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Como as vacinas funcionam e por que ajudam a aumentar a imunidade?

As vacinas são eficazes na prevenção de doenças, além de contribuir para o aumento da imunidade deixando o organismo mais protegido.


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Tempo estimado: 8 min

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Como as vacinas funcionam e por que ajudam a aumentar a imunidade?

Todos os anos, campanhas de vacinação são realizadas para imunizar crianças, adolescentes, adultos e idosos em diversas condições. Ao longo do tempo cientistas, atentos às necessidades de prevenção de doenças, desenvolveram vacinas que agem diretamente no fortalecimento do sistema imunológico.

Graças a isso, doenças como poliomielite (paralisia infantil), sarampo, rubéola, tétano e coqueluche deixaram de figurar como problemas de saúde pública no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

O objetivo deste post é explicar o que é a imunidade e trazer o conceito da vacina e seu funcionamento. Continue lendo para conhecer os benefícios da vacina, além das principais doenças que podem ser prevenidas com o imunizante!

O que é imunidade?

A imunidade é a capacidade que o corpo tem de resistir a ataques de microrganismos como vírus, bactérias e parasitas em geral. Nossa pele, a saliva, as lágrimas e até a acidez gástrica formam barreiras físicas naturais contra esses invasores.

Entretanto, eles não são os únicos meios para manter o sistema imune. A vacina é uma aliada importante contra as principais causas de enfermidades — os imunizantes previnem problemas de saúde e ainda salvam vidas.

Com a vacina o organismo cria anticorpos contra as principais doenças infectocontagiosas. Por isso, é fundamental que a população se preocupe em manter o sistema imunológico protegido e participe das campanhas.

O que são e como funcionam as vacinas?

As vacinas são substâncias compostas por agentes patogênicos como vírus e bactérias – vivos ou mortos – capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos que atuam na defesa contra esses mesmos agentes, causadores de infecções e doenças.

Quando uma pessoa é vacinada, o corpo recebe uma forma enfraquecida dos vírus e bactérias. A partir disso, o organismo é estimulado a produzir anticorpos (proteínas) como meio de combate.

Dessa forma, se alguém for contaminado com determinadas doenças, as defesas do organismo farão o corpo reagir de modo rápido e atacar a infecção, reduzindo a intensidade e a gravidade dos sintomas.

Os especialistas afirmam que o processo de imunização deve começar desde o nascimento. Assim, vacinas como BCG (contra tuberculose) e contra a hepatite B, devem ser aplicadas nos primeiros dias de existência.

Para cada faixa etária, há vacinas específicas que devem ser administradas para se proteger contra diversas doenças. Por isso, é importante ficar atento ao calendário de imunização, assim como a necessidade da dose de reforço em alguns casos.

Quais doenças podem ser prevenidas ou amenizadas com a vacinação?

Diversas doenças podem ser evitadas ou ter seu efeito amenizado com a vacinação adequada. Veja alguns desses males e como funciona o processo de imunização!

Gripe

A gripe é uma doença que causa febre alta, dor de cabeça, dor muscular, entre outros sintomas, e está presente em todo o mundo. Um dos fatores de risco é a baixa imunidade, por isso, todos os anos, entre abril e maio, doses da vacina contra a doença são disponibilizadas para grupos considerados prioritários.

Quem se encontra no grupo de risco deve ser estimulado a tomar a vacina para evitar o agravamento e consequências. A esse grupo pertencem:

idosos; 

gestantes;

crianças de 6 meses a 5 anos;

pessoas com doenças crônicas (como asma e síndrome nefrótica);

funcionários do sistema prisional;

pessoas privadas de liberdade;

trabalhadores da rede de saúde;

puérperas de até 45 dias;

indígenas;

professores de escolas públicas e privadas.

Meningite

A meningite é uma doença inflamatória do sistema nervoso que afeta as membranas que recobrem o cérebro, chamadas meninges. Além de dificultar o transporte de oxigênio para as células do corpo, provoca sintomas como forte dor de cabeça, febre, náuseas e rigidez do pescoço.

É uma doença que pode atingir pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em crianças, adolescentes e idosos devido às falhas no sistema imunológico. Além de ser muito contagiosa, ela progride rapidamente, podendo levar à morte em até 24h em casos extremos, se não for tratada com urgência.

Febre Amarela

Essa doença transmitida por mosquito pode se manifestar de forma leve ou grave. Entre os principais sintomas estão febre, náusea, dor de cabeça e dor muscular, e eles duram cerca de três dias.

A forma mais grave da doença pode provocar cansaço extremo, insuficiência renal e hepática, além de casos de hemorragia, especialmente no trato gastrointestinal e, até mesmo, insuficiência múltipla de diversos órgãos (casos mais raros).

Sarampo

Doença altamente contagiosa, o sarampo é responsável por manchas vermelhas no corpo, irritação nos olhos, febre alta com tosse persistente, mal-estar intenso, coriza e congestão nasal, além de lesões dolorosas na boca. Os casos mais graves acometem o sistema nervoso central e podem apresentar complicações, como pneumonia.

Recém-nascidos, gestantes, pessoas desnutridas ou com imunodeficiência estão mais expostas a complicações, mas todas as pessoas devem ser vacinadas contra o sarampo. No Brasil, a doença chegou a ser considerada erradicada, porém, desde 2018, ela voltou a circular de forma sustentada.

