Logo Sempre Bem
Ícone de busca
Ícone do ecommerce
Ícone de busca

Esclerose múltipla: entenda a doença, sintomas e tratamento

Entenda tudo sobre a esclerose múltipla: sintomas, fatores de risco e tratamentos para essa doença neurológica crônica que afeta a coordenação motora!


Atualizado em:

Tempo estimado: 5 min

Facebook
Twitter
WhatsApp
Esclerose múltipla: entenda a doença, sintomas e tratamento

Você sabe definir a esclerose múltipla? Muitas pessoas sabem que se trata de uma doença do sistema nervoso, crônica e ainda sem cura. Porém, poucos sabem elencar seus sintomas ou como ela se origina.

Essa doença atinge cerca de 40 mil pessoas, com uma taxa média de 15 casos para cada 100 mil habitantes. Os dados são da pesquisa da Federação Internacional de Esclerose Múltipla e da Organização Mundial da Saúde.

Neste post, o Sempre Bem explica mais sobre a esclerose múltipla, mostrando sintomas, fatores de risco e tratamentos para esse distúrbio neurológico. Veja!

O que é esclerose múltipla?

A esclerose múltipla (EM) é um distúrbio crônico, neurológico e do tipo autoimune — quando o próprio organismo ataca suas funções. Nesse contratempo, o sistema imunológico prejudica uma camada que reveste os neurônios, chamada de banha de mielina.

O resultado desse ataque é que há danos, tanto parciais como permanentes, em funções neurais. Causando falhas de comunicação entre o cérebro e todo o corpo, que traz graves consequências físicas.

Esclerose múltipla: como surge?

As pessoas que sofrem com a esclerose múltipla passam por um processo de redução da produção de mielina, substância responsável pelo transporte dos impulsos nervosos nos neurônios.

Com esse fenômeno, as fibras nervosas ficam enfraquecidas, chegando a inflamarem. Por causa do comprometimento da rede de transmissões neurológicas do corpo humano, a coordenação motora vai ficando cada vez mais precária.

Ainda não foi descoberta a causa definitiva para a doença da esclerose múltipla e, atualmente, diversos cientistas se empenham para descobrir por que esse problema surge.

Pesquisas sugerem que a predisposição genética estaria associada à enfermidade, enquanto outras propõem que problemas de desequilíbrio hormonal seriam os principais fatores causadores da doença.

Quais são os tipos de escleroses múltiplas?

A esclerose múltipla se subdivide em quatro tipos, sendo que cada um se manifesta de uma determinada forma, mas sempre com o problema neurológico como pano de fundo.

Esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR)

É o tipo mais comum dessa doença, atingindo mais de 80% das pessoas que sofrem com o mal. Esse contratempo se caracteriza por ser recorrente durante os primeiros anos da descoberta da doença — pelo menos uma década.

Também, traz crises que se estendem nesse período, com sintomas leves e bem graves. Contudo, a doença tem remissão depois de alguns anos e não deixa sequelas.

Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP)

As crises demoram a acontecer e a doença tem uma lenta progressão, mas, ainda assim, a cada surto ela deixa sequelas permanentes no organismo.

Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP)

Esse tipo de esclerose múltipla acontece durante a vida toda e conforme as crises ocorrem, há a piora da saúde. Ou seja, sempre que uma recaída acontece, sequelas ficam no organismo, prejudicando desde os movimentos mais simples do corpo.

Esclerose múltipla progressiva com surtos (EMPS)

Também conhecida como esclerose múltipla progressiva-recorrente (EMPR), acomete cerca de 5% das pessoas com EM no mundo, sendo o tipo mais raro.

Nesse quadro da doença, há a rápida degradação da saúde neurológica da pessoa, com mais surtos e em menores intervalos de tempo entre cada. Como esse tipo da doença é mais grave, ela deixa sequelas permanentes em um prazo curto, aumentando o risco de óbito cedo.

Quais são os sintomas da esclerose múltipla?

Por ser uma doença que afeta diretamente o sistema nervoso central, os sintomas da esclerose múltipla são diversos e se manifestam pelo corpo inteiro. Eles também variam de acordo com a pessoa e o estágio da evolução da doença. A idade em que os primeiros sinais aparecem varia entre 20 e 40 anos.

Veja os primeiros sintomas da esclerose múltipla:

  • fadiga;
  • formigamento nos membros;
  • alta sensibilidade ao toque;
  • problemas de equilíbrio;
  • visão turva.

Veja os sintomas mais graves da esclerose múltipla:

  • espasmos musculares;
  • dores crônicas;
  • problemas de cognição;
  • dificuldade para andar, falar e até comer;
  • depressão;
  • a osteoporose;
  • perda da visão e da voz.

Quais são os fatores de risco da doença?

Veja os principais fatores de risco para a esclerose múltipla:

  • pouca exposição ao sol, levando o corpo a ter deficiência de vitamina D;
  • tabagismo;
  • infecções por vírus da herpes ou retrovírus — HIV é um exemplo deste tipo;
  • expor-se a produtos químicos com frequência;
  • ter entre 20 e 40 anos;
  • sexo feminino — mulheres têm mais risco de ter a EM;
  • hereditariedade — familiares com a doença;
  • ter doenças autoimunes como a Aids, problemas na tireoide e diabetes tipo 1.

Qual é o tratamento para esclerose múltipla?

Após o diagnóstico, que envolve identificação de lesões no sistema nervoso central e ressonância magnética do crânio e da coluna, o paciente já pode iniciar o tratamento da esclerose múltipla.

Apesar de ainda não ter cura, as pessoas que sofrem com essa doença podem reduzir o efeito dos sintomas e levar suas vidas com mais qualidade e bem-estar.

O tratamento para esclerose múltipla mais adequado envolve o uso de medicamentos, que variam de acordo com a finalidade do tratamento.

Os imunomoduladores diminuem o processo inflamatório das fibras nervosas e os imunossupressores reduzem a atividade do sistema imunológico. Outros remédios, como os corticoides e os interferons — um grupo de proteínas — também são usados.

Tratamentos secundários são aplicados, com o objetivo de melhorar o bem-estar dos pacientes. A fisioterapia para reduzir os danos causados no sistema motor, e o acompanhamento psiquiátrico são exemplos.

Com essas terapias, a pessoa que sofre com a esclerose múltipla é capaz de mitigar um pouco dos efeitos da doença e melhorar sua qualidade de vida.

Caso sinta algum desses sintomas, procure um especialista e obtenha o diagnóstico apropriado. Na AME, serviço da Pague Menos especializado em medicações especiais, você encontra orientações adequadas para tratar de problemas crônicos, como a EM.

Conheça os serviços da AME e veja como conquistar mais qualidade de vida frente a doenças!