Quais são os sintomas de gordura no fígado? Confira!
Você notou a sua barriga inchada e dores na região do abdômen? Esses dois sinais podem ser sintomas de gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática. O quadro acontece por diversos fatores, geralmente relacionados ao estilo de vida.
Neste conteúdo, você confere a entrevista da médica endocrinologista Mariana Chaves em vídeo e, também, mais informações ao longo do texto. Boa leitura!
O que é gordura no fígado?
O nome popular da doença é bastante autoexplicativo: a esteatose hepática é o acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, chamadas hepatócitos. No Brasil, estima-se que uma a cada três pessoas tenha o quadro.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia, a esteatose hepática pode ser controlada e, até mesmo, regredir. Entretanto, se não houver cuidados, ela evoluiu, ao longo dos anos, para cirrose ou câncer no fígado.
Há, também, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que pode levar ao desenvolvimento de cirrose e câncer no fígado.
O que causa gordura no fígado?
A esteatose hepática está bastante relacionada ao estilo de vida. Geralmente, ela acontece por conta de alimentação rica em gorduras e pobre em fibras, pelo excesso de consumo de bebidas alcoólicas (mesmo que de forma esporádica), por sedentarismo, obesidade, diabetes, entre outros.
No caso da DHGNA, a Sociedade Brasileira de Hepatologia aponta as seguintes causas:
- Obesidade e sobrepeso
- Diabetes
- Colesterol alto
- Hipertensão
- Medicamentos, como corticoides
- Produtos químicos
- Anabolizantes
- Cirurgias na região abdominal
- Síndrome dos ovários policísticos
- Hipotireoidismo
- Síndrome da apneia do sono
- Hepatite C
- Hipogonadismo
A gordura no fígado acontece, igualmente, em pessoas do gênero masculino e feminio, assim como em todas as idades, ou seja, crianças podem ter e adultos também.
Um fato bastante importante, e um grande erro, é achar que apenas pessoas obesas ou com sobrepeso podem ter a doença. Muitas pessoas, mesmo com a aparência magra, correm o risco de ter gordura no fígado. Portanto, é crucial ficar atento e manter os exames em dia, sem se apegar a essa falsa ideia.
Sintomas de gordura no fígado
A esteatose hepática é uma condição silenciosa e, portanto, muitas pessoas não sentem quaisquer sintomas da doença. Muitas vezes, os sinais só surgem quando a gordura já está em nível mais alto.
Geralmente, os sintomas são:
- Barriga inchada
- Dor na região do abdômen
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Fraqueza
- Aumento do tamanho do fígado
- Perda do apetite
Diagnóstico
A avaliação pode ser feita por um médico clínico geral ou especialista, que é o hepatologista. Além do histórico clínico, os exames que detectam gordura no fígado são os de sangue, como TGO e TGP, e também de imagem, o ultrassom.
Quando o paciente tem os níveis de colesterol alto, o médico investiga o que há por trás disso, até que se descubra a esteatose hepática.
O diagnóstico é muito importante para identificar o grau da doença, que pode ser 1, 2 ou 3. O primeiro é o mais leve, o segundo, moderado e, o terceiro é quando há um nível grande de acúmulo de gordura no fígado.
Como tratar gordura no fígado?
O tratamento para gordura no fígado depende do tipo da doença. A mudança no estilo de vida é fundamental, já que os maus hábitos podem ser os principais riscos para o surgimento do caso. Busque se alimentar bem, fazer exercícios físicos e evitar o consumo de álcool.
Aliado a essa mudança, o uso de medicamentos também é indicado pelo médico que acompanha o seu caso.
Como diminuir gordura no fígado? Dicas para alimentação
A ajuda de um nutricionista é muito importante nesta etapa, especialmente se você está com dificuldades de mudar os seus hábitos alimentares, o que é totalmente compreensível. Este profissional vai montar um plano de acordo com dados e as suas necessidades.
Em geral, é muito importante beber bastante água, preferir frutas com menos calorias (como melão, pera e ameixa), carnes brancas e ter boa variedade de legumes durante as refeições.
Já o que você deve evitar: consumo de bebidas alcóolicas, massas, pães, comidas gordurosas, bacon e excesso de açúcar.
Prognóstico da doença
Quando descoberta de forma precoce, a resposta ao tratamento é bastante positiva e pode, inclusive, acontecer a redução da gordura ou a estabilização. Entretanto, se o diagnóstico vem de forma tardia, é necessária uma atuação mais rigorosa contra a doença.
É necessário que o paciente tenha consciência de que um prognóstico positivo dependerá muito dele. Não basta apenas tomar os remédios que o médico passou, mas também é essencial assumir o compromisso de mudar os hábitos do dia a dia. Os fármacos, por si só, não são o suficiente para controlar a gordura do fígado. É preciso ter responsabilidade!
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