade cresce e outros acidentes aparecem. Dedos na tomada, puxar a toalha da mesa e ingestão de objetos pequenos são alguns exemplos”, diz.

Veja dicas de prevenção

Afogamento:

Nunca deixe crianças sozinhas dentro ou perto da água nem por um segundo. Apesar de comuns, as boias não são o equipamento mais indicado, pois podem furar ou virar - o ideal são os coletes salva-vidas.

Acidentes de trânsito:

São os principais responsáveis pelas mortes entre os cinco aos nove anos. o transporte de crianças deve ser feito, sempre, no banco traseiro. Cinto de segurança simples para os mais velhos (de 10 a 14 anos) e dispositivos de retenção veicular para os mais novos (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação). Na rua ensine, e dê o exemplo: respeite os sinais de trânsito, a faixa de pedestre e não permita que a criança menor de 10 anos ande sem supervisão.

Sufocamento:

é o principal motivo de morte entre bebês de até um ano de idade. Além de não deixar por perto nenhum objeto que possa ser engolido ou se enroscar no pescoço da criança, é importante que os alimentos estejam macios e cortados em pedaços pequenos. Para a hora de dormir, a cama deve ter um colchão firme e nenhum brinquedo ou tecidos macios que dificultem a respiração.

Queimaduras:

Mantenha as crianças longe do fogão e de objetos que queimam, como ferro de passar roupa ou ferramentas de solda. Cozinhe sempre nas bocas de trás do fogão e nunca deixe nenhum cabo de panela para fora, ao alcance das crianças. Também é preciso cuidado com instalações elétricas e, principalmente, produtos inflamáveis. Nunca deixe isqueiros ou fósforos ao alcance de crianças e sempre esconda muito bem os produtos com Álcool: ele é um dos principais responsáveis pelas queimaduras graves em crianças.

Quedas:

um dos principais motivos para as quedas é a falta de noção do perigo para os mais novos e a ousadia inconsequente para os mais velhos. Além dos ensinamentos sobre os riscos de cair de uma escada ou varanda, por exemplo, os cuidados são simples: grades e redes de proteção nas janelas, evitar pisos escorregadios, nunca deixar um bebê em móveis altos sem supervisão, usar equipamentos de proteção ao brincar de skate ou bicicleta na rua, manter móveis distantes das janelas para evitar que as crianças se debrucem, etc.

Fonte: médico pediatra e urgentista Valderi Júnior e ONG Criança Segura Brasil.