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Acne: fases, causas e tratamentos

Por Ladinne Campi

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a acne afeta até 56% dos brasileiros. A dermatologista Monique Cortez vem nos falar sobre os tipos de acne, quais os fatores que causam e como tratar essa doença nas mais diversas fases da vida. Vem conferir!

Por dentro da acne

Entenda as causas e o tratamento dessa doença

A acne é uma das doenças de pele mais comuns e a que mais leva pacientes aos consultórios dermatológicos. De acordo com a Sociedade Brasileira de dermatologia, a acne ativa afeta 56% dos brasileiros.

Ela pode ser classificada em relação à gravidade:

Acne grau 1: aquela mais leve

Acne grau 2: aquela onde se observam os comedões, que são os cravos tanto aberto quanto fechados e algumas espinhas.

Acne grau 3: é uma mais grave, onde se encontram os cravos, as espinhas, mas também lesões mais profundas, mais inflamadas e nodulares.

Acne grau 4: é a acne mais grave, que inclui todos os tipos anteriores, mas também as formações de cistos que podem ter intercomunicações entre eles e formar até fístolas.

Não é apenas uma coisa que vai causar a acne, é uma soma de fatores. Seja ela uma predisposição genética, uma tendência familiar, seja uma dieta inapropriada, uma doença endocrinológica, até um perfil da própria pele que tenha tendência a ser mais oleosa. Tudo isso pode contribuir tanto para piorar, quanto para causar a acne. A maior parte das pessoas são afetadas ainda na adolescência, entre 14 e 18 anos. Estima-se que 80% dos jovens sofrem com essa doença.

Nesse período há uma fase de liberação maior de hormônios, conhecidos como androgênios. Esses fatores hormonais tem uma implicação importante na patogênese da acne, mas não necessariamente a adolescência é o único período da vida em que se pode ter acne. Na gestação pode acontecer devido a mudança hormonal, já a acne na mulher adulta, atinge aproximadamente 16 milhões de brasileiras. Nessa fase da vida, os cravos e espinhas costumam aparecer na zona U, composta pelo queixo, mandíbula e pescoço.

Ela pode ocorrer ou piorar pelo uso de medicações como contraceptivos orais em alguns casos. O uso de dispositivos intra-uterinos com algum tratamento hormonal também pode estar relacionado a uma piora ou até mesmo do surgimento de uma acne. Exposição solar, tabagismo e até o uso de maquiagem sem ser feita a higienização correta. Recentemente até o uso da máscara de proteção tem sido motivo para o aparecimento e a piora da acne. A oclusão da máscara gera um ambiente mais quente e úmido, além disso o nosso rosto não tá acostumado a ter uma atrito contínuo. A pele é mais delicada, mais fina, então tudo isso gera um ambiente favorável à piora da oleosidade, a contaminação bacteriana nessa região que fica sempre coberta. Para a melhora é preciso trocar a máscara com frequência, não ficar mais de três horas com a sua máscara, usar sabonetes e produtos específicos para a limpeza do rosto de acordo com a situação atual do rosto. Hidratantes e cremes de barreira também são indicados nessa região e sempre, a rotina do uso do protetor solar mesmo com o uso de máscaras.

O tratamento é de acordo com a classificação da acne:

Nas acnes mais leves até as moderadas, a indicação é começar pelo tratamento tópico: um sabonete específico para cada tipo de pele. O ideal é que se use também hidratante, mesmo para pele oleosa e o protetor errado pode ser um fator agravante da acne, então uma peça chave fundamental é um protetor solar que seja indicado para cada tipo de pele.

Já naquelas acnes que têm lesões mais inflamatórias, que são mais graves, existe a possibilidade de associar todo o tratamento tópico, que são os de passar, com os tratamentos orais.

Não se deve pensar na acne como uma superficialidade, como uma vaidade. A acne é uma doença que afeta a qualidade de vida, então o diagnóstico precoce faz toda a diferença porque pode reduzir o sofrimento de uma vida e a capaz de devolver a autoestima e muitas vezes a felicidade de uma pessoa.

Fonte: Monique Cortez, dermatologista.

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