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Como Lidar com a Tecnologia nas Férias das Crianças

Muita gente já anda chamando os aparatos tecnológicos, como tablet, computador e smartphone, de babás eletrônicas. Mas impor limites é extremamente necessário, viu!? O Sempre Bem conversou com a Cris Poli e com a Martha Gabriel sobre o assunto.

As tecnologias tornaram o dia a dia de muitos pais mais fácil. É… basta dar um aparelho de celular ou um tablet com a acesso à internet para o filho ou filha, que eles ficam quietinhos! Contudo, da mesma forma que a tecnologia transformou a vida das pessoas, ela trouxe desvantagens, principalmente, na educação das crianças e no relacionamento familiar.

Desafio de educar

Segundo a educadora Cris Poli, que ficou conhecida pelo programa Supernanny, o maior desafio dos pais em educar os pequenos num mundo com tanto acesso à tecnologia e aos meios de comunicação é colocar limites, porque isso está dentro das casas, alcançando não somente as crianças, mas os pais também.

“Hoje, existem muitas crianças com déficit atenção, ansiedade e depressão devido à tecnologia. Infelizmente, a internet também pode induzi-las ao suicídio e a coisas erradas que fazem mal a elas mesmas. Com isso, já se percebe um retorno da influência de toda essa tecnologia sem a administração dos pais”, ressalta a educadora.

Leia também o artigo (Déficit de atenção: como identificar e tratar)

Uso de tecnologias por pais e filhos

Estudos mostram que os pais reclamam dos filhos, e isso também acaba sendo recíproco, pois os familiares ficam o tempo todo no celular distraídos e não prestam atenção nas crianças. De acordo com a escritora Martha Gabriel, “os pais precisam não só dar regras aos filhos, como também devem se regrar quanto ao uso da tecnologia”.

Para a psicóloga Marina Baquit, é importante diminuir o tempo de tela do filho. Os pais devem pensar na atividade que ele deseja fazer, por exemplo, ir ao cinema, shopping, praia etc. “É fundamental oferecer o tempo de tela da criança antes da atividade de lazer, para que depois o aparelho seja desligado e ela não ache ruim”, comenta.

Por isso, é importante estabelecer que o uso da tecnologia não precisa ser uma obsessão, um vício e nem ultrapassar o limite saudável.

Tempo de tela e monitoramento

Se os pais não monitorarem o acesso à internet das crianças, elas podem ficar vulneráveis ao cyberbullying e aos perigos do mundo on-line, como abuso e exploração sexual, exposição a conteúdos inapropriados, dentre outros. O acompanhamento é o caminho ideal para que os filhos aprendam a usar a internet da forma correta.

“Na televisão, existe um monte de regras que controlam vários órgãos responsáveis por fiscalizar o que está sendo veiculado. Já na internet não existem essas regras, o que pode ocasionar a exibição de vídeos com conteúdos prejudiciais às crianças ou até mesmo propaganda subliminar”, reforça Martha Gabriel.

É importante que os familiares saibam o que os filhos estão fazendo quando estão conectados antes de proibir o uso da tecnologia.

Mundo virtual

Tem pais que acham que a criança não sai do celular e da internet, como se o mundo estivesse na rede e ela se esquecesse da realidade. “Na verdade, o mundo está na internet também e, por meio dela, é possível se educar e se relacionar. Com isso, passa a existir uma briga de relevância entre o mundo on-line e o off-line”, explica a escritora.

Então, a questão não é a quantidade de horas ou de tempo que se utiliza, e sim o que se faz nesse tempo e a qualidade do acesso às tecnologias.

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Matéria originalmente veiculada no programa de 7 de julho de 2019.

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