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Conheça os principais tipos de anemia e suas características

Conheça os tipos de anemia e saiba quais são suas características, sintomas e possíveis tratamentos!


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Tempo estimado: 8 min

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Conheça os principais tipos de anemia e suas características

Você sabe quais são os principais tipos de anemia? Essa doença é caracterizada por disfunções no sangue e pode se manifestar de diferentes formas e com graus variados. Além disso, pode estar associada ainda a outras patologias.

Este conteúdo visa trazer explicações a respeito das variedades de anemia, como elas funcionam, quais são seus sintomas e como elas podem ser tratadas. Continue a leitura e confira!

O que é anemia?

A anemia é uma condição em que a hemoglobina presente no sangue, responsável por sua coloração avermelhada e pelo transporte do oxigênio aos tecidos, fica em um nível abaixo do normal, em função da deficiência de um ou mais nutrientes — como ferro e vitamina B12 —, de fatores genéticos ou de outras patologias.

As causas desse déficit podem ser diversas, por exemplo, a má alimentação, o uso de alguns medicamentos e as hemorragias. A principal consequência é a falta de oxigenação de tecidos e órgãos do corpo, que pode causar inúmeros sintomas, como a fadiga.

Na maioria dos casos, com um diagnóstico rápido, é possível controlar a doença por meio de tratamentos.

A anemia ocorre devido à insuficiência de nutrientes no organismo, por questões genéticas ou outras doenças.

Quais os tipos de anemia?

A condição é classificada de diferentes formas, conforme o modo em que ocorre, suas características ou processo do organismo afetado pela carência de nutrientes. Veja a seguir os principais tipos de anemia!

Anemia ferropriva

Essa anemia é a mais comum e faz parte da categoria das microcíticas, tipo no qual os eritrócitos, também chamados de hemácias e de glóbulos vermelhos, contam com tamanho menor do que o comum.

Ela é causada pela deficiência de ferro, nutriente essencial ao bom funcionamento do organismo devido às funções na produção dos eritrócitos e no translado do oxigênio até as células.

Normalmente, ocorre por causa da deficiência nutricional, pelo baixo consumo de alimentos ricos em ferro, mas também pode ser provocada por dificuldades na absorção do nutriente, hemorragias, parasitoses, gestação, parto ou amamentação.

Algumas boas fontes de ferro que podem ser incluídas nas refeições para evitar a anemia ferropriva são carnes; ovos; vegetais folhosos verde-escuros, como o espinafre; cerais; sementes e leguminosas, como o feijão.

Os principais sintomas são palidez, cansaço, tonturas, sonolência, fraqueza, apatia, falta de apetite, queda de cabelo e unhas quebradiças. O diagnóstico pode ser dado por um médico, após a avaliação clínica e de exames, como o hemograma.

A apatia é um dos sintomas de anemia ferropriva.

O tratamento depende das causas da anemia ferropriva, mas frequentemente envolve a inclusão de alimentos com ferro nas refeições e suplementação do nutriente.

Anemia falciforme

A anemia falciforme é classificada como normocítica, tipo em que as hemácias apresentam tamanho considerado regular. A alteração ocorre no formato dos glóbulos vermelhos, que não têm a forma arredondada convencional e assumem um aspecto parecido com uma foice.

Em consequência, as hemácias não contam com a maleabilidade que costumam apresentar, prejudicando o fluxo sanguíneo e afetando a oxigenação dos tecidos e órgãos. Essa anemia é causada por uma mutação genética e é hereditária.

Entre seus principais sintomas, estão as crises de dor em partes variadas do corpo, que podem ser leves ou muito intensas; a palidez; a sensação de fadiga e a tendência a infecções. O teste do pezinho em bebês é capaz de diagnosticá-la e é muito importante, já que o acompanhamento da doença deve ser iniciado o quanto antes.

O tratamento de forma geral envolve a administração de medicamentos e a transfusão de sangue. Em alguns casos, pode ser cogitada a possibilidade da realização de transplante de medula óssea.

A anemia falciforme tem como principal característica a alteração no formato das hemácias.

Talassemia

A talassemia, também conhecida como anemia do Mediterrâneo, é outra anemia microcítica. A condição é hereditária, causada por alterações genéticas, e pode provocar a diminuição da produção das cadeias alfa ou beta, que formam a hemoglobina.

Por isso, a talassemia pode ser dividida em dois tipos: alfa e beta. A beta é a mais comum e pode se manifestar de três formas: talassemia minor, talassemia intermediária e talassemia major.

A forma minor não é considerada uma patologia, apenas um traço genético, e na maioria das vezes passa despercebida, por não produzir sintomas. Já a intermediária pode se manifestar de tanto de modo leve como grave, por isso demanda acompanhamento médico. A major, por sua vez, é a mais preocupante, e pode gerar problemas como atrasos no crescimento e aumento do baço.

