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Doenças autoimunes: tomar ou não a vacina contra COVID-19?

Pessoas com doenças autoimunes podem se enquadrar no grupo de risco da Covid-19. Por isso, a aderência – ou não - da vacina deve ser discutida.


Atualizado em:

Tempo estimado: 3 min

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Doenças autoimunes: tomar ou não a vacina contra COVID-19?

Por: Ladinne Campi

Nos últimos meses, muito se tem falado sobre a indicação das vacinas contra a Covid-19. Embora diversas questões tenham sido esclarecidas, uma dúvida frequente é se pessoas que sofrem com doenças autoimunes podem receber as doses das vacinas.

DOENÇAS AUTOIMUNES

Em primeiro lugar, é preciso entender que doenças como lúpus, artrite reumatoide, vitiligo, psoríase, doença de Crohn, doença celíaca, tireoidite de Hashimoto, síndrome de Sjogren, anemia hemolítica, diabetes tipo 1 e esclerose múltipla têm em comum a destruição de células saudáveis pelo sistema imune, que funciona de forma inapropriada.

De acordo com o Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes (NEDAI), essas doenças são mais frequentes no público feminino e estão entre as 10 principais causas de morte em mulheres antes dos 65 anos, uma vez que podem atacar o sistema nervoso, central, coração, pulmões e/ou vasos sanguíneos.

A insegurança relacionada a vacina é legítima: uma vez que o imunizante estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos, o que esperar, então, de um sistema imune parcialmente comprometido?

VACINA

A vacinação é a forma mais eficaz de combater a pandemia da Covid-19. No caso das opções ofertadas, sabe-se que não são feitas com componentes vivos atenuados. Isso significa que, diferente de vacinas como tríplice viral e BCG, que contam com componentes enfraquecidos, não há chances de manifestação das doenças que as mesmas previnem – um ponto extremamente positivo.

Sabemos que as evidências relacionadas a eficácia da vacina contra a Covid-19 em pessoas com doenças autoimunes ainda estão em processo de avaliação quanto a eficácia e segurança. De toda forma, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) divulgou um documento cuja orientação principal envolve a personalização deste direcionamento.

Portanto, a decisão da vacinação deve ser debatida entre médicos e pacientes, avaliando outras questões, como estabilidade da comorbidade, faixa etária e possíveis doenças associadas.

Caso a conduta envolva a aderência do imunizante, é importante lembrar que os pacientes devem se manter atentos sobre datas e prazos para o recebimento das duas doses, de acordo com cada sítio do país.

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Fonte: Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes (NEDAI), Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)

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