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A relação entre saúde bucal e doenças sistêmicas

Um quadro inflamatório bucal pode ser protagonista de uma série de complicações para a saúde.


Atualizado em:

Tempo estimado: 4 min

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A relação entre saúde bucal e doenças sistêmicas

Por: Ladinne Campi

Prejuízos na saúde bucal vão além do mau hálito e da estética. Doenças na boca tem relação direta com patologias no organismo, como doenças neurodegenerativas e diabetes mellitus.

Nem todos sabem, mas os cuidados com a cavidade oral vão muito além das temidas cáries e dos . Cuidar da higiene bucal é um hábito capaz de prevenir doenças sistêmicas que podem levar à morte.

MAS AFINAL, O QUE SÃO DOENÇAS SISTÊMICAS?

Uma não acomete uma única parte do corpo. Ela impacta uma série de órgãos e tecidos, provocando um transtorno significativo no bem-estar do indivíduo.

A periodontite, doença inflamatória que acomete os tecidos de sustentação dos envolve disbiose microbiana e resposta imunológica. Sua gravidade é classificada em uma escala de l a lV e a velocidade de progressão de A a C. Além disso, a doença capaz de destruir o aparelho de suporte dentário é considerada a sexta doença crônica mais comum no mundo.

A severidade da doença periodontal também tem relação com , fatores hormonais, gestação e . Evidências científicas apontam, ainda, uma conexão entre processos inflamatórios periféricos e doenças neurodegenerativas. Em outras palavras, isso significa que há um aumento da inflamação no sistema nervoso central, favorecendo a demência da .

Mas não para por aí. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes, a periodontite também está associada à uma das maiores causas de complicação do . Os dados confirmam: portadores do tipo 2 têm o dobro de chances de desenvolver doença periodontal e cerca de 95% desta população apresenta, de fato, o problema bucal.

A influência direta das doenças da boca na relação com as patologias do nosso organismo é comprovada, já que a cavidade bucal pode ser uma porta de entrada para patologias que vão além de cáries e gengivite, como e infecções cardíacas provenientes de bactérias bucais.

Porém, faz-se necessário destacar que o risco depende, ainda, de outros fatores associados, dentre eles, a herança genética. Isso significa que através da qualidade de vida é possível prevenir problemas de saúde em geral.

Manter uma , praticar exercícios físicos, dormir bem, fazer uma boa gestão do estresse e cuidar da saúde familiar e social diminui os riscos em questão. A relação entre periodontite e doenças sistêmicas deve ser encarada em conjunto com os demais profissionais da saúde afim de conter as desordens orgânicas.

Além disso, é imprescindível incentivar os cuidados com a saúde bucal desde os primeiros meses de vida. Uma boa higiene oral depende de três passos simples:

· Escovar os dentes após as refeições. De acordo com a Academia Americana de Periodontia, o maior vilão da gengiva inflamada é a placa bacteriana;

· Passar o antes de dormir;

· Usar um enxaguante bucal antimicrobiano;

A consulta com um cirurgião-dentista deve ser regular afim de realizar limpezas profissionais no consultório. O especialista poderá indicar a frequência do procedimento, bem como detectar problemas em seu estágio inicial, como uma possível gengivite.

Caso ocorra o diagnóstico de periodontite, dá-se início ao tratamento. Após a avaliação do estado das gengivas e análise de radiografias que medem a perda óssea, são receitados medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos, além de bochechos com produtos específicos.

Casos graves exigem uma cirurgia de pequeno porte para higienizar as áreas críticas afetadas. Infelizmente, esses procedimentos não são capazes de reconstruir os tecidos degenerados, mas garantem o controle do avanço da doença.

Por isso, a melhor maneira de livrar-se da periodontite é focar na prevenção. Hábitos simples, mas frequentes, são capazes de evitar doenças bucais e sistêmicas, garantindo uma vida repleta de saúde e muitos sorrisos.