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Calvície não tem idade: saiba as causas e como tratar


Atualizado em:

Tempo estimado: 6 min

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Calvície não tem idade: saiba as causas e como tratar

A queda de cabelo é algo comum e afeta homens e mulheres de todas as idades. Mas, quando essa perda ocorre de forma consistente, pode resultar em calvície, também chamada de alopecia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, metade da população masculina com até 50 anos sofre com o problema.

Mas a calvície também é comum em homens de outras faixas etárias. Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo - SBC, em pesquisa realizada no segundo semestre de 2018, ela atinge aproximadamente 25% do público masculino jovem, entre 20 e 25 anos. O estudo ainda revelou que cerca de 42 milhões de homens brasileiros têm calvície em algum grau. 

Antes de falar sobre o que causa a calvície e seu tratamento, é importante entender qual a função do cabelo no nosso corpo. Confira!

O Cabelo

Mais do que um elemento estético, o cabelo é um protetor natural, atuando como um filtro solar na pele da cabeça e agindo contra o frio. O couro cabeludo tem uma média de 100 a 150 mil fios de cabelo que se renovam periodicamente, fazendo com que seja normal a perda de alguns fios por dia.

Calvície

A dermatologista Patrícia Brasil chama atenção para a diferença entre calvície por predisposição genética e queda de cabelo. “A queda de cabelo é a perda diária maior que 150 fios e geralmente está relacionada a fatores como estresse, ansiedade, emagrecimento excessivo, desnutrição, problemas na tireoide, anemia, entre outros”, destaca a dermatologista.

“Já a calvície é relacionada à rarefação dos fios. Esses fios vão ficando finos e o paciente vai notando o couro cabeludo mais evidente com o passar do tempo. Nesse caso, está bastante relacionado a uma predisposição genética, principalmente materna. E aí sim podemos falar em calvície”, explica.

Confira essa matéria do Sempre Bem que fala sobre o assunto (Alopécia: o que é e como tratar?)

Quando a perda de cabelo é muito intensa e ocasiona redução de volume ou o aparecimento de entradas (áreas sem cabelo), é hora de buscar ajuda. Fique atento! Se, ao prender o cabelo com elástico, você observar que é preciso dar mais voltas no prendedor, é bom procurar um dermatologista para uma avaliação profissional.

Tipos de calvície

O tipo mais comum de alopecia ainda é a androgenética, mas existem outros que também se destacam. Confira!

1. Alopecia areata

De causa desconhecida, esse tipo de alopecia apresenta-se em forma de círculos redondos no couro cabeludo. Afeta de maneira igual homens e mulheres e está relacionada a situações de estresse.

2. Alopecia androgenética

É o tipo de calvície mais comum, aproximadamente 90% das alopecias atendidas em consultório dermatológico são desse tipo. A alopecia androgenética é estimulada pelo hormônio masculino testosterona, o que a torna mais comum nos homens. Mulheres costumam apresentar o problema durante a gravidez ou após o parto. Esse caso ocorre devido a fatores genéticos, mas o estresse também pode acentuar a rarefação de fios. 

3. Eflúvio telógeno (alopecia difusa)

É a perda aguda e progressiva do cabelo causada por doenças crônicas, fatores emocionais e convulsões relacionadas à febre. Na alopecia difusa, a perda capilar progride por, no máximo, 6 meses e após esse período o crescimento do cabelo volta normalmente. Nesse tempo, apesar de a perda não ser total, os fios são poucos, com aspecto liso e frágil e saem com o simples movimento de passar a mão sobre a cabeça.

Causas

As causas da calvície também variam, mas vamos destacar as três principais. Confira! 

  • Endócrina: como o nome sugere, está relacionada ao sistema endócrino e pode ser motivada por problemas na tireoide, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo;
  • Medicamentosa: os efeitos colaterais de alguns medicamentos (como medicamentos psiquiátricos, anticoagulantes, tratamentos de quimioterapia etc.) podem causar redução na espessura do fio, fazendo com que ele caia;
  • Metabólica e nutricional: a má nutrição é um dos principais motivos da alopecia difusa, pois ela deixa o cabelo seco, frágil e muito fino. Uma alimentação rica em nutrientes e alguns suplementos vitamínicos e nutricionais podem ajudar. 

Veja também o vídeo (Calvície e transplante capilar)

Diagnóstico

A dermatologista explica que existem vários graus de alopecia, classificados de acordo com algumas escalas de mensuração. Essas escalas variam para a calvície de padrão masculino ou feminino. No diagnóstico da calvície feminina, a escala de Ludwig é a mais usada e apresenta três graus para o problema: leve, moderado e excessivo. Já a calvície masculina é avaliada pela escala de Norwood, em que existem sete graus.

Tratamentos

O tratamento da calvície é de acordo com o grau de cada paciente, portanto, é necessário fazer uma avaliação individualizada para conseguir o diagnóstico. O cuidado adequado pode acelerar a recuperação dos folículos capilares e estimular o crescimento do cabelo.  

De acordo com a profissional, nos graus iniciais, geralmente, os tratamentos preconizados são mesoterapia capilar, LED e microagulhamento. Entretanto, nos casos avançados, a partir do grau 3, é preciso recorrer ao transplante capilar.

“Outra alternativa para o tratamento da calvície seria o uso do PRP (Plasma rico em plaquetas), no qual coletamos sangue do próprio paciente, centrifugamos e injetamos no couro cabeludo o sangue infiltrado com as células, que originarão novos fios. 

Nos quadros mais leves, é possível fazer o tratamento oral com finasterida, associado ao uso de minoxidil loção, mas eles só obtêm bons resultados nos quadros bem leves. Também há a possibilidade de utilizar medicamentos manipulados orais e tópicos, de acordo com cada caso e com a individualidade do paciente.

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Fonte:

dermatologista patrícia brasil

Patrícia Brasil

Dermatologista CRM 13754/RQE 7564 | Instagram: @dra.patriciabrasil

Referências externas: Revista Veja