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Conheça as causas do câncer de mama, sintomas e tratamentos

A neoplasia mamária é o maior motivo de mortes de mulheres no mundo inteiro, inclusive, no Brasil, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Conhecer as causas do câncer de mama e os sintomas é fundamental para prevenir a doença ou, então, para o diagnóstico precoce — as chances de cura são de 95% quando descoberto em fase inicial. Continue a leitura e tire as suas dúvidas sobre o assunto!

O que é o câncer?

Todos nós sabemos que o câncer é uma doença complexa, mas você sabe, de fato, como ela acontece e o que é? Vamos entender.

O câncer é o nome dado para um grupo composto por mais de 100 doenças malignas e que são caracterizadas pelo crescimento desenfreado de células não saudáveis.

Essas células desenvolvem-se de forma agressiva e, portanto, ficam acumuladas e formam o tumor — que pode ser primário, quando nasce unicamente em um órgão, ou metastático, quando se espalha por outras regiões.

No caso do câncer de mama, existe mais de um tipo (tudo depende de qual a célula afetada). Segundo a ONG Oncoguia, a maior parte deles são da categoria carcinomas, ou seja, eles começam nas células que revestem os tecidos dos órgãos. Geralmente eles se iniciam no ducto mamário ou nas glândulas produtoras de leite.

O câncer de mama, apesar de ser predominantemente em mulheres, em 0,5% dos casos acomete homens.

Tipos de câncer de mama

A categorização dos tipos de câncer de mama depende da localização, do tipo de célula, entre outros fatores. A primeira coisa que devemos saber é que eles podem ser considerados in situ (quando se inicia no ducto do leite e não expande para o restante do tecido mamário) e invasivo (se espalha para o tecido mamário circundante).

Eles também são divididos em graus — 1, 2 e 3 —, que têm a ver com o quanto a célula cancerígena é semelhante ao tecido mamário normal. Essa informação diz respeito à evolução do câncer e à probabilidade de se espalhar.

Confira, abaixo, os tipos:

Carcinoma invasivo sem outros especificações

O mais comum de todos: 70% dos diagnósticos são deste tipo. Eles se iniciam em um ducto mamário.

Carcinoma ductal in situ

Cerca de 20% dos casos são deste tipo. Essa categoria é da doença que não cresce no restante tecido mamário e que começa no ducto do leite. Também é conhecido como carcinoma intraductal não invasivo ou pré-invasivo. Estima-se que a maior parte dos diagnósticos desse tipo podem ser curáveis.

Causas do câncer de mama
O câncer de mama é organizado em diversos tipos.

Carcinoma lobular invasivo

Corresponde a 10% dos diagnósticos e inicia-se nas glândulas produtoras de leite. Um detalhe importante sobre este tipo é que ele pode ser um pouco mais difícil de ser diagnosticado na mamografia.

Câncer de mama inflamatória

Este tipo é bastante raro e, também, muito agressivo. Diferencia-se dos outros da seguinte forma:

  • Não necessariamente é visível na mamografia, assim como pode não ter nódulos;
  • É mais comum em mulheres jovens;
  • Mulheres negras têm mais risco do que as brancas;
  • É mais agressivo do que os tipos comuns;

Quando o diagnóstico é feito, na maioria dos casos, ele já está em estágio avançado;

Doença de Paget

Este tipo também é muito raro e envolve apenas um mamilo e a aréola. Na maior parte dos casos, ele está relacionado ao carcinoma ductal in situ.

Tumor filóide

O tumor filóide pode ser maligno, mas há casos em que ele também é benigno. Ele faz parte do grupo de cânceres de mama raro e se desenvolve nos tecidos conjuntivos da região.

Angiosarcoma

Este tipo acomete as células que revestem os vasos sanguíneos. Ele é raro e, geralmente, acontece como uma consequência da radioterapia e pode surgir de 8 a 10 anos após o tratamento.

Sintomas de câncer de mama

Conhecer os sintomas do câncer de mama é uma das informações mais valiosas que mulheres devem ter acesso. Isso auxilia no diagnóstico precoce e, consequentemente, no prognóstico positivo da doença.

O principal sintoma é o caroço na mama ou axila, que é fixo e, em geral, indolor. Ele está presente em 90% dos casos de câncer que são detectados pelas mulheres.

A pele também passa por alterações, e fica com coloração avermelhada, retraída e com textura semelhante à casca de laranja. Pode ocorrer descamação do mamilo, inversão, secreção e dor.

É muito importante ressaltar que nem sempre esses sintomas vão ser sinais de câncer. Isso porque existem diversas doenças mamárias com sinais semelhantes. Entretanto, é importantíssimo agendar uma consulta o mais rápido possível ao notar algo diferente. Não fique em dúvida!

Outro ponto de atenção é que alguns casos podem ser assintomáticos. Por isso, é essencial fazer o autoexame e praticar o autoconhecimento do corpo — falaremos adiante sobre isso.

Causas do câncer de mama
O autoexame é importante para identificar sintomas.