Os principais sintomas da talassemia são cansaço, fraqueza, palidez, icterícia, alterações no baço, distúrbios no crescimento, problemas nos ossos e abdome desenvolvido. O diagnóstico considera o histórico étnico e hereditário do paciente, além de ter base em exames laboratoriais para verificar a tipologia da condição.

Os olhos amarelados são um tipo de manifestação da icterícia, sintoma da talassemia.

Os tratamentos das formas intermediária e major devem ser indicados por médicos hematologistas e variam de acordo com cada caso. Normalmente, eles envolvem transfusões de sangue e a administração de medicamentos.

Anemia hemolítica autoimune

Essa também é uma anemia normocítica, além de ser uma doença autoimune. A anemia hemolítica se caracteriza pela produção de alguns anticorpos pelo organismo que atacam e destroem os glóbulos vermelhos.

A patologia não tem causa determinada, mas pode estar associada a infecções, uso de alguns medicamentos, desequilíbrios do sistema imunológico e outras doenças, como o câncer. Ela pode ser de vários tipos, sendo o principal deles o mediado por autoanticorpos quentes.

Entre os sintomas da doença, destacam-se a palidez, a indisposição, a fadiga, a fraqueza, a queda de cabelo, a icterícia e as dores de cabeça. O diagnóstico se dá após a avaliação de uma série de exames, como os testes imunohematológicos.

O tratamento depende do tipo de anemia hemolítica autoimune e pode abranger desde o uso de corticoides e medicamentos imunossupressores até as transfusões de sangue.

As transfusões podem ser necessárias no tratamento da anemia hemolítica.

Anemia de Fanconi

A anemia de Fanconi é do tipo macrocítica, isto é, as hemácias apresentam um tamanho maior do que o normal. A condição é rara, hereditária e ocorre por conta de modificações genéticas. Ela causa a falência progressiva da medula óssea e pode afetar todo o organismo.

O surgimento transcorre na infância e seus sinais podem ser observados, geralmente, logo após o nascimento. São eles: anormalidade nos braços, dedos e/ou esqueleto; cabeça e olhos pequenos; dificuldades gastrointestinais; descoloração ou manchas na pele.

Os indivíduos acometidos pela anemia de Fanconi têm mais propensão ao desenvolvimento de leucemia mieloide aguda e cânceres, por isso, é tão importante o acompanhamento médico da condição. Os recursos utilizados no tratamento geralmente são transfusões de sangue e transplante de medula óssea.

Anemia perniciosa

Essa anemia é do tipo macrocítica e é determinada pela deficiência de vitamina B12. Na doença, há a ausência do fator intrínseco, proteína necessária para a absorção do nutriente pelo organismo. Por conta disso, o corpo deixa de conseguir assimilar a quantidade necessária da vitamina, o que atrapalha, consequentemente, a produção de glóbulos vermelhos.

A patologia é rara e pode ser ocasionada pela ocorrência de outras enfermidades, como a gastrite e a diabetes, aspectos hereditários, além da cirurgia bariátrica. Sua ocorrência é mais comum em adultos.

Os sintomas da doença são provenientes da carência de vitamina B12. Entre eles, destacam-se a perda de peso, a diminuição do apetite, a fadiga, o inchaço e as alterações na textura da língua, a fraqueza e a diarreia.

A falta de apetite pode ser um dos sinais da deficiência de vitamina B12.

O diagnóstico e o tratamento da anemia perniciosa devem ser indicados por um médico. Normalmente, os recursos empenhados são a suplementação do nutriente e o ajuste da dieta do paciente, incluindo alimentos ricos na vitamina.

Anemia aplástica

Esse é um tipo grave e raro de anemia normocítica. Os indivíduos com a doença deixam de produzir a quantidade necessária de novas células sanguíneas — hemácias, plaquetas e glóbulos brancos —, por conta de disfunções na medula óssea.

A patologia pode ser congênita ou, então, ser desencadeada por fatores como o uso de alguns medicamentos, exposição à radioterapia e/ou à quimioterapia, infecções e cânceres. Seus sintomas envolvem palidez, recorrência de infecções, manchas vermelhas ou roxas na pele e sangramentos.

O diagnóstico é realizado com base na avaliação clínica e em exames laboratoriais. Também pode ser necessária a biópsia da medula óssea. Já o tratamento pode incluir o uso de medicamentos, transfusões sanguíneas e transplante de medula.

Importância do diagnóstico

Como dito anteriormente, a maioria dos casos de anemia apresenta bons resultados com o tratamento adequado, por isso, obter diagnóstico correto e o quanto antes é tão importante. Assim, o médico pode avaliar a gravidade do quadro e verificar quais podem ser os recursos mais efetivos para a cura.

A anemia é uma doença que causa grande preocupação, mas possui tratamento e quase sempre pode ser curada. Se atentar à ingestão dos nutrientes essenciais ao organismo, como ferro e vitamina B12, é um bom jeito de evitá-la.

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