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Acidente Vascular Cerebral: um dossiê

Segunda doença que mais mata no Brasil, o acidente vascular cerebral ou AVC é decorrente da obstrução ou rompimento das artérias que tem como função o transporte de sangue oxigenado para o cérebro. Continue no texto para saber mais sobre seus sintomas, causas, tipos e tratamentos.

O que é o AVC?

Popularmente conhecido como derrame cerebral, o AVC é consequência da alteração do fluxo de sangue ao cérebro e pode se originar de duas maneiras.

AVC hemorrágico e AVC Isquêmico

De acordo com o neurologista Diego Bandeira, o AVC hemorrágico é aquele em que ocorre a ruptura de uma artéria e o sangramento. Subtipo mais sério dessa alteração, ele tem como consequência o aumento da pressão intracraniana e possui grandes chances de resultar em morte.

Já o AVC Isquêmico, considerado o mais comum deles, é definido quando ocorre a oclusão de uma artéria no cérebro, geralmente um trombo. Assim, a área afetada acaba sem fluxo e morre, deixando o paciente com sequelas.

Existem dois tipos de AVC: o hemorrágico e o isquêmico.

Quais são os sinais de alerta?

Quando falamos em sintomas de AVC, destacamos a sigla S.A.M.U. Desenvolvida por socorristas, ela ajuda a identificar quatro sinais do derrame:

  • Sorriso: Você pede para o paciente dar um sorriso e o desvio para um dos lados da boca pode ser um sinal de AVC.
  • Abraço: Você pede para a pessoa dar um abraço. Se um lado do braço estiver caindo também é um sinal de AVC. Toda fraqueza de um lado do corpo pode ser um sinal da doença, principalmente quando ocorre de forma súbita.
  • Música: Você pede para o paciente cantar uma música ou falar. A alteração da linguagem e da fala é um sinal importante desse problema.
  • Urgência: Ligue 192 em caso de qualquer sintoma. Nesse momento, é importante agir rápido. Outra alternativa é levar o paciente direito para o hospital.

Além desses, podem ser sintomas: pálpebra superior caída, alteração da capacidade de fala, confusão mental, formigamento de um lado do corpo, especialmente no rosto e nos braços, perda de visão e de equilíbrio e dor de cabeça forte.

Qual a relação entre o AVC e o coração?

Para o cardiologista Felipe Carrha, coração e cérebro trabalham juntos. Assim, existem diversas doenças cardíacas que podem favorecer uma alteração do fluxo sanguíneo e a formação de trombos (coágulos de sangue), o que causa o AVC isquêmico.

Além disso, arritmias cardíacas e infartos param uma determinada parede do coração, o que favorece um acúmulo sanguíneo ou um retardamento da circulação do sangue. Isso eventualmente consegue coagular o sangue e esse trombo pode ser enviado para diversas artérias, como as cerebrais. Essas são doenças que podem favorecer o AVC.

É possível reverter o AVC?

Ainda segundo o neurologista Diego Bandeira, hoje em dia contamos com tratamentos que podem reverter todos os sintomas e sinais, evitando que o paciente tenha sequelas. Isso, porém, depende do tempo de chegada ao hospital. Por isso a necessidade de ficar alerta aos sinais de alteração citados anteriormente, uma vez que qualquer minuto a mais ou a menos pode ser fundamental para a definição de possíveis consequências.

Tratamentos e acompanhamento médico podem evitar que os pacientes tenham sequelas.

Como se prevenir dessa doença?

Algumas das formas de se evitar a doença são:

  • Fazer um check-up regularmente e ter um médico que possa acompanhar e dar as orientações corretas;
  • Manter controlados os níveis glicêmicos e de açúcar no sangue, especialmente para os pacientes que são diabéticos;
  • Não fumar;
  • Praticar exercícios físicos de forma regular com orientação profissional;
  • Manter uma dieta equilibrada
  • Controlar o colesterol;
  • Não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas.

Tratamento para AVC

Após o atendimento, a sobrevivência e sequelas vão depender do tempo usado para estabilizar o paciente. Além disso, é bastante comum que sobreviventes acabem apresentando dificuldade motora ou de fala, o que pode afetar a capacidade de praticar tarefas simples e cotidianas.

Segundo diretrizes do Ministério da Saúde, o tratamento médico imediato, bem como condições para uma reabilitação adequada, podem evitar sequelas e proporcionar ao indivíduo um retorno às suas atividades normais.

O AVC isquêmico, por exemplo, pode ser tratado com medicamento trombolítico, responsável por dissolver o coágulo sanguíneo. Além dessa opção, novos procedimentos podem ser disponibilizados para todos os brasileiros pelo SUS.

Para te ajudar a saber tudo sobre o AVC, confira também o vídeo disponível no canal de YouTube da Pague Menos:

Como você pode notar, além da prevenção, é fundamental que a população saiba reconhecer os sinais de AVC para garantir que, caso ocorra ela ocorra, o paciente possa receber um tratamento adequado e reverter esse problema.

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