Causas do câncer de mama

O câncer de mama está relacionado a uma série de fatores. Ele pode, sim, ser de origem hereditária, mas a maioria dos casos não têm essa relação. Confira:

  • Alcoolismo
  • Obesidade
  • Idade acima dos 50 anos
  • Primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos)
  • Menopausa tardia (após os 55 anos)
  • Primeira gravidez após os 30 anos
  • Uso de contraceptivos orais (que contêm estrogênio-progesterona)
  • Terapia de reposição hormonal pós-menopausa
  • Sedentarismo
  • Exposição à radiação ionizante
  • Tabagismo

Além disso, há riscos relacionados ao ambiente em que a pessoa está. Segundo o Inca, profissionais que atuam como cabeleireiros, operadores de rádio e telefone, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, comissários de bordo e trabalhadores noturnos podem ter mais chances de desenvolver a doença.

Atividades que são consideradas de alto risco para o desenvolvimento do câncer são a indústria da borracha e plástico, química e refinaria de petróleo.

Já em relação aos fatores hereditários, foi notado a presença de mutações que influencia a doença em determinados genes, como BRCA1, BRCA2, ALB2, CHEK2, BARD1, ATM, RAD51C, RAD51D e TP53.

Se há histórico familiar de câncer de ovário em mulheres jovens, e de mama em homens, existe um risco alto de desenvolvimento da doença.

Diagnóstico

O autoexame, apesar de não ser considerado uma forma de diagnóstico, é essencial para essa etapa. Afinal, pode ser neste momento que a mulher identifica os primeiros sinais e busca ajuda médica.

Autoexame

O autoexame deve ser feito por mulheres de todas as idades, uma vez por mês, na semana após o fim da menstruação. Para as que não menstruam, pode ser escolhido um dia e repetir mensalmente nesta data.

Faça o autoexame durante o banho ou quando estiver deitada, nas duas mamas. Com a ajuda dos dedos médio, indicador e anelar, realize movimentos circulares vindos da axila até a parte de baixo do seio.

Depois disso, vá até o espelho, coloque ambas as mãos atrás da cabeça e, em seguida, na cintura. Perceba se há alterações no formato das mamas. Finalize espremendo delicadamente o mamilo para verificar se tem produção de secreção. Confira no vídeo abaixo como fazer:

Caso tenha notado algo no autoexame, chegou o momento de procurar o médico mastologista, para que ele possa encaminhá-la para o processo de diagnóstico.

Confirmação

O diagnóstico do câncer de mama, no primeiro momento, é feito por meio de mamografia ou ultrassom. Se houver alguma suspeita nos resultados, o médico solicitará a biópsia para confirmação.

Caso a biópsia venha positiva para o câncer, o médico orientará para os próximos passos.

Causas do câncer de mama
A mamografia é importante para o processo de diagnóstico.

Tratamento para câncer de mama

A escolha por determinada terapia pode depender de diversos fatores, como a idade, o tipo de câncer, o estágio, entre outros. Algumas opções de tratamento são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a terapia hormonal e a direcionada. A depender do caso da paciente, pode ser que o cuidado paliativo seja a única alternativa.

As terapias citadas podem ser feitas de forma isolada ou, então, combinadas. E elas podem ter objetivos diferentes, novamente, dependendo do quadro:

  • Retirar o câncer
  • Aliviar sintomas
  • Controlar o desenvolvimento do tumor
  • Reduzir riscos de se expandir para outras áreas do corpo
  • Melhorar o cenário da cirurgia
  • Cura

Prevenção

Como vimos, muitos fatores de risco estão relacionados a hábitos. Sem dúvidas, mudar a sua rotina e adotar práticas mais saudáveis faz toda a diferença na hora de prevenir qualquer tipo de doença e melhorar a qualidade de vida.

Evitar vícios como álcool e tabagismo é essencial, uma vez que ambos contribuem para o aparecimento do câncer de mama.

Fazer exames de rotina, o autoexame em todas as idades, e a mamografia anualmente para mulheres acima de 40 anos deve ser seriamente considerado.

Incluir o exercício físico no dia a dia também é crucial. Portanto, que tal encontrar uma atividade que você gosta? Pode ser algo mais acessível, como caminhada e corrida, ou práticas oferecidas gratuitamente por instituições. Mas, também, pode ser academia ou outras que achar mais interessante. O que importa é manter o corpo em movimento para não se tornar sedentária e, também, controlar o peso corporal.

Por último, a alimentação. Reduza drasticamente o consumo da carne vermelha, embutidos, produtos industrializados e opte por um cardápio rico em frutas, verduras e legumes, assim como alimentos de verdade. Nada como uma comidinha caseira, não é mesmo?

Caso tenha sido diagnosticado, lembre-se: você não está sozinha! Há grupos de apoio, psicólogos e muitas pessoas prontas para acolher os seus medos e dores. A luta contra o câncer não precisa ser solitária, assim como não é necessário que você pause a sua vida. É possível levar uma rotina normal e continuar a fazer as tarefas que gosta.

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