Vinho, cerveja e destilados: saiba como agem no corpo
Você conhece o teor alcoólico das bebidas? Qual é a quantidade ideal a ser consumida? Seus benefícios e malefícios? A gente te conta tudo!
Ninguém é de ferro e tomar um drinque para relaxar ou celebrar é bom demais, né?! Mas, em excesso, o álcool pode trazer uma série de malefícios para a nossa saúde, como por exemplo a desidratação da pele resultando no envelhecimento precoce.
A gastroenterologista Marina Seixas explica que, quando consumido exageradamente - acima de 30g/dia, os danos são diversos. Quando perguntada se os prejuízos variam de acordo com o tipo de bebida, a médica esclarece que é preciso observar o teor alcoólico.
• 50 ml de cachaça - 17g de etanol
• 1 copo de cerveja - 9g de etanol
• 1 dose de destilado - 16g de etanol
Muito se fala nos malefícios do álcool, mas o que todo mundo quer saber é se existem benefícios. Marina diz que consumos baixos de álcool (menos de 30 gramas) diminuem a adesão de gordura nas artérias. "Isso, em teoria, diminuiria o risco de infarto, por exemplo. O vinho, em especial, tem substâncias chamadas flavonoides, que aumentam o HDL, considerado o colesterol bom."
O ideal, segundo a gastroenterologista, é consumir duas latas de cerveja ou taças de vinho. Quando o indivíduo consome álcool em excesso, há uma espécie de agressão ao cérebro. "Pode haver lesão neurológica, perda de coordenação, lesões no esôfago e estômago, pancreatite e esteatose hepática, que é a gordura no fígado, podendo evoluir para a cirrose ou até um câncer de fígado", alerta.
JOVENS ESTÃO CONSUMINDO ÁLCOOL MAIS CEDO
Uma pesquisa realizada nas dez principais cidades brasileiras mostrou que 65% dos jovens no primeiro e segundo grau já consomem álcool. Desses,
50% iniciaram o consumo de álcool entre 10 e12 anos de idade. "Sabemos que quanto mais precoce é o início desse consumo, maior é o risco de desenvolver dependência ou alcoolismo. Fica o alerta para que as famílias, além de beberem com moderação, conscientizem as crianças e adolescentes para evitarem o consumo precoce", finaliza a médica.