Logo Sempre Bem
Ícone de busca
Ícone do ecommerce
Ícone de busca

Idosos ativos, felizes e bem-cuidados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que, em 2039, o percentual de pessoas acima dos 65 anos saltará de 9,2% para 25,5%. Cerca de 1 a cada 4 brasileiros será idoso. E, certamente, o desejo de todo mundo é um só: chegar à 3ª idade com muito mais qualidade de vida. Por isso, conversamos com o geriatra Dr. João Bastos para saber mais sobre o tema. Assista a matéria!

Que em 2021 possamos entender a importância real dos nossos idosos

Aspectos físicos e mentais são decisivos para uma terceira idade saudável e feliz

Recentemente, o IBGE divulgou as seguintes informações:

• A partir de 2039 haverá mais pessoas idosas do que crianças vivendo no Brasil.

• Até 2060 o percentual de pessoas com mais de 65 anos vai saltar de cerca de 9% para mais de 25%, ou seja: um em cada quatro brasileiros será idoso.

O que todo mundo quer não é só viver mais, é viver melhor. Segundo o geriatra João Bastos, o segredo para envelhecer com saúde é ter consciência de que a terceira idade é um processo em construção. "Precisamos entender a importância da infância, vida adulta, da criação de bons hábitos, pensamentos positivos e uma mente ativa. O cenário atual envolve muitas pessoas vivendo por mais tempo, mas não necessariamente com boa qualidade de vida. Na década de 60, as pessoas eram consideradas idosas aos 50 anos. Isso nos traz outras reflexões sobre a vida após os 60 anos." Para o médico, o trabalho é uma necessidade humana, portanto, há uma série de aspectos culturais a serem modificados para envelhecer com qualidade. "Não é raro ver pessoas que vivem no campo trabalharem até os 80 ou 90 anos".

Quando questionado sobre a população estar mais atenta a saúde uma vez que se vive mais, o médico é enfático: "Hoje, a informação está muito mais acessível do que antes. Porém, ter conhecimento não significa tomar atitudes adequadas."

Já em relação a saúde mental, o geriatra pontua doenças como ansiedade e depressão. "Antes da pandemia, já havia alta prevalência dessas condições no mundo todo. Temos, de fato, uma situação grave com altos números de pacientes. Quando falamos especificamente da terceira idade, essa questão é ainda mais delicada, pois muitas pessoas acreditam que não querer sair de casa ou comer pouco é normal da idade."

QUEM SÃO OS NOVOS IDOSOS?

A psicopedagoga Ana Maria acredita que envelhecer é a melhor fase da vida: "Olho para mim com outros olhos e vejo um mundo diferente. Eu me cuido e me amo mais. Além disso, tenho mais tempo para a família, amigos, filhos e amizades", comemora.

Já para a professora Ireuda Guedes, a terceira idade de hoje é bem diferente de antigamente. "Antigamente, convivíamos com as vovós contando histórias para os netinhos... Hoje, a vovó é ativa, usa a internet, faz palavras cruzadas para trabalhar a mente. Quero ser uma vovó assim! No futuro, me vejo com amigas, participando de projetos, dançando e indo a festas".

O psicólogo Felipe Torres explica que é fundamental que o idoso enxergue essa nova fase como um momento de construção. "Não é uma tragédia. Um dos desafios é conseguir encontrar qualidade de vida."

Ana Maria concorda: "A qualidade de vida na terceira idade vai depender do que eu sou hoje. Por isso, eu pesco, ando de bicicleta, vou à praia, eu faço caminhada, corro e tento nadar."

O profissional de educação física Samuel Brito explica que a prática de exercícios físicos no idoso é fundamental para a manutenção da qualidade de vida. "O paciente passa a agachar, sentar e levantar com autonomia. Além disso, diminui a gordura visceral, que é inflamatória."

O psicólogo complementa: "Esse equilíbrio está em administrar os desafios dessa fase, como o acompanhamento periódico de médicos, nutricionista e fisioterapeuta. Isso previne doenças e traz equilíbrio.", finaliza.

VIDA ATIVA X SAÚDE

O geriatra João Bastos explica que, antigamente, o público idoso feminino tinha um papel importante na família e na sociedade. "Manter-se ativo não é apenas estar conectado ou sair de casa. O que importa é ter um sentido para esse momento da vida".

Em relação à saúde, o médico explica que as doenças crônicas como hipertensão e diabetes, apesar de mais comuns nesta fase, são um reflexo de todos os hábitos adquiridos ao longo da vida. "Quanto mais hábitos saudáveis, menos chances de adoecer. O cuidado com a saúde não se resume a fazer exames, mas manter-se atento a todos os aspectos da vida".

O profissional aconselha ficar de olho na qualidade do sono, ritmo de atividades, alimentação e exercícios físicos. "Os cuidados devem ser globais, mas seu pudesse resumir a chave da qualidade de vida em uma palavra, seria "pensamentos". A capacidade crítica de não se deixar levar por ideias e opiniões para não esquecer de quem nós somos", aconselha.

Você pode gostar

No Ad: conheça o movimento que retira anúncios de vídeos de primeiros socorros
Últimas do Sempre Bem

No Ad: conheça o movimento que retira anúncios de vídeos de primeiros socorros

Guia sobre diabetes: o que você precisa saber
Saúde

Guia sobre diabetes: o que você precisa saber

PodSempre: Sheila Mello conta sobre assédio que sua filha sofreu na escola
Mente e Comportamento

PodSempre: Sheila Mello conta sobre assédio que sua filha sofreu na escola