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Coisas De Vô E Vó

Coisas De VÔ E VÓ. Dia 26 de julho é comemorado o Dia dos Avós. Você já notou como eles estão mais Ativos e cheios de Energia? Para falar sobre essa mudança de comportamento, Bruna Thedy conversou com a psicóloga Gabriela Rodrigues para entender melhor o assunto. Acompanhe o vídeo!

Tem coisas que só os avós fazem, não é verdade?! Quase sempre, eles são o centro de carinho da família e, para homenageá-los no Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, convidamos a psicóloga Gabriela Rodrigues para falar sobre o tema.

Segundo a profissional, os avós atuam diretamente na educação e na vida dos netos, já que a sociedade atual exige que pais e mães sejam economicamente ativos. Eles são uma das maiores redes de apoio, portanto.

“Um ponto que é importante lembrar é que a gente ganhou uns 20 anos de expectativa de vida por conta dos cuidados com a saúde. Isso significa que hoje uma avó de 60 anos não é mais vista como aquela vovózinha que fica em casa cozinhando, por exemplo. Elas estão muito mais ativas: viajam, têm grupos, fazem cursos, acompanham os netos na academia, saem para jantar e adoram se divertir”, ressalta a psicóloga.

Quando perguntada se a relação dos avós com os pais também mudou, Gabriela pondera: “Gerações diferentes sempre têm conflitos. A dica que eu dou é apostar no diálogo para que os avós respeitem a autoridade dos pais e que os pais compreendam e usufruam da sabedoria dos avós”.

E já que casa de avó sempre é um espaço de mais liberdade, é muito importante que os avós respeitem alguns limites para que não ajam conflitos na criação e no desenvolvimento das crianças.

Quando se fala em autoestima, a especialista ressalta que felizmente há um movimento de exaltação e aproveitamento da maturidade. “Essas pessoas vêm ganhando espaços, se permitindo viver e compartilhar experiências e, cada vez mais, esse encontro de gerações se faz mais efetivo na sociedade”.

ETARISMO: A PALAVRA DA VEZ

Etarismo é uma palavra que tem sido muito falada e ouvida atualmente, principalmente nas redes sociais, e significa atitudes ou ações preconceituosas e discriminatórias contra as pessoas de idades mais avançadas. A especialista no assunto Adri Coelho revela que as mulheres sofrem mais com o etarismo. “A atriz Claudia Raia costuma falar sobre um túnel que a gente entra com 50 anos e fica invisível até quase os 70. Muitas mulheres se sentem assim, mas, ao mesmo tempo, tem outras que estão aí celebrando o envelhecimento e investindo nelas mesmas, que é extremamente importante”.

Adri confessa que foi a partir dos 40 que sua autoestima começou a criar raízes e foi só melhorando. Para ela, a sociedade tem ficado mais consciente da longevidade e busca viver de uma forma mais prazerosa, produtiva e feliz.

Nos últimos anos, muitas celebridades têm manifestado descontentamento com o padrão de beleza, que piora com o envelhecimento. “Recentemente, a atriz Sarah Jéssica Parker declarou não poder envelhecer em paz justamente pela escolha de não tingir os cabelos e assumir as rugas. Acredito que para as pessoas que vivem da sua aparência - não só do seu talento - essa cobrança é ainda maior”.

Adri deixa um conselho para as mulheres que sentem o etarismo na pele: “Invista na sua autoestima. Faça coisas que te deixe feliz com as suas escolhas. Fortaleça vínculos, faça cursos e se reinvente quantas vezes for preciso”.

RESSIGNIFICANDO...

A psicóloga Gabriela Rodrigues explica que nos homens, as marcas do tempo costumam ser percebidas como sinais de maturidade, segurança e charme. “Com as mulheres, não. Elas precisam ir se encaixando em um padrão: ou assumem os fios brancos ou escondem, por exemplo. Esse padrão existe para ser quebrado, pois cada um é como é, com a sua individualidade, com a sua singularidade e com a sua beleza única, a beleza de todas as idades”.

A profissional pontua, ainda, que nessa fase, mais importante do que a aparência é se cobrar menos, permitir ser quem você é e viver da forma que você acredita. “É hora de ressignificar o senso de utilidade, muitas vezes minimizado ou esquecido na terceira idade. Antigamente, a aposentadoria era sinônimo de idosos disfuncionais e isso gerou índices altíssimos de doenças físicas e mentais”.

Atualmente, esse movimento tem mudado de curso. A participação ativa na vida dos netos tem ajudado bastante, sem falar de programas de reinserção de pessoas maduras no mercado de trabalho.

Por fim, a psicóloga aconselha os vovôs e vovós: “Cuidem da saúde para que essa longevidade conquistada seja aproveitada de uma maneira saudável e feliz”.

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