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O que Fibromialgia, Lúpus e Alzheimer têm em comum?

Quer saber mais sobre lúpus, fibromialgia e Alzheimer? Acesse o conteúdo e confira suas causas, sintomas, prevenção e tratamento. 


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Tempo estimado: 6 min

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O que Fibromialgia, Lúpus e Alzheimer têm em comum?

Fevereiro Roxo é o nome da campanha de conscientização sobre lúpus, fibromialgia e Alzheimer, iniciada em 2014 para elucidar questões sobre as três patologias. E o que essas doenças têm em comum? Todas são crônicas e, até o presente momento, incuráveis.

Mas isso não quer dizer que as pessoas acometidas por essas patologias não possam ter uma boa qualidade de vida: a quebra de estigmas, o acesso à informação e diagnóstico precoce para início do tratamento precoce são formas de garantir um cenário melhor ao paciente.

Neste conteúdo, vamos falar um pouco sobre as três doenças, explicando o que elas são, principais sintomas, tratamentos conhecidos e prevenção. Para saber mais, continue a leitura!

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Lúpus

O lúpus é uma doença inflamatória autoimune. Em linhas gerais, o organismo passa a produzir anticorpos que atacam o próprio sistema. 

Alguns dos sintomas comuns são dores nas articulações, rigidez muscular, inchaços, inflamações nos rins, febre, anemia e, em casos mais avançados, alterações neurológicas.  Outro ponto bastante característico é o surgimento de manchas cutâneas avermelhadas, especialmente aquelas em formato de borboleta, que aparecem nas bochechas e nariz.

De acordo com o Ministério da Saúde, há quatro tipos de lúpus principais. São eles:

  • Lúpus Discoide: causa apenas lesões cutâneas, principalmente no rosto, nuca e couro cabeludo, que podem ser de diferentes tamanhos, formatos e colorações. As avermelhadas, contudo, são as mais comuns.
  • Lúpus Sistêmico: tipo mais comum, afeta o organismo como um todo, comprometendo diversos órgãos do indivíduo.  O lúpus discoide pode evoluir para o sistêmico.
  • Lúpus induzido por drogas: provocada pelo abuso de químicos, como drogas e medicamentos. Os sintomas desaparecem assim que a substância for eliminada do organismo.
  • Lúpus neonatal: acomete recém-nascidos gestados por pessoas com lúpus. O bebê apresenta lesões cutâneas, baixa contagem de células sanguíneas e problemas no fígado. Em geral, os sintomas somem com o tempo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o lúpus pode acometer pessoas de todas as idades, raça e sexo. Contudo, os casos mais comuns ocorrem em mulheres entre os 20 e 45. No Brasil, estima-se que cerca de 65.000 pessoas sofram com a patologia.

Causas, diagnóstico e tratamento

As causas do lúpus não são completamente conhecidas, mas algumas questões podem influenciar o seu desenvolvimento, como:

  • Predisposição genética
  • Questões hormonais
  • Fatores ambientais (irradiação solar, infecções, etc.)

O diagnóstico ocorre pela análise clínica dos sintomas, aliado à avaliação de exames de sangue e urina. Deve ser realizado somente por especialistas, preferencialmente um médico ou médica reumatologista.

Diagnosticar a doença de forma precoce é muito importante para mitigar os sintomas e garantir uma boa qualidade de vida. O tratamento do lúpus é feito de acordo com os sintomas apresentados em cada quadro. Isso porque há fases não ativas e remissão da patologia.

Em cada uma delas, faz-se necessário remédios específicos. É por isso que o acompanhamento com uma pessoa especialista é indispensável.

Fibromialgia

Diferente do lúpus e do mal de Alzheimer, a fibromialgia não é uma doença autoimune. Conforme indicado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, trata-se de uma síndrome crônica, identificada pelas dores generalizadas pelo corpo (sem inflamações identificáveis), fadiga e falta de sono de qualidade. Sintomas secundários, oriundos desse quadro, podem incluir quadros de ansiedade e depressão.

A população mais acometida pela fibromialgia são as mulheres, mas ainda não há explicação para isso por parte da comunidade médica. No que diz respeito à idade, a patologia pode surgir em todas as fases da vida, mas é mais comum entre os 30 e 60 anos de idade.

mulher sentindo dores no pescoço por conta da fibromialgia
A fibromialgia está intimamente ligada com o emocional.

Causas, diagnóstico e tratamento

A compreensão das causas da fibromialgia é ainda um território a ser explorado por pesquisadores. Contudo, estudos recentes apontam a relação entre o desenvolvimento da doença após situações traumáticas (física ou psicologicamente). 

Não há exames específicos para diagnosticá-la, além da análise clínica. Com base nos sintomas e no período de persistência dos mesmos, a pessoa especialista poderá confirmar ou descartar o diagnóstico.

Por ser uma doença crônica, é necessário que os sintomas estejam presentes por pelo menos três meses para confirmar o diagnóstico. Atualmente, o objetivo do tratamento da fibromialgia  é reduzir a dor da pessoa acometida, para que ela consiga alcançar um estado de bem-estar.

A adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios e uma alimentação balanceada, são indispensáveis para pessoas com fibromialgia, pois ajudam a potencializar o relaxamento e reduzir o desconforto físico.

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Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo, crônico e de lenta progressão. Por isso, com o passar do tempo, a pessoa sofre a deterioração da memória, assim como perda cognitiva. Acomete, principalmente, idosos a partir dos 65 anos.

No início do Alzheimer, o sintoma mais comum é a perda da memória recente. Conforme a doença progride, observa-se também a perda da memória remota, dificuldades para se comunicar (por conta da redução da capacidade cognitiva), problemas de coordenação motora, irritabilidade, dificuldades em situações sociais. Quando avançada, também causa demência.

homem idoso de mãos dadas com uma enfermeira
Muitas vezes, o Alzheimer é hereditário e é mais comum em idosos a partir de 65 anos de idade.

Causas, diagnóstico e tratamento

Assim como as demais doenças mencionadas neste texto, não há muitas confirmações a respeito das causas do Alzheimer. Até o momento, o que se sabe é que a propensão genética e a influência ambiental podem ser fatores desencadeadores da patologia.

Outras questões como tabagismo, sedentarismo, colesterol elevado, entre outros, podem influenciar o desenvolvimento da doença.

O diagnóstico pode envolver biópsia, mas isso é bastante raro. A grande maioria dos pacientes é avaliado clinicamente e, com o auxílio de alguns exames de sangue e imagem, a pessoa especialista confirma ou descarta a possibilidade do Alzheimer.

Como a progressão da doença causa demência, o diagnóstico precoce é essencial para garantir a qualidade de vida pelo máximo de tempo possível. Por mais que não haja cura, o tratamento medicamentoso ajuda a amenizar sintomas e prolongar a saúde neurológica do paciente.

Importante mencionar que, por se tratar de uma doença que causa a perda progressiva da atividade cerebral, o tratamento efetivo precisa ser multidisciplinar. Ou seja, deve incluir fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, nutrólogo, entre outros.

O tratamento do Alzheimer é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e inclui acompanhamento médico, assim como a entrega dos remédios.

Além disso, a prática de exercícios físicos com acompanhamento adequado, leitura diária e outras atividades que estimulem a cognição, assim como a adoção de uma alimentação saudável é indicada para fortalecer a saúde física e estimular a atividade cerebral do paciente com Alzheimer.

Falar sobre lúpus, fibromialgia e Alzheimer é muito necessário para que mais pessoas entendam os sintomas e consigam ajudar quem é acometido por essa doenças, muitas vezes invisíveis para quem está de fora.

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