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Probióticos podem combater obesidade e outras doenças


Atualizado em:

Tempo estimado: 6 min

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Probióticos podem combater obesidade e outras doenças

Alimentação saudável, prática de atividade física, hábitos de vida equilibrados… A busca por mais saúde e qualidade de vida tem ganhado cada vez mais adeptos, mas o número de pessoas com excesso de peso também tem aumentado. No entanto, o combate à obesidade ganha aliados importantes: os probióticos!

Estudos apontam que a microbiota intestinal tem função essencial no peso corporal e na massa de gordura. Além disso, a desproporção nas populações de germes no organismo está relacionada a várias doenças. É que o bom funcionamento do intestino depende do equilíbrio entre os micróbios nocivos e os benéficos. Sem as bactérias boas, as ruins se multiplicam, causando diversos transtornos.

Por isso, tomar probióticos pode ajudar a saúde de diversas formas. Agora, o Sempre Bem te conta como essas bactérias do bem podem refletir positivamente no seu bem-estar. Entenda!

O que são Probióticos?

Probióticos são micro-organismos vivos que, quando ingeridos, proporcionam efeitos benéficos para a saúde. Eles podem ser encontrados em leites fermentados, iogurtes e queijos; ou em forma de cápsula, pó, comprimido e sachê, fórmulas manipuladas e vendidas nas farmácias.

Veja também o vídeo sobre esse assunto (Benefícios dos probióticos para saúde)

Obesidade

A obesidade já é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2025 mais de 2 bilhões de adultos estarão com sobrepeso, e cerca de 700 milhões serão considerados obesos. Se nada for feito, a obesidade infantil poderá atingir 75 milhões de crianças.

Segundo informações da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), mais de 50% da população brasileira está com sobrepeso ou obesidade. Entre os pequenos, o excesso de peso afeta 15% dos brasileirinhos.

Para saber mais, leia o artigo (Obesidade infantil: quais os riscos?)

O problema é causado por diversos fatores, como dieta desregrada, estilo de vida sedentário e predisposição genética. O acúmulo excessivo de gordura corporal, característico da obesidade e sobrepeso, aumenta os níveis de colesterol ruim (LDL), insulina e triglicerídeos, contribuindo para o surgimento de doenças cardiovasculares. 

Probióticos e Obesidade

Estudos atestam que os probióticos podem facilitar na diminuição do peso e na redução da circunferência abdominal. Além disso, eles também melhoram as taxas de glicose, insulina, triglicerídeos. Porém o consumo de probióticos deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis.

Não deixe de conferir o vídeo (Obesidade no Brasil

Disbiose e Obesidade

A disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal) é muito comum em pessoas obesas. Essa predominância de bactérias “maléficas” interfere diretamente na absorção de vitaminas e minerais, além de provocar alterações no modo de armazenar gordura, nas taxas de açúcar no sangue e nos hormônios da saciedade. 

O consumo de alimentos processados e refinados, a baixa ingestão de fibras e o uso de antibióticos aumentam as chances de apresentar disbiose e outras doenças intestinais.

Baixa imunidade

Entre os efeitos positivos dos probióticos para a saúde está a melhora do sistema imunológico. Isso porque essas bactérias do bem despertam as células de defesa do organismo, favorecendo o combate a agentes causadores de doenças.

Colesterol e pressão arterial

Estudos preliminares indicam que algumas famílias do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium poderiam absorver o colesterol no intestino, reduzindo a gordura que vai para o corpo. No entanto, ainda são necessários mais estudos para confirmar esse resultado.

Alguns testes também revelaram que determinadas bactérias podem incentivar a produção de elementos que atuam no controle da pressão arterial, outro fator importante para a saúde do coração.

Leia também o artigo (Conheça 10 alimentos amigos do coração)

Saúde íntima feminina

Sim, os probióticos também são excelentes para a saúde íntima. Estudos indicam que candidíase (infecção causada por um fungo do gênero Candida) e vaginose (infecção que desequilibra a flora vaginal, causando corrimento) correspondem a cerca de 90% dos incômodos que afetam mulheres em idade reprodutiva. 

Ao ingerir essas bactérias a partir de suplementos, é possível alterar a flora intestinal e colonizar de forma benéfica a microbiota vaginal, impedindo a proliferação de micro-organismos prejudiciais.

Irritações na pele

Não é segredo que o bom funcionamento do intestino impacta significativamente na saúde e beleza da pele, deixando-a mais viçosa. Com a ajuda dos probióticos, as toxinas que interferem na barreira hídrica da derme são eliminadas, reduzindo a ocorrência de rugas e ressecamento, por exemplo. 

Além disso, já existem probióticos disponíveis em sachê que agem no combate à dermatite atópica. 

Confira ainda (Amigas da beleza: as melhores vitaminas para pele e cabelos) 

Câncer

Acredita-se que, ao prevenir a disbiose, há redução do risco de tumores, especialmente os colorretais. Isso ocasionaria menos inflamação no local, um fator que, com o passar dos anos, pode facilitar o aparecimento da doença. Nesse caso, é importante adotar uma dieta equilibrada e que contenha alimentos com probióticos.

A indicação de bactérias boas no período de tratamento do tumor já é uma prática que reduz complicações infecciosas, em casos pós-cirúrgicos, e diminui reações adversas típicas da quimioterapia e radioterapia. 

Ansiedade e estresse

Não é segredo que cérebro e intestino têm uma conexão direta. Eles se comunicam pelo nervo vago, estrutura que passa pelo tórax e liga o sistema gastrointestinal à cabeça. Portanto, os probióticos podem impactar o sistema nervoso a partir de bactérias que produzem moléculas precursoras de serotonina - neurotransmissor relacionado à sensação de felicidade e ao controle da ansiedade.

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Referências bibliográficas: Natue | Mapa da Obesidade - ABESO | Revista Abril