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Ser Solidário: Atitude Para Fazer A Diferença

É lindo como a época do Natal faz nossa sensibilidade ao próximo e solidariedade aflorar. Diante disso, o Sempre Bem fez uma matéria especial com algumas pessoas e projetos que fazem muita diferença na vida dos outros. Afinal, é preciso lembrar que, com simples atitudes, podemos fazer muito! Confira.

Ser solidário

É muito bom a gente fazer o bem sem olhar a quem. E o Sempre Bem começa o programa falando sobre solidariedade. Por isso, fomos ouvir histórias de quem resolveu fazer a diferença na vida de outras pessoas e ressignificar a própria história. Confira!

Flávia Unneberg

Fundadora da Associação Oportunize

Olhar o próximo e ver um pouco de si no próximo, ver um pouco da humanidade inteira no próximo.

Nós éramos um grupo pequeno de servidores públicos e a gente pensava de que forma poderíamos ajudar esses jovens, especialmente para entrar e passar no vestibular. Nós também pagávamos o transporte, a alimentação, o fardamento e alguns reforços se fossem necessários. 

A partir dali, a gente começou realmente a buscar mais pessoas para ajudar e buscar ampliar também a forma de ajuda. 

A satisfação que a gente tem em ajudar é algo que não tem preço que pague. Acho que se mais pessoas se sensibilizassem para ajudar ao próximo com ações, a gente teria um mundo muito mais tranquilo, alegre e empático.

Pedro Chinelatto

Voluntário da ONG Comunidade Afago 

Talvez as suas questões apesar de serem difíceis e profundas, elas podem ser também melhoradas a partir do convívio e a partir da ajuda ao próximo.

Carinho, compaixão, afeto, afago. Mas o mais importante de tudo ao meu ver é a atenção, porque essas pessoas são muito carentes de olhos que as enxerguem. Muitas vezes, elas não se sentem vistas pelos outros. Elas passam muitos anos da vida sem receber um olhar afetuoso, que se interessa e procura saber mais.

“Eu digo que eles têm o coração de ouro, porque todo mundo deixa sua vida lá fora e vem pra cá com a gente. Às vezes, a gente está tão triste e chega um com uma ‘palavrinha’ de conforto. Embora que não traga nada, mas uma ‘palavrinha’ já melhora tudo”, conta Raimunda Andrade, aposentada.

Sempre existem pessoas que precisam exatamente daquilo que você tem para oferecer naquele momento, o que quer que seja, mesmo que seja só a sua presença e sua escuta. A gente percebe que a melhor forma de criar felicidade para si mesmo é doando felicidade ao próximo. 

Então, ao ver o sorriso de um morador de rua ou ao receber o carinho de um idoso, eu percebo que sou profundamente afetado com isso.

Eu não acredito que nós temos necessidades no mundo que não possam ser sanadas pela ajuda do homem, pela contribuição do homem. Então, nós poderíamos viver em um lugar pleno. Talvez, ir ao encontro dessas pessoas seja a melhor coisa que você pode fazer para si mesmo.

Daniele Holanda

Doadora da Comunidade do Gengibre

Viver por viver, construir, fazer, ganhar muito dinheiro. Vai deixar o que dessa vida?

E esse amor que eles tanto querem e que faz tanto bem para eles, faz muito mais pra gente. É uma alegria muito maior em dar do que em receber, e isso a gente consegue vivenciar nessa missão. 

Existem pesquisas em Harvard que falam que as pessoas mais felizes são as pessoas que têm um bom relacionamento. Lá, você se relaciona com o bem, com aquelas pessoas do bem, com o amor. 

“Existem estudos da felicidade que dizem que as pessoas que são solidárias vivem mais, têm mais saúde e são mais felizes. Nesses estudos, se mostra que elas são socialmente mais aceitas, porque se aceitam. Se elas se aceitam e se amam, têm uma visão delas mesmas como pessoas que contribuem para o mundo, então é capaz de dar cada vez mais e de se sentir melhor. Isso para a autoestima e autoconfiança é muito bom”, explica Carol Tormena, coach.

Aproveitando este momento de Natal, vai e não deixa mais de ir. Tira um dia do mês e vai, vai ouvindo, vai se conectando, vai conhecendo, vai se envolvendo e depois você está completamente envolvido e aquelas pessoas passam a ser da sua família e fazer parte da sua vida. 

Natanaélia Ramos

Beneficiada pela Associação Oportunize 

Eu nunca tive nenhum objetivo, nunca parei para sonhar de verdade. Estou quase acabando meu curso técnico no SENAI. E tenho muita vontade ainda de aprender e crescer ainda mais. Consegui uma bolsa pelo ProUni e já estou terminando o primeiro semestre.

Acredito que eles acreditaram no meu sonho, acho que até mais que eu, pois estava realmente cansada já. Só quem vive que realmente sabe. 

É uma mudança na questão da confiança, em que você se sente importante para alguém, saber que outra pessoa comprou seu sonho. Isso é incrível.

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Matéria originalmente veiculada no programa de 22 de dezembro de 2019.

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