Diabetes tipo 2: Um em cada cinco idosos tem
O crescimento do sedentarismo e da piora dos hábitos alimentares nas últimas décadas trouxe como uma de suas consequências o aumento do número de casos de diabetes tipo 2. Por isso, na matéria, nós conversamos com especialistas e fomos até uma farmácia Pague Menos acompanhar a rotina de atendimento da dona Celis Pinheiro no Clinic Farma. Confere aqui!
O número de casos de diabetes tipo 2 têm aumentado nas últimas décadas devido ao aumento do sedentarismo e dos maus hábitos alimentares.
Segundo a endocrinologista Rebeca Pinheiro, diabetes é uma alteração no metabolismo da glicose, onde existe uma falha na produção de insulina pelo pâncreas e dificuldade da ação da insulina no corpo, que leva a elevação dos níveis de glicose e, com o tempo, essa elevação é responsável por alterações em vários sistemas.
Quando perguntada sobre os sinais que o corpo apresenta, a médica explica: Geralmente, não tem sintomas e, assim, a elevação da glicemia vai ocorrendo. Depois de anos, o indivíduo começa a manifestar:
• Perda de peso sem estar fazendo dieta;
• Urina frequentemente;
• Muita sede e fome;
• Vista embaçada;
• Feridas que não cicatrizam;
• Infecções de pele;
• Candidíase e problemas vaginais.
A farmacêutica da Pague Menos Letícia Vieira explica que no início do tratamento a maior dificuldade é no controle da doença. "Toda semana os clientes fazem o exame de glicemia capilar - que não é usada para diagnóstico mas auxilia no monitoramento. Infelizmente, eles têm uma dificuldade muito grande de chegar na meta terapêutica."
ESTILO DE VIDA X DIABETES
A médica esclarece que a diabetes tem um componente genético: "Se o paciente tem um familiar de primeiro grau, esse risco é maior. Mas também tem os fatores ambientais: obesidade, idade mais avançada, sedentarismo, aumento da circunferência abdominal, pressão alta e colesterol. Tudo isso tem relação com o aumento do risco de diabetes."
Um histórico prévio de diabetes gestacional também é um fator nas mulheres. Além disso, existe a associação com ovários policísticos em diabetes tipo 2. "Mas, também existe relação da doença com problemas no pâncreas, diabetes causado por medicações, diabetes secundária a outras doenças, diabetes de origem auto-imune - e aí entra o diabetes tipo 1..."
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da diabetes é clínico e laboratorial. "A equipe médica precisa fechar com o exame de sangue e existe, também, o teste de tolerância à glicose, que é feito com o estímulo da ingesta de glicose. Mas se o paciente chegar com a glicemia maior que 200 e apresentar sintomas, é possível fechar um diagnóstico de diabetes", explica a endocrinologista.
A diabetes não tem cura, mas pode ser controlada. As primeiras orientações são com relação a mudança do estilo de vida: melhora do padrão alimentar com opções mais saudáveis e prática de atividade física regular. "Mesmo na fase de pré-diabetes, se não houver resposta com a mudança de hábitos, podemos entrar com a medicação".
A farmacêutica complementa: "Muita gente acha que tudo que o diabético precisa fazer é trocar o açúcar pelo adoçante, mas existe toda uma mudança no cardápio. Vamos sugerindo a troca de alguns alimentos por opções integrais, por exemplo. No Clinic Farma, já obtivemos muitos resultados positivos de pessoas que conseguiram controlar a glicemia dessa forma", comemora.
Letícia destaca, também, que a regularidade de tratamento é decisiva para a sua eficácia. "Essa eficiência está em realizar o tratamento sem causar tantos efeitos adversos."
DIABETES X CLINIC FARMA
O serviço Clinic Farma, das Farmácias Pague Menos fornece um suporte aos pacientes, sobretudo na prevenção de doenças. "Fazemos um rastreamento através da glicemia capilar e testes laboratoriais rápidos de hemoglobina glicada. São exames que não servem para diagnóstico em si, mas que podem sinalizar se o paciente tem um risco maior de desenvolver diabetes. Nesses casos, fazemos o acompanhamento da mudança de hábitos para prevenir o aparecimento da diabetes tipo 2", explica Letícia.
Há mais de 18 anos, a aposentada Celis Pinheiro descobriu a diebetes tipo 2 enquanto realizava exames de rotina. Ela conta que o serviço Clinc Farma fez a diferença: "Aqui, eu me mantenho informada, faço a medição da glicose e me sinto mais segura para controlar a diabetes." Ela conta que utiliza o serviço, em média, três vezes por semana para tirar dúvidas e receber orientação sobre a medicação utilizada.
O farmacêutico Alysson Feitosa reforça que, no Clinc Farma, a equipe realiza o acolhimento, orienta sobre o uso da medicação prescrita pelo médico, faz o teste de glicemia capilar, assim como o teste Hilab de hemoglobina glicada para verificar a glicemia dos últimos três meses. Isso garante que os paciente possam fazer o acompanhamento da sua saúde junto aos profissionais de saúde.
Procure o serviço Clinic Farma nas Farmácias Pague Menos mais perto de você e se informe!
Fonte: Rebeca Pinheiro (endocrinologista) e Letícia Vieira (farmacêutica da Pague Menos)