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4 Passos para administrar melhor o seu dinheiro

Uma pesquisa divulgada pela CNDL mostra que, no Brasil, 34% das pessoas não fazem o gerenciamento financeiro. Número de inadimplentes é o maior da última década.


Atualizado em:

Tempo estimado: 3 min

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4 Passos para administrar melhor o seu dinheiro

Por: Ladinne Campi

Disciplina, autocontrole, foco e organização: palavras de ordem quando se fala em gestão de dinheiro. Administrar as finanças é mesmo um desafio diário, uma vez que a educação financeira não nos foi ensinada desde cedo. Infelizmente, este contexto de tentativa e erro é, além de frustrante, muito perigoso.

Os riscos de um planejamento mal feito envolvem aumento das despesas e do endividamento, além do risco de ver o nome parar no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que em agosto de 2020, a inadimplência entre as famílias brasileiras foi a maior dos últimos dez anos, representada por 67,5%.

1. Planejamento

Segundo o economista Mário Monteiro, a dica para manter as economias em dia é fazer um planejamento de gastos. “É preciso ter um controle. Não sugiro que as pessoas sejam cruéis e se privem de pequenos prazeres, mas é fundamental fazer uma previsão anual de gastos e aquisições”.

2. Organização

É necessário ter em mente – ou melhor: na ponta do lápis, o total domínio das despesas. “Quando a pessoa visualiza as anotações e/ou planilhas, percebe a quantidade de gastos desnecessários. Sem organização, pequenas quantias parecem inofensivas mas, quando somadas, fazem a diferença no orçamento. O economista lança um desafio a você, leitor: “Se eu perguntar quanto você gasta, anualmente, em lazer, você sabe responder?” Fica a reflexão!

3. Reserva

Mário ressalta, ainda, a importância de contar com uma reserva para emergências. “No mundo de hoje, é imprescindível ter uma poupança, por menor que seja. Isso garante uma folga financeira para enfrentar imprevistos”. Mário recomenda estipular um percentual mensal do salário para este fim: “Quando se guarda, por exemplo, 10% da remuneração, em dez meses a pessoa terá um mês de salário para enfrentar as adversidades que possam surgir”.

4. Equilíbrio

É importante lembrar que economia não significa escassez. “As pessoas não precisam deixar de viver para juntar dinheiro, afinal, nada mais justo que usufruir do que se tem. A pandemia nos trouxe a clareza de que a vida é uma só e precisamos aproveitá-la, porém, dentro dos limites do que é possível para cada um”, enfatiza.

Endividou? Tem jeito!

O economista lembra que as dívidas não são o fim do mundo e podem ser liquidadas. “Existem despesas que já estão postas, como matrícula e material escolar, IPTU, IPVA… A minha dica é: já que não dá para salvar 2021, comece a pensar em 2022. Ou seja: Precisa haver um sacrifício maior agora para fazer uma reserva pensando nessas responsabilidades. Além disso, o 13º salário é uma boa alternativa para financiar os gastos”, conclui.

Fonte: Mário Monteiro (economista)