Hepatite

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou outros fatores. Se não for tratada, pode evoluir para câncer no órgão ou cirrose. Sua principal característica é a perda da capacidade do fígado de processar nutrientes e realizar suas demais funções no organismo.

As formas virais da doença podem ser prevenidas por meio de vacinação. HPV

O HPV (Papiloma vírus humano, traduzido do inglês) é um vírus que ataca a pele e as mucosas, causando lesões ou verrugas que podem ocasionar cânceres na garganta, colo do útero ou ânus.

É possível fazer a prevenção por meio de vacinação. As doses estão disponíveis para meninas dos 9 aos 14 anos de idade e para meninos a partir dos 11 até os 14 anos, nos postos de saúde.

Rubéola

A rubéola também é uma doença causada por vírus, mais especificamente o togavírus. Ela causa manchas vermelhas que começam no rosto e orelhas, e irradiam para todo o corpo.

Como apresenta sintomas comuns a outras doenças, como febre, dor na garganta e na cabeça, a rubéola é facilmente confundida com outras enfermidades, o que dificulta seu diagnóstico.

É importante dizer que a rubéola na gravidez é um risco para o feto, podendo causar malformações no bebê como alteração nos olhos, microcefalia ou surdez. Todos devem se preocupar, mas as mulheres que pretendem engravidar, devem redobrar os cuidados preventivos.

Covid-19

A Covid-19 é uma infecção respiratória grave, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, com grau elevado de transmissão e distribuição global, o que caracteriza seu efeito pandêmico e por vezes incontrolável.

Os sintomas costumam surgir entre 2 e 14 dias após a infecção e se apresentam de forma leve a severa, o que varia de acordo com cada paciente. Entre os sintomas mais comuns estão febre ou calafrios, falta de ar, fadiga, dores no corpo e na garganta, ausência de olfato, entre outros.

Diversas vacinas foram desenvolvidas para aplicação mundial, a fim de conter a proliferação do vírus e a incidência maior de casos. Na forma mais grave da doença, os pulmões são acometidos, exigindo o auxílio de ventilação mecânica, podendo evoluir para óbito.
 
As principais vacinas aplicadas em todo o Brasil são:

CoronaVac – Instituto Butantan (eficácia média de 50,38%);

AstraZeneca/Covishield – Universidade Oxford em parceria com a Fiocruz (eficácia média de 70%);

Pfizer – BioNTech (eficácia média de 95%);

Janssen – Johnson & Johnson (eficácia média de 66%).

Quais são os benefícios da vacina?

Além de proteger as pessoas que recebem a imunização, a vacinação inibe a propagação das doenças dentro do ciclo social — familiares, colegas de escola e de trabalho, amigos, vizinhos e comunidade, de modo geral.

É uma forma de se prevenir diante da vulnerabilidade às doenças virais e impedir o crescimento do contágio de pessoa para pessoa. O número elevado de vacinados interrompe a transmissão acelerada de um vírus, beneficiando a população de forma direta e indireta.

Qual a contraindicação das vacinas?

Algumas vacinas apresentam contraindicação temporária ou permanente, por isso, antes de se dirigir a um posto de vacinação credenciado, vale certificar-se de que está apto para receber o imunizante.

Exemplo disso são as vacinas BCG, tríplice viral, catapora, poliomielite e febre amarela que são contraindicadas para indivíduos com câncer e em tratamento quimioterápico, transplantados, em tratamento com dose alta de corticoides, grávidas, indivíduos imunossuprimidos, como os portadores de AIDS.

Para quem é alérgico ao ovo há contraindicação para as vacinas da gripe, febre amarela e tríplice viral. Da mesma forma que aqueles que têm alergia à gelatina não podem tomar além dessas três, as vacinas contra raiva, varicela e tríplice bacteriana: difteria, tétano e coqueluche.

No geral, as vacinas causam efeitos colaterais que são passageiros e que podem ser confundidos com a contraindicação. Por isso, é essencial buscar informação em fontes seguras, para ter a certeza sobre os pontos negativos e positivos dos imunizantes.

Quais são as vacinas disponíveis no SUS?

A maioria das vacinas é oferecida pela rede pública de saúde, sendo aplicada nas unidades de saúde de acordo com o calendário ou necessidade. São elas:

Antirrábica humana

BCG

DTP

Covid-19

Febre Amarela

Hepatite A

Hepatite B

HPV

Influenza

Meningocócica ACWY

Meningocócica

Pentavalente (DTP+ Hib+Hepatite B)

Pneumocócica 10 valente

Poliomielite

Rotavírus

Tetra viral

Tríplice viral

Varicela

VIP

VOP


Vale também conhecer aquelas que não são oferecidas pelo SUS, mas que têm fundamental importância para manter o sistema imunológico protegido:

Cólera

Dengue

Febre Tifoide

Hexavalente

Meningocócica B

Pneumo 13 valente

Pentavalente

Tetravalente

Tríplice bacteriana acelular adulto (dTpa)

Outros locais de vacinação

Os postos de saúde não são os únicos locais a oferecer imunização. As farmácias já têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realizar a imunização, desde que atendam aos requisitos exigidos pelo órgão.

Com isso, os grupos que não são assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) podem procurar o serviço. As vacinas são essenciais na proteção do sistema imunológico, mas, sobretudo, para garantir uma saúde plena e maior qualidade de vida, individual e coletiva.

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