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Mudanças de clima: 5 passos para aumentar a imunidade

Descubra quais são os hábitos de vida que ajudam a proteger a imunidade das mudanças climáticas


Atualizado em:

Tempo estimado: 4 min

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Mudanças de clima: 5 passos para aumentar a imunidade

Por: Ladinne Campi

As recorrentes alterações climáticas são, comprovadamente, um fator de risco para a saúde humana. Em relatório, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que um clima mais quente e variável reforça a concentração de poluentes no ar, além de aumentar a transmissão de doenças através de alimentos e água contaminados de enchentes.

O relatório indica, ainda, que as mudanças de temperatura são favoráveis a propagação de doenças infecciosas como cólera, doenças diarreicas, malária e dengue. Na luta contra esses problemas, a saúde pública sai perdendo, uma vez que as mudanças climáticas afetam a todos, sendo ainda mais nocivas em populações vulneráveis, ou seja: crianças, idosos e pessoas com doenças associadas.

Neste sentido, faz-se mais do que necessário cuidar da saúde e manter a imunidade em dia. O sistema imunológico é responsável por manter o sistema cardiovascular, neurológico, digestivo etc., em equilíbrio e a todo vapor. De forma simples, trata-se de uma barreira composta por milhões de células responsáveis por defender o nosso organismo de vírus, bactérias e micróbios.

Imunidade, para que te quero?!

Segundo a nutricionista Fabiana Moura, os hábitos de vida são fundamentais para o fortalecimento da imunidade.

1. Dormir bem

Um sono reparador restabelece a nossa energia e promove uma detoxificação do corpo. “Fazer a higiene do sono e se permitir descansar, trabalhando, inclusive, a respiração fazem a diferença”.

2. Correto manejo do estresse

Excesso de nervosismo pode comprometer o sistema imune e tornar o corpo mais suscetível a doenças.

3. Prática regular de exercícios físicos

O esporte atua diminuindo reações inflamatórias, por isso tem ação benéfica sobre o sistema imunológico. Corrida, natação e pedal atuam no aumento da imunidade do aparelho respiratório, muito afetado com as mudanças climáticas e alvo do coronavirus.

4. Ter uma boa saúde intestinal

Cerca de 70% das células de defesa do nosso organismo são produzidas no intestino. “O intestino é uma das portas de entrada para vírus, bactérias, parasitas ou fungos. Logo, a saúde intestinal é a chave para desenvolvimento (ou não) de doenças”.

5. Alimentação saudável e equilibrada

É importante que as refeições contenham itens de todos os grupos alimentares, principalmente frutas e legumes. “Nutrientes como minerais, zinco, vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e selênio precisam compor a alimentação diariamente”.

A profissional ressalta, ainda, que não existe um alimento ou preparação especifica capaz de fazer tudo sozinha. “As pessoas sustentam que tomar água com limão, gengibre e shots com cúrcuma e própolis são suficiente. Esses ingredientes, de fato, auxiliam na manutenção da imunidade, mas precisam estar dentro de um contexto de vida saudável”.

Quando perguntada sobre o papel dos suplementos, Fabiana é enfática: “Carências nutricionais, como, por exemplo, a deficiência de vitamina D, podem prejudicar o nosso sistema imunológico. Além disso, os probióticos, extrato de própolis e glutamina podem ser administrados e auxiliam em alguns casos”.

Imunidade baixou… E agora?

Quando as defesas do corpo estão baixas, o organismo dá sinais de que não está sendo capaz de combater os agentes infecciosos. Como não existe um exame capaz de detectar a baixa imunidade, o primeiro passo é observar se está sendo alvo de doenças recorrentes, como herpes, amigdalite, doenças de pele causadas por fungos, vírus e bactérias, otites, gripes e resfriados. Além disso, cansaço excessivo, queda de cabelo e unhas fracas também podem ser um indicativo. “Essas pessoas devem reduzir o consumo de alimentos industrializados, principalmente açúcar branco e leite. Este último, estimula a formação do muco do trato respiratório superior, composto por boca, nariz e ouvidos”, explica a nutricionista.

Mas não para por aí: a profissional ressalta, ainda, que o grande uso de medicamentos e a hipersensibilidade a alguns alimentos atuam, de forma negativa, na imunidade. “Por isso, é imprescindível buscar ajuda de um profissional da saúde. Através da consulta e de exames, é possível entender se há, inclusive, outra patologia associada impedindo a integridade do sistema imunológico. Imunidade é qualidade de vida!”, finaliza.

FONTE: Fabiana Moura, Nutricionista. CRN: 22860