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Como Melhorar A Qualidade De Sono?

Uma boa noite de sono é fundamental pra saúde, mas durante o período de quarentena é possível que ele fique desregulado e afete o bem-estar. O otorrinolaringologista, Victor Gondim, fala sobre como podemos melhorar a qualidade do sono. Confere aí!

O IMPACTO DA PANDEMIA NO NOSSO SONO

Insônia e hipersonolência são alguns dos principais sintomas durante o período pandêmico

Queixas relacionadas ao sono têm sido cada vez mais frequentes no cenário pandêmico em que vivemos. De fato, o período de isolamento social pode influenciar a qualidade e o padrão do nosso sono.

A jornalista Aline Herculano conta que dormir se tornou um verdadeiro desafio. "Eu durmo uma hora da manhã e acordo muito cedo para fazer as minhas atividades de home office". O resultado é cansaço, falta de disposição e muito estresse durante o dia. Ela acredita que a mudança se deu por conta da preocupação que o momento atual traz.

Assim como Aline, milhares de pessoas sofreram um impacto significativo na qualidade do sono. Por isso, convidamos o otorrinolaringologista Victor Gondim para responder as dúvidas frequentes:

Não consigo dormir antes das 3h da manhã. O que fazer?

Dr. Victor Gondim: Precisamos adotar estratégias de higiene do sono. São elas:

• Dormir de 6 a 8 horas por noite;

• Melhorar o ambiente do sono. Isso exige um local silencioso, com cortina ou tapa olho;

• Evitar estímulos luminosos, como tela de celular e televisão pelo menos 1 hora e 30 minutos antes de dormir;

• Não fazer refeições muito pesadas nesse período;

• Tentar desfocar dos pensamentos e relaxar a mente;

• Praticar atividades físicas de manhã ou à tarde.

Muita gente trocou a noite pelo dia. Como reverter esse quadro?

Dr. Victor Gondim: Se alguém passou a dormir às 3h da manhã, por exemplo, dificilmente conseguirá dormir às 22h. O ideal é fazer essa transição de forma gradativa, antecipando em meia hora a cada semana. Aos poucos, é possível regular o ciclo do sono.

O que fazer quando se deita e não consegue dormir?

Dr. Victor Gondim: Se a pessoa não consegue dormir e essa é uma queixa persistente a ponto de repercutir, por exemplo, na produtividade, acredito que vale a pena procurar ajuda profissional. Nesse momento, é indicado lançar mão da teleconsulta. Assim, o paciente será avaliado por um especialista em sono que, se necessário, poderá prescrever medicamentos e exames.

Mesmo quem consegue dormir pode sofrer com pesadelos ou microdespertares. Como lidar?

Dr. Victor Gondim: O grupo de pacientes obesos deve trabalhar a questão alimentar. Já é comprovado que, nos períodos de ansiedade, a alimentação costuma desregular. No momento atual, é fundamental ocupar a cabeça com atividades que nos distraiam e sirvam de válvulas de descarga. Se a situação for mais angustiante e as medidas de higiene do sono não resolverem, o paciente deve buscar uma avaliação.

Tenho sentido muito sono. A preocupação pode causar sonolência?

Dr. Victor Gondim: Sim, pode acontecer. O excesso de sono pode ter relação, inclusive, com a depressão e ansiedade. Portanto, os pacientes podem apresentar hipersonolência ou completa falta de sono. Esse é um gatilho importante para trabalhar a questão da saúde mental. Antes da pandemia esse já era um problema a se trabalhar e, agora, ganha ainda mais força.

Quais as consequências da falta de sono?

Dr. Victor Gondim: A nossa imunidade funciona em conjunto: alimentação, atividade física, redução do estresse e, claro, o sono. Estudos mostram que um sono inadequado é fator de risco para a obesidade e imunidade. Dormir bem é sinônimo de saúde em dia.

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