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Maternidade Real E Seus Desafios

Hoje no Dia Das Mães, vamos falar sobre a MATERNIDADE REAL E SEUS DESAFIOS. O Sempre Bem convidou três mães para falar sobre Adoção, ser Maternidade Solo, Maternidade Dupla e Modelos de Famílias Diferentes. Acompanhe a conversa da Bruna Thedy com as nossas convidadas. Assista ao vídeo!

A maternidade transforma a vida da mulher em vários aspectos. No Dia das Mães, o Programa Sempre Bem falou sobre a maternidade real e os seus principais desafios. No estúdio, Bruna Thedy recebeu a médica Neide Pinheiro que, há quatro anos, tornou-se mãe do Douglas e do Felipe - hoje com 9 e 5 anos de idade. “Eu estava casada há quase dez anos e a possibilidade da adoção já era uma realidade na nossa vida. Como não vieram os filhos biológicos, essa foi uma outra forma de imaginar a maternidade. Hoje, estamos na fila, esperando por uma menina.”, revela.

A jornalista Tatiana Soares conta que não esperava ser mãe com 25 anos. “A gente não escolhe ser mãe solo, mas aconteceu comigo. Vale ressaltar que ser mãe solo é ser 100% responsável pela criação dos seus filhos com todas as responsabilidades financeiras, físicas, afetivas e emocionais. É difícil como qualquer tipo de maternidade, mas posso dizer que me transformou”.

A executiva de marketing Jailma Costa sempre teve o desejo de ser mãe. “Quando pequena, já imaginava nomes e queria que fosse menina, mas sabia que precisava ser de forma induzida. Por ser gay, eu queria que a Olívia tivesse duas mães, mas esse processo ia ficando em segundo plano por conta da rotina. Com quase 39 anos e o relógio biológico “apitando”, resolvemos fazer o processo de fertilização que, para a nossa bênção, deu certo na primeira tentativa. Hoje, Olívia tem um ano e meio e é a nossa grande felicidade.”, comemora.

OS DESAFIOS

“Eu costumo dizer que fui mãe de gêmeos de idades diferentes”, conta Neide. “A adaptação do Douglas e Felipe foi muito boa, um caso de sucesso porque temos uma família que também nos acolheu”, acredita.

No caso da Tatiana, ainda é difícil se imaginar no papel de mãe. “A maternidade é o dia a dia, é o cotidiano, você vai construindo aquela relação. Quando o bebê nasce, é preciso conhecer sua individualidade e suas particularidades assim como eu tenho as minhas. É uma troca que vai se fortalecendo a cada fase, cada descoberta”.

Já para Jailma, o principal desafio foi o puerpério. “Eu tive uma gravidez muito tranquila mas, durante esses três meses vieram as cólicas, sem falar nessa nova linguagem que precisamos aprender para nos comunicar e criar um laço com o bebê.”

Tatiana complementa: “Tive um impacto imediato porque a estrutura familiar que a sociedade impõe é ‘pai, mãe e filho biológico’. Quando você é o ponto fora da curva, pensa: eu vou me inspirar em quem? quais são as minhas referências? Se você não tiver uma cabeça muito boa, começa a se sentir mal e até ter aquela sensação de não saber se conseguirá dar conta. Porém, eu acredito que a beleza está nisso... A mãe não é definida pelo seu estado civil ou estrutura familiar. Para a sociedade, ainda é algo novo mas precisamos tornar normal e falar sobre isso com urgência para acabar com o preconceito.”

De acordo com a psicóloga Maria Cecília Mattos Pavesi, as maiores dificuldades da maternidade nos dias de hoje têm relação com a falta da rede de apoio. “Atualmente, as mães se sentem muito sozinhas. Antigamente, nossas avós, bisavós, tataravós tinham muita gente em volta para dar suporte durante os primeiros meses e, muitas vezes, durante toda a infância da criança. Hoje, é diferente... Muitas vezes, os avós das crianças ainda trabalham e estão na ativa. Uma outra questão é conciliar todos os papéis que a mulher desempenha hoje na sociedade, porque além de mãe, muitas mulheres almejam uma carreira profissional, precisam cuidar dos seus relacionamentos, dos seus filhos e de si mesmas, afinal, o autocuidado também é muito importante para as mães.”

Ainda segundo a profissional, a maternidade também vem com muitas expectativas e, na tentativa de equilibrar todos os papeis, muitas vezes surge o sentimento de culpa. “Tem um psicanalista inglês chamado Winnicott que cunhou o termo ‘mãe suficientemente boa’ para reforçar que os nossos filhos não precisam de mães perfeitas, mas de mães suficientemente boas que atendam às necessidades da criança. Mães que também podem falhar porque os bebês e as crianças não buscam perfeição, mas mães dedicadas e amorosas que também sejam felizes.”, finaliza.

Jailma confessa que para botar a máxima em prática, precisou estudar sobre desenvolvimento a fim de se preparar para os momentos de adversidade. “Muitas vezes, a gente quer definir o que é a maternidade e tudo funciona de forma diferente. Esse desejo de ser perfeita é uma régua que a gente se coloca, mas o que precisamos mesmo é nos dedicar e amar. Até aprender a brincar, para mim, foi importante porque era algo que eu não sabia e a minha filha me ensinou, assim como ensinou a ver a vida de uma outra forma, talvez com mais leveza.”, reflete.

Tatiana acrescenta: “A gente se cobra muito porque as redes sociais nos mostram que a mãe perfeita tem que ser sempre bela, com a criança no colo - o que não é uma realidade. Eu sempre digo que não se deixe influenciar pelo que vê na internet e deixe de seguir se você estiver se sentindo mal. Compartilhe a sua vida em quem você quer se inspira.”, aconselha.

Por fim, Jailma revela que o seu maior desejo é poder conciliar os vários papéis. “A maternidade permeia todos eles e é prioridade, então desejo ter a força de continuar sendo a melhor mãe e a melhor versão possível de mim mesma”. Neide concorda: “Quero dar o meu melhor em tudo o que sou chamada a viver: mãe, profissional, esposa, filha e muito mais”, finaliza.

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