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Como Fica A Vida Após A Imunização Da Covid-19

O avanço da vacinação contra a COVID-19 nos traz o questionamento de como será a vida após a imunização. Por isso, neste domingo, saberemos mais sobre as medidas de contenção da doença e como a vacina é uma grande aliada nesse processo. Confira!

A desinformação é inimiga da saúde. Descubra tudo o que você precisa saber para ajudar a conter o Coronavírus

A vacinação contra a Covid-19 é a principal esperança para conter a disseminação dessa doença. Mas, muitas pessoas que tomaram a vacina se perguntam: E agora, como é que fica a vida depois da imunização?

A infectologista Melissa Medeiros responde: “A vacina é uma das medidas mais importantes que a gente tem para controlar essa pandemia. Graças a ela, temos visto não só os casos reduzindo, mas também a gravidade e a mortalidade”.

MITO OU VERDADE?

A médica esclarece, ainda, os maiores mitos e verdades sobre o tema:

É possível ter Covid-19 após a segunda dose da vacina?

A vacina não protege 100%. É possível desenvolver a doença, mas com sintomas bem mais leves, que é o que já estamos percebendo na prática.

É mito ou verdade que quem tomou a vacina está imune ao Coronavírus?

Quem tomou a vacina tem um grau de proteção que vai de 50% até 95%, isso não significa que não é possível se infectar. Em relação às variantes, pode haver uma redução da eficácia, mas funciona, inclusive, em relação à variante Delta.

Tem problema tomar a vacina mesmo estando com Covid-19?

Não é aconselhável, pois ainda não se sabe as repercussões que terá. É importante que você esteja saudável para tomar a vacina.

É possível transmitir o Covid-19 mesmo estando vacinado?

Se o indivíduo estiver infectado, sim. Por conta da vacina, os casos são mais leves e a viremia é menor, então provavelmente a quantidade de vírus a se transmitir também será menor.

CENÁRIO ATUAL

De acordo com o infectologista Robério Leite, estamos lidando com um vírus que tende a desenvolver cepas que se multiplicam e transmitem com maior facilidade. A saída para tentar impedir esse avanço é vacinar em torno de 70% da população. “Trata-se da imunidade coletiva, onde o vírus encontra pessoas protegidas e não consegue passar a diante”.

Quando perguntado sobre a expectativa de voltar à vida normal, o médico pontua que alguns países já estão alcançando essa essa possibilidade mas, mesmo lá, eles têm uma vigilância permanente, uma vez que as variantes podem desafiar a capacidade das vacinas nos protegerem.

O médico explica que a expectativa para que a população continue seguindo o protocolo de higiene é indefinida, já que o número de vacinados no Brasil ainda está abaixo do ideal. “Por ora, é preciso continuar usando máscara, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento social”, reforça.

PAGUE MENOS OFERECE REFORÇO CONTRA A DISSEMINAÇÃO

A farmacêutica da Pague Menos Raquelly Nobre explica que os testes são uma ferramenta contra a disseminação da Covid-19. “É importante fazer a testagem tanto em pessoas com sintomas quanto em quem teve contato com indivíduos infectados, já que podem estar assintomáticos.” Na Pague Menos é possível realizar os seguinte exames:

COVID Antígeno Nasal (Swab Nasal): Busca a detecção do antígeno no período inicial. É indicado a partir do 3º dia de sintomas.

COVID Antígeno Oral: Indicado do 3º ao 7º dia de sintomas e é feito através da saliva. “Não é um teste invasivo e também é voltado para crianças a partir de 5 anos, já que não tem o desconforto nasal, como no caso do teste de Swab”.

COVID-Influenza A/B: Busca a detecção de antígeno tanto do Covid-19 quanto da Influenza A e B. Também é indicado do 3º ao 7º dia de sintomas.

COVID (PCR-LAMP): É indicado a partir dos primeiros dias de sintoma e vai buscar a detecção do vírus através do RNA viral. “É um teste bastante específico e bastante sensível. O seu resultado fica pronto entre 24 e 72 horas”.

COVID (RT-PCR): Teste padrão ouro, pois trata-se do teste mais preciso através do RNA viral. A coleta é feita tanto na orofaringe quando na nasofaringe.

COVID Anticorpo: Teste sorológico que pode ser feito através do 8º dia de sintomas, que é o período que o organismo começa a produzir a soroconversão pelos anticorpos. Este teste busca a detecção de dois tipos: IGM e IGG. “Se a pessoa já teve a soroconversão pelo anticorpo, provavelmente vai apresentar o anticorpo IGG presente. A coleta é feita no dedo de forma rápida e tranquila”, explica a Raquelly.

COVID Pós-Vacina: Busca a detecção dos anticorpos neutralizantes - do anticorpo Spike, que pode estar presente tanto após uma infecção quanto após o término do esquema vacinal.

A farmacêutica ressalta que os testes não estão disponíveis em todas as Pague Menos. Por isso, a dica é buscar no site a loja mais próxima. A boa notícia é que esses serviços podem ser agendados de forma online. Acesse aqui.

Mesmo após tomar as duas doses da vacina, a aposentada Selma Maia descobriu que não possui anticorpos contra a Covid-19. “Achei o teste preciso e muito bom porque me deu um panorama sobre a minha saúde. Agora, sei que preciso reforçar os cuidados: usar máscara, lavar as mãos e evitar aglomerações porque o vírus continua circulando e ainda não foi erradicado”.

A infectologista Melissa Medeiros explica que existem dois tipos de defesa: “A defesa moral, que produz os anticorpos e a celular, que fica lá guardadinha com a informação para mandar produzir mais anticorpos. Então, você pode não estar com uma quantidade alta de anticorpos naquele momento, mas se entrar em contato com a doença, aquelas células vão mandar o recado e fazer você produzir anticorpos que vão te defender daquela doença”.

A médica reforça ainda que mesmo estando com a vacina da Covid em dia, é importante se vacinar contra a gripe. “Reforço, porém, a necessidade de dar um intervalo de 14 dias em relação a qualquer vacina que precisar tomar no mesmo período”.

Por fim, Melissa deixa um recado: “Acredito que esse é o momento que a gente precisa mostrar o nosso lado de cidadão. Precisamos nos vacinar, tomar a segunda dose adequadamente para proteger nós mesmos, a nossa família e todos aqueles que convivemos para que possamos voltar às nossas atividades normais. Isso é responsabilidade social”.